Narrador
Tae não ficou horrorizado com o pedido dela. Na verdade, aquiesceu obedientemente, como um funcionário que aceita abrir mão de suas férias com os filhos.
Trouxe Diana para perto pela mão até que o tronco dela se uniu ao seu delicadamente. Depois, puxou-a ainda mais para si tocando gentilmente suas costas. E uniram seus lábios. Ela sentiu a língua dele percorrendo um caminho delicioso em sua boca, por um segundo sentiu como se estivessem na mesma sintonia. Diana abriu os olhos, e viu que ele estava entregue, de olhos fechados e expressão suave.
O beijo cessou deixando saudades no mesmo instante, pois a boca dele era macia e tinha um lindo sinalzinho no lábio superior que ela aproveitou para passar a língua quando estavam em contato.<
Narração Diana— Diana! — Tae a viu caída atrás dele, ela estava numa penumbra entre consciência e inconsciência, portanto ele levantou a cabeça dela e viu que tinha apenas um fio de sangue escorrendo dos lábios. — Viu o que você fez? — Tae gritou para Shimin. — Se tivesse me deixado bater nele, isso não teria acontecido!Shimin segurou Soobin e o impediu de tentar reparar a besteira que fez. Afastou-o de perto deles e o controlou para que não se aproximasse.— Já deu disso, vá para outro canto da festa! — Disse Shimin, pacientemente.— Isso é injusto! — Soobin choramingava, culpado. — Eu só estava conversando com ela.<
NarradorTae permaneceu cabisbaixo, açoitado pela chuva, depois que Diana se foi. Ele ficou olhando para o gramado, perdido em seus pensamentos, atormentado por palavras engasgadas, pela confusão em seus sentimentos. Ele só voltou a perceber a situação ao redor quando Shimin parou o carro no ponto de ônibus, poucos metros adiante. Ele buzinou para que Tae o percebesse e entrasse.— Seu plano era entrar na piscina? — Perguntou Shimin ao ver o irmão entrando e molhando seu banco e tudo mais que ele encostasse.— Vai cagar. — Tae murmurou. O que mais surpreendia Shimin era que conseguiam conversar em português com cada vez mais frequência.— Deu certo com a líder de torcida?
NarradorEla desligou. Foi doloroso, pois era uma visita que Diana mandava embora na porta. Dizem que dá azar, mas ela preferia pagar para ver. Não estava interessada no rapaz, por mais que tivesse dito a Tae que quisesse conhecer outras pessoas. Algo ainda a bloqueava.Na manhã seguinte, tudo aconteceu normalmente.Diana estava ignorando as situações eróticas que vinha vivendo com Tae ultimamente. Eles tinham que fazer coisas que gostavam e que detestavam, e isso incluía bancar os namoradinhos, mesmo quando estavam cheios de dúvidas e anseios em relação ao outro. Tinham que fingir que nada aconteceu enquanto estavam morrendo de desejo um pelo outro. Tinham que andar de mãos dadas ainda que quisessem se beijar, nus e desesperados.
Narração DianaNão acredito ainda que Tae disse que me odeia. É completamente surreal.Não me arrependi de nada do que falei.Ele é tão controlador, tão absurdamente sedutor que sempre escapa ileso dos absurdos que faz.Quem eu quero enganar?Eu me arrependi de tudo que falei.Tae poderia me magoar, aquela era a natureza dele. Mas, ferir as pessoas não era da minha natureza. Eu fiquei péssima.Quando cheguei ao meu apartamento, depois daquela situação no quarto de Tae, Mari me chamou para comer um miojo que ela fez, mas eu não quis. Fui me deitar na cama
Narrador— Eu estou sendo um bom namorado. — Disse Tae, a uns 5 passos de distância. — Diferente de você, que está flertando com meu primo!— Publicamente, eu estou respeitando a imagem desta farsa! — Disse Diana, esquecendo-se que ainda estava no chão, de joelhos. — É o bastante, engula esse orgulho ferido e me leve para casa!— Não está respeitando nada! Você dá mais atenção a ele do que a mim, Diana! Está flertando com ele descaradamente!— Você está exigindo algo além da sua alçada, Kim Tae. — Diana falou numa frieza louvável.Ele ficou horrorizado de novo. Ela es
NarradorDiana virou-se para olhar no rosto dele, estava muito perto, apoiado ao seu ombro, e ele não retrocedeu, sustentou o olhar firmemente. Ela demorou a entender.— O que disse? — Ela perguntou, desanuviando qualquer pensamento sobre o princípio de Arquimedes ou qualquer loucura da física que ela tivesse que estudar. Ela queria agora prestar atenção total ao que ele dizia.O rosto dele estava tão perto. Tão inocente. Tão bonito.— Nada, esqueça. — Ele falou, se afastando e se levantando. — Amanhã estudaremos mais, eu... Eu quero dormir.Diana olhou o material na sua frente, já estava tudo tão bem separado e organizad
Narração DianaComeçamos aquele jogo bizarro.— Eu começo. — Falei. — Por que mentiu sobre o verdadeiro motivo da morte de Sarang?— Não menti, eu realmente achei que ele tinha causado a morte dela. Na verdade, ainda não sei o verdadeiro motivo, mas não quero gastar uma pergunta com isso. — Aceitei a resposta de Soobin. — Agora, eu pergunto. Já me olhou de uma forma diferente?Eu bebi um gole grande. E pedi mais uma bebida, a noite ia ser longa. Ele adorou ver a minha reação.— Tae se dá bem com os pais? — Perguntei.— Jeon é um verme. Vai ver Tae apren
NarradorDiana ligou para Tae enquanto ele ainda voltava do ginásio.— Tae! Que bom que atendeu! Onde está? Eu apertei a campainha e você não atendeu.— Eu estou no meio da rua, dirigindo. — Ele respondeu com frieza.— Eu ligo depois.Ele desligou. Teve que parar no acostamento para atender a ligação dela e agora voltava à estrada.3 minutos depois, ela ligou de novo. Tae demorou um pouco até achar um jeito de parar para atender, mas conseguiu na terceira vez que ela ligou.