Narração Diana
Não acredito ainda que Tae disse que me odeia. É completamente surreal.
Não me arrependi de nada do que falei.
Ele é tão controlador, tão absurdamente sedutor que sempre escapa ileso dos absurdos que faz.
Quem eu quero enganar?
Eu me arrependi de tudo que falei.
Tae poderia me magoar, aquela era a natureza dele. Mas, ferir as pessoas não era da minha natureza. Eu fiquei péssima.
Quando cheguei ao meu apartamento, depois daquela situação no quarto de Tae, Mari me chamou para comer um miojo que ela fez, mas eu não quis. Fui me deitar na cama
Narrador— Eu estou sendo um bom namorado. — Disse Tae, a uns 5 passos de distância. — Diferente de você, que está flertando com meu primo!— Publicamente, eu estou respeitando a imagem desta farsa! — Disse Diana, esquecendo-se que ainda estava no chão, de joelhos. — É o bastante, engula esse orgulho ferido e me leve para casa!— Não está respeitando nada! Você dá mais atenção a ele do que a mim, Diana! Está flertando com ele descaradamente!— Você está exigindo algo além da sua alçada, Kim Tae. — Diana falou numa frieza louvável.Ele ficou horrorizado de novo. Ela es
NarradorDiana virou-se para olhar no rosto dele, estava muito perto, apoiado ao seu ombro, e ele não retrocedeu, sustentou o olhar firmemente. Ela demorou a entender.— O que disse? — Ela perguntou, desanuviando qualquer pensamento sobre o princípio de Arquimedes ou qualquer loucura da física que ela tivesse que estudar. Ela queria agora prestar atenção total ao que ele dizia.O rosto dele estava tão perto. Tão inocente. Tão bonito.— Nada, esqueça. — Ele falou, se afastando e se levantando. — Amanhã estudaremos mais, eu... Eu quero dormir.Diana olhou o material na sua frente, já estava tudo tão bem separado e organizad
Narração DianaComeçamos aquele jogo bizarro.— Eu começo. — Falei. — Por que mentiu sobre o verdadeiro motivo da morte de Sarang?— Não menti, eu realmente achei que ele tinha causado a morte dela. Na verdade, ainda não sei o verdadeiro motivo, mas não quero gastar uma pergunta com isso. — Aceitei a resposta de Soobin. — Agora, eu pergunto. Já me olhou de uma forma diferente?Eu bebi um gole grande. E pedi mais uma bebida, a noite ia ser longa. Ele adorou ver a minha reação.— Tae se dá bem com os pais? — Perguntei.— Jeon é um verme. Vai ver Tae apren
NarradorDiana ligou para Tae enquanto ele ainda voltava do ginásio.— Tae! Que bom que atendeu! Onde está? Eu apertei a campainha e você não atendeu.— Eu estou no meio da rua, dirigindo. — Ele respondeu com frieza.— Eu ligo depois.Ele desligou. Teve que parar no acostamento para atender a ligação dela e agora voltava à estrada.3 minutos depois, ela ligou de novo. Tae demorou um pouco até achar um jeito de parar para atender, mas conseguiu na terceira vez que ela ligou.
Narrador— Saia de perto dele! — Diana bradou e continuou puxando o cabelos de Hannah, que se debatia, tentando entender o que aconteceu. No chão, ela soltou um grito de dor e desespero, enfurecida por estar sendo arrastada sem conseguir recuperar o controle de si. Diana estava encolerizada, acalorada, pelo momento e por ter visto a garota se aproveitando de um bêbado. Com toda a sua fúria, Diana bateu a cabeça da morena contra o chão, provocando um estampido seco. — Isso é pelo meu irmão! — Em seguida, deu um murro no rosto dela. — E isso é pelo meu namorado!Shimin intercedeu tirando Diana de cima da garota antes que ela cometesse um crime. Diana sentiu as mãos dele em seus braços, puxando-a, e conseguiu respirar com mais calma, então saiu de cima de Hannah e cor
NarradorDepois de sair do hospital, Tae deixou Shimin na casa de Pedro e foi para casa fumar seus cigarros e ouvir músicas tristes. Shimin voltou depois, triste por ter terminado com Pedro novamente, mas achou fofo ouvir seu irmão arriscando no espanhol, e perguntou:— O que é isso que está cantando?Tae simplesmente apontou os fones, mostrando que não estava ouvindo o que o irmão dizia e nem iria se esforçar para ouvir.Shimin sentiu a barriga roncar. Pedro insistia que Shimin tinha questões não resolvidas com Soobin e não queria voltar. Não ofereceu nem uma água para Shimin, que agora sentia uma fome absurda.Ele preparou arroz temperado para
NarradorTae acordou às 5h da manhã lembrando daquela conversa absurda.Ele expôs seus sentimentos. Somente os mais urgentes.E ela fez pouco caso.A verdade é que Tae estava se sentindo muito carente, principalmente depois que Diana o protegeu naquela festa. Ele precisava desesperadamente e carinho, e aceitava os míseros beijos que ela lhe dava no rosto quando tinha vontade. Era o máximo que ela fazia para demonstrar alguma coisa.Mais um dia que ele acordava perguntando se aquele acordo valia a pena.Ele ficou tanto tempo pensando que só se levantou às 6:30. Aquela rotina terrivelmente desbalanceada não podia lhe fazer bem de
Narração DianaEu não me arrependi de ter dito nenhuma daquelas palavras, pois era o que eu estava sentindo. Mas, eu não consegui lidar com a expressão que Tae fez em seguida. Ele ficou paralisado, com os olhos arregalados e imbuídos de dor. Ele ficou muito triste. Seus olhos ficaram vermelhos na hora, e antes que ele falasse qualquer outra coisa, eu afastei as mãos dele de mim, e completei:— Amanhã você vai me buscar para mais um dia normal de falsidades? Mais um dia insosso e sem graça, mais um dia em que mentimos para todos, menos para nós mesmos. Mais um dia em vão nessa droga de vida. Estou jogando a minha vida no lixo com você!Tae ergueu a mão para secar as lágrimas que eu mesma derramei sem perceber, em vez