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Gustavo Juro que eu tive que fazer um esforço para não rir da mensagem da mãe dela. Qual é? Não foi comigo, então é divertido ver ela tendo que lidar com a mãe maluca um pouco. Minha mãe esta sim, mega interessada nesse falso namoro e já perdi as contas de quantas desculpas malucas eu inventei para dizer que Mariana não poderia falar com ela no telefone no momento. Eu não duvido que ela já esteja secretamente escolhendo um vestido para o casamento. Vi Mariana saindo da mesa quase batendo o pé de tão irritada. O rosto fechado e olhando furiosamente para o celular que ela parecia querer esmagar entre os dedos. — Isso foi divertido! — Felipe comentou animado. — Mal posso esperar para saber o que vocês vão inventar no Natal. — Ele comentou animado. — Ela parece furiosa! — Comentei apontando Mariana, que estava do outro lado do restaurante, falando furiosa ao telefone. — Você poderia ajudar, Gustavo. — Rafael sugeriu e vi uma pitada de malicia em seus olhos e não quis nem perguntar
As férias de verão haviam finalmente chegado e logo eles estariam começando o terceiro e último ano do ensino médio. Mariana estava animada para os próximos dois meses e para celebrar eles iriam ao cinema. Sofia haviam insistido que eles deveriam sair para celebrar o fim das aulas e quando ela mencionou a palavra "cinema", Felipe já começou a olhar quais filmes estavam em cartaz. Gustavo sorriu para ela naquele momento, o mesmo sorriso que fazia o coração de Mariana bater mais rápido e naquele pequeno instante ela tinha certeza de que Gustavo sentia o mesmo que ela, mas durava tão pouco e ele nunca disse nada que pudesse dar esperanças a ela. — Romance! — Sofia pediu incisiva novamente. — Vimos romance da última vez. Quero algo de super-herói. — Felipe comentou apontando para um dos cartazes. Enquanto Sofia e Felipe discutiam animadamente sobre qual filme deveriam assistir, Gustavo se aproximou de Mariana, um brilho travesso nos olhos. — Qual é a sua opinião, Lima? 'Garota Exempl
Mariana Depois de tudo, a noite até que foi agradável na churrascaria. Felipe ainda continua a mesma figura de sempre o que me fez rir bastante. Rafael apesar de o conhecer tão pouco, já adoro. Muito simpático. Mas Gustavo Martins ainda era uma incógnita para mim. Ele ainda me lembra muito o velho Gustavo, meu melhor amigo. Eu não consigo olhar para ele não me lembrar de tudo que passamos juntos, de rir, dele me fazer rir. Ele ainda parece ser a mesma pessoa, talvez só mais amargurada e quebrado. Definitivamente sem um pingo de dinheiro. As duas últimas semanas foram longas e corridas. Estou em um projeto enorme para promover alguns bancos e temos que fechar o marketing em todos os meios de comunicação e achar a agência certa para fazer o comercial tem tomado bastante do meu tempo. Respirei fundo olhando para o vazio do meu quarto, que é um santuário de serenidade e elegância, refletindo meu gosto refinado e minha posição social confortável. As paredes são pintadas em tons suaves
Gustavo Ainda me pergunto quando a parte do CEO dos filmes e livros vão chegar! Acho que fui enganado! Adoro meu trabalho, amo mesmo o que faço, mas trabalhar sete dias por semana por anos está acabando comigo. Só trabalho mais e mais e dinheiro que é bom não entra. — Você precisa relaxar um pouco, Gustavo! — Felipe comentou comigo em um sábado de noite que estávamos em casa comendo pizza e jogando vídeo games depois de trabalhar o dia inteiro. — Sair mais, beijar na boca, paquerar umas mulheres por aí. — Ele comentou antes de morder um pedaço enorme da pizza de calabresa. — Eu não estou dando conta nem de mim, quem dirá de uma mulher. — Brinquei e ele riu. — Então saia com homens. — Brincou me fazendo revirar os olhos e soltar uma risada enquanto pegava um pedaço de pizza. — Ah, Felipe, sempre com essas ideias mirabolantes. Mas olha, se eu for sair com homens, talvez eu escolhesse alguém como Rafael. — Brinquei o observando. Eu tenho certeza de que tem alguma coisa rolando entr
Mariana Eu consegui! Fiz a maluquice da Sofia e chamei Gustavo Martins, meu melhor amigo da adolescência para ser meu falso namorado no casamento do Leonardo. Isso tem tudo para dar errado! Dei meu celular para que ele visse a minha humilhação! Minha mãe tinha escolhido um garotinho para ser meu encontro, mesmo eu afirmando que estava namorando. Felipe e Rafael praticamente se jogaram em cima dele para ver a tela. O primeiro som foi a risada de Felipe que encheu a sala e eu revirei os olhos. — Sua mãe te arrumou um encontro com ele? — Ele perguntou rindo e eu bufei irritada e escutei um risinho abafado de Sofia. — Ele é educado e bonzinho, nas palavras dela. — Sofia respondeu por mim. — Ele não deve estar na faculdade ainda e morando com os pais. — Rafael comentou e eu tentei não demonstrar a minha frustração. — Ah, então ele é o tipo de cara que ajuda a avó a atravessar a rua e recicla o lixo? — Felipe continuou, com um sorriso malicioso. — Com certeza, deve até levar flores
Gustavo Foi estranho entrar no quarto dela depois de tantos anos. Tantas lembranças inundaram minha mente assim que pus os pés ali. Na adolescência, esse quarto era nosso refúgio, onde compartilhamos risos, segredos e até algumas brigas. Depois do nosso desentendimento, nunca mais pisei nesse lugar, e agora, ao retornar, percebo que pouca coisa mudou. Os mesmos móveis, os mesmos pôsteres nas paredes, o mesmo aroma familiar. É como se o tempo tivesse congelado ali dentro, preservando nossas memórias e conflitos adolescentes. A sensação de nostalgia misturada com um toque de arrependimento pairava no ar, enquanto eu enfrentava o impacto emocional de estar de volta a esse espaço que um dia chamamos de nosso. Olhei para Mariana ao meu lado no banco de trás do carro da Sofia. Ela olhava para a janela parecendo pensativa. Estava linda! Não diria perfeita, pois tinha um olhar triste e distante, mas linda demais! Beijável demais! Sofia estava certa, não éramos um casal, até quando éram
O sol estava se pondo lentamente no horizonte, tingindo o céu com tons de laranja e rosa enquanto Mariana e Sofia caminhavam animadas pela rua em direção ao estádio. As folhas das árvores balançavam suavemente ao vento, e o clima fresco da primavera as envolvia, acrescentando uma sensação de magia ao ar. — Mal posso acreditar que finalmente vamos ver a Taylor Swift ao vivo! — Exclamou Sofia quase pulando de animação, seus olhos brilhando de empolgação. — Eu sei! É como um sonho se tornando realidade. — Mariana respondeu, com um sorriso radiante no rosto. Taylor Swift era uma parte importante das vidas das duas adolescentes. Suas músicas eram trilha sonora de muitos dos seus momentos mais memoráveis, e agora, finalmente, faltando poucos meses para irem para a faculdade, teriam a chance de vê-la pessoalmente. Enquanto caminhavam, não conseguiam conter a empolgação, falando sem parar sobre quais músicas ela poderia tocar, como seria o palco e quantos fãs estariam presentes. Não demo
Mariana Sofia nos deu um sermão daqueles no carro, sobre como mentimos mal e que tínhamos mais intimidade quando éramos amigos do que agora. E sim! Claro que tínhamos! Éramos amigos! E agora somos o que? Dois adultos que não se suportam tentando fingir serem namorados para tirar as nossas famílias dos nossos pés. — Divirtam-se dormindo de conchinha! — Minha amiga gritou com a janela do carro aberta quando deu partida no carro. Eu ia gritar um palavrão de volta, mas Gustavo Martins me abraçou pelos ombros me fazendo olhar para ele como se ele fosse um aliem. — Sua mãe está olhando da janela! — Ele sussurrou com um sorriso pregado no rosto enquanto acenava para Sofia que se afastava. Preguei um sorriso no rosto e fomos para a casa da minha mãe naquela posição constrangedora com ele me abraçando pelos ombros e os dois sorrindo. Era estranho ter ele tão perto depois de tantos anos! Principalmente quando o que eu mais queria quando adolescente era estar assim com ele. Gustavo não mud