Mikhail Makialov
— Oi bonitão, o que acha de dar uma volta num lugar mais reservado? — uma voz totalmente nojenta, sussura em meu ouvido. A desgraçada se atreveu a encostar em mim, sem a minha permissão, ela vai morrer. — Vamos — falo sem rodeios. Puxo a desgraçada até um dos quarto nos fundo da boate, ela vai pagar por tocar em mim, sem a minha permissão. Quem ela pensa que é? Ela se atreveu a manchar a minha pele com sua presença repugnante. O sexo para mim, não passa só de uma necessidade fisiológica, é algo sobre dois corpos entrando em contacto, não tem nada de emoções nem vontade. Eu nem sequer consigo gozar em alguém, nem sequer consigo olhar alguém de frente, eu prefiro que elas fiquem de costas para mim, porque assim eu não tenho que finger prazer. — Tira a roupa e fica de costas para mim — ordeno sem muita paciência. Parece que a vadia gostou disso, sem protestar. Ela tira as roupas para mim, numa falha tentativa de parecer sexy, ao invés disso, ela parece um gambá bêbado. Ela tira todas as peças fica de quatro na cama. Seu corpo não me causa nenhum tipo de reacção. Meu pau é a única coisa que reage, mesmo não gostando dela e o corpo dela me causando ânsia de vómito, não posso negar que ela é gostosa e talvez me sirva de alguma coisa. — Você não vem bonitão — sua voz enjoativa preenche o quarto. Ela abana a bunda igual a uma cadela, ela continua fazendo movimentos de cadelas no cio, para tentar me convencer de comer ela. Abro o zíper da minha calça, meu pau pula para fora, eu raramente uso a cueca, elas me deixam sufocado e causam um incómodo no meu pau. Abro a embalagem da camisinha e desenrolo ela no meu. — Não faça muito barulho, não gosto de mulheres escandalosas — falo antes de estocar ela de forma nua e crua, não me importando com seu prazer. A desgraçada berra igual a uma jumenta na hora em que meu pau invade ela, não espero ela se acostume com o meu tamanho, estoco seu buraco de forma rápida e crua. Ela grita de prazer e dor, continuo estudando até que me canso dela. — Está na hora de dar adeus querida — Sussurro em seu ouvido. Pego no meu cinto e enforco ela, com todo o prazer, o frenesi de ver seus olhos se revirando, ela buscando por ar e implorando por sua vida, é extremamente atraente, o suficiente para me fazer gozar, meu pau esvazia no mesmo momento em que o ar sai de seus pulmões e ela morre. — Isso é para aprender a nunca mais tocar alguém sem sua permissão — murmura devolvendo meu pau as calças. Retiro o cinto de seu pescoço e saio do quarto. Volto para a pista de dança e não encontro os meu amigos, provavelmente estejam em algum dos quartos. O corpo da vadia provavelmente será descoberto no dia seguinte, eu deixei muito material genético no quarto, mas isso não me importa, eu sou um fantasma, não existem registros sobre mim. Eles provavelmente vão avaliar o meu sémen e ficarão sem uma resposta, como das últimas vezes em que matei outras pessoas. Se eu me considero um assassino em série? Não, eu não sou um assassino em série, só mato se a pessoa me provoca e sou uma pessoa fácil de irritar, é por isso que têm várias pessoas mortas por mim, elas me irritaram só isso. [...] Faz duas semanas que estou trabalhando na sede da Bratva, até agora não encontrei o meu irmão mais velho, ele casou a pouco tempo e faz sentido ele se manter ausente, provavelmente deve estar na lua de mel. Mas acho que hoje, eu vou me encontrar com ele, nós temos uma reunião, para tentar resolver um problema com os japoneses que estão afundando as nossas cargas, essa até que seria uma boa chance para mim, uma óptima chance de me vingar deles, mas a minha vingança não é contra Aleksander, é contra o pai dele e não vejo motivo em fazer mal para ele. Eu vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para ajudar ele, mas no final, eu vou me vingar de Nikolai Petrov. A sala está cheia de soldados, meu irmão entra e todos nós nos levantamos para receber ele, quando ele senta, nós também sentamos. — Pakhan! Temos novidades — alguém corajoso fala para ele, porque o resto está se cagando de medo, ele tem a fama de ser implacável, será que é tão horrível assim? — Prossiga — o Consigliere Ygor, fala no lugar de Aleksander, já não gostei nada dele, ele não me inspira confiança. — Os japoneses afundaram mais dois dos nossos navios — o soldado fala tremendo de medo. Meu irmão se levanta de sua cadeira e dá voltas pela sala, mas não fala absolutamente nada. — Porra! Desgraçados, quem eles pensam que são? — Ygor berra irritado. O berro dele claramente foi puro fingimento, foi só para despistar as pessoas. Antes de entrar na Bratva, eu pesquisei muito sobre eles e sobre o relacionamento que têm com outras máfias, de todas as máfias, a que tem um bom relacionamento com a Bratva é a Yakuza, não é um relacionamento de amizade, mas é o suficiente para não existirem guerras entre eles. — Não foram os japoneses — Aleksander fala com convicção, como se estivesse lendo os meu pensamentos o que me faz pensar que ele suspeita de alguém. Mesmo os dois tendo o relacionamento bom, a Yakuza ainda pode atacar a Bratva, mas eu não acho que estejam sozinhos nessa. — Como pode ter certeza Aleksander, os soldados têm provas disso, eles não podem estar enganados — o idiota do Consigliere fala com convicção. Eu até podia cair na suposta determinação dele, mas a linguagem corporal dele, é o suficiente para me mostrar que ele não crê no que está dizendo e algo me diz que ele está envolvido. — Tanaka não é idiota, ele sabe que não pode me enfrentar, eles não têm poder de fogo o suficiente para me derrubar ou entrar numa guerra comigo — Aleksander fala com convicção. Ele não é burro, muito pelo contrário, ele se mostrou alguém inteligente, ele sabe que coisas assim não são comuns na Yakuza. Os homens na sala parecem meros espectadores, como é que essa Máfia conseguiu ser uma das mas poderosas do mundo, tendo soldados tão incompetentes como esses? Está claro que a Yakuza não está só nessa, eu só preciso falar o que penso e pronto, terei a confiança do meu irmão. — Mas podem estar a receber a ajuda de alguém — falo com calma, como se estivesse preocupado com a minha opinião. Os olhos de Aleksander se voltam para mim, brilhantes e com muita expectativa, ele sabe que eu tenho razão e sabe também que sou valioso para Bratva. Eu supostamente consegui perceber o que ninguém notou, mas diferente deles, eu pesquisei antes de entrar na Bratva. Essa simples frase, pode ser o meu passaporte para o top cinco dos mais confiados pelo Pakhan da Bratva, ou pode ser a minha passagem directa para um túmulo ou quem sabe uma vala comum. Muitos líderes não gostam de serem interrompidos falando e eu interrompi ele, tendo em conta que eu sou um mero soldado da ralé. — Você tem razão — meu irmão parece impressionado comigo e resolve me ouvir — Qual é o seu nome — Ele parece realmente interessado, tanto que quer saber o meu nome. — Mikail senhor — falo sem demostrar nenhum tipo de emoção, isso parece agradar ele ainda mais. — Óptimo, você deixará de ser um simples soldado — ele simplesmente lança a bomba, sem mais nem menos. Os olhos na sala arregalam-se, até eu estou surpreso com essa notícia, ou ele é muito inocente ou ele sabe que sou irmão dele. — Desculpe interromper senhor, mas não acha que ele é muito imaturo? —o desgraçado do Consigliere se intromete. Ele confia muito na posição dele, ao ponto de questionar as decisões do Pakhan, ele é corajoso demais. — Não, eu não acho, estão nesta sala, soldados do mais alto escalão e nenhum conseguiu dar uma resposta boa ao nosso problema, sem contar que todos fizeram o que o inimigo espera de nós — ele fala olhando para cada um de seus soldados. Eles engolem em seco de medo e vergonha. — Compreendo senhor, mas o que ele vai fazer? — o Consigliere já me acha uma ameaça? — Ele será seu aprendiz — o meu irmão fala com um sorriso tão macabro que agora entendo por quê ele é chamado de diabo. — Está certo Pakhan — ele fala irritado, mas precisa engolir seu orgulho. — Obrigada Pakhan — agradeço sem parecer muito emocionado. — Investiguem se a Yakuza, tem recebido visitas ultimamente, pode ser qualquer um — os soldados se preparam para sair da sala — Não descartem ninguém, nem mesmo A cosa Nostra, só porque eu me casei com a filha deles, isso não significa que todos estão felizes com isso — meu irmão finaliza e nos retiramos da sala. Eu não esperava chegar tão alto em tão pouco tempo, não sei o que Aleksander está tramando, mas pelo que vi, ele não é nem um pouco burro ou inocente. Ele tem razão de ser tratado como o diabo.Sophie CassanoEu e a minha mãe estamos organizando as malas para a minha viagem, estava tudo pronto para ser hoje a viagem para Roma, mas o meu pai pensou em fazer uma festa de despedida para mim, talvez eu tenha me enganado sobre a razão da minha viagem, talvez não exista uma razão oculta por trás dela, talvez só seja um momento de consciência paterna, talvez ele esteja mesmo preocupado comigo e a minha vida social. Eu sempre fui Isolada de todos e de tudo, os únicos amigos que tenho são meus primos e na sua maioria eles já estão casados. — O que acha desse vestido longo na cor vinho para a festa de hoje — minha mãe estende o vestido vinho en minha direção. O vestido é bonito e chique, mas é todo comportado, parece até que estou me vestindo para um casamento. Minha mãe é quem compra as roupas para mim, não que ela tenha um gosto mau, mas eu não gosto de roupas cumpridas, me sinto uma freira e mesmo que as pessoas me chamem de anjo imaculado, isso me irrita, porque eu não sou nenhu
Mikhail Makialov Desde que fui nomeado como ajudante do Consigliere, as coisas pioraram na Bratva, como se a minha promoção tivesse disperto a ira do delator. Eu não sei o porquê de Aleksander confiar tanto em mim, mas ele confia tanto que me enviou em uma missão secreta, para investigar a Yakuza de perto. Quando recebi a missão de vigiar a Yakuza, eu pensei que o meu irmão só me quisesse longe dele, para poder me investigar, mas não existe nada sobre mim. Eu fiz questão de apagar qualquer registo sobre a minha pessoa, para vários radares do mundo, eu sou simplismente um fantasma e em outros eu já estou morto. Não existe uma mísera possibilidade de ele encontrar alguma informação sobre mim, ele tem que ser muito bom para isso.Faz só cinco minutos que voltei do Japão e desde, estou procurando a melhor de forma de informar ao meu irmão que, a família da esposa dele está envolvida nos ataques aos nossos navios. Talvez até seja ela a informante, até porquê eles não se amam, o casamento
Sophie Cassano — Uau! Lo, eu estou linda mas não posso sair assim, minha mãe vai infarte e o meu pai vai me matar — tento limpa a Mack up, mas Loren me impede. — Sophie Carolina Cassano, você vai se trocar agora e vai descer para essa festa igual a deusa que você nasceu para ser, você é linda não pode esconder sua beleza para sempre — Loren fala me obrigando a tirar o vestido que a minha mãe escolheu. Um lado meu quer vestir o vestido que a minha prima escolheu, ele é lindo, é o meu estilo. Eu quero descer com a maquiagem, mas não posso, minha mãe vai ficar magoada comigo e eles podem adiar a minha viagem, não se trata só de rebeldia, trata-se da minha liberdade e independência. — Eles podem adiar a minha viagem Lo — falo com receio mesmo que já esteja me trocando. — Eles não vão fazer nada, confia em mim — ela parece tão certa em suas palavras que resolvo dar um voto de confiança nela e que seja o que Deus quiser. Escuto a minha prima, mesmo que estando receosa, mesmo que corre
Mikhail Makialov— Bom! Se o senhor me permite dizer, eu acho que é sua esposa — falo sem um pingo de medo. Os olhos de Aleksander arregalam-se de raiva, ele está respirando pesado, com certeza vai me matar. Okay! Talvez eu tenha exagerado um pouco ao contar para ele assim do nada sobre o envolvimento da esposa dele na traição, mas o que ele queria? Ele fez a esposa dele de refém, tranca ela em casa se fosse uma prisioneira, sem espaço para que ao menos, ela consiga conversar com a sua família. — Como é que é? Está louco? Ela é sua primeira dama — meu irmão se sobressalta sem sua mesa, parece que a qualquer momento ele vai jogar os papéis na minha cara. Não posso deixar que sua explosão recente me abale, ele vai suspeitar de mim ainda mais, ele já confia em mim, se eu começar a agir estranho, com toda a certeza do mundo que, ele vai pensar que sou um dos traidores, se ele investigar algo sobre mim, com toda a certeza do mundo, vai descobrir de quem eu sou filho. — Pense bem senhor
Sophie Cassano Está na hora de colocar essas velhas em seus lugares, eu sou a herdeira da Camorra, o que faz de mim a dona da porra toda. — Seguranças! Tirem essas velhas daqui agora mesmo — chamo a atenção de todos para mim. Os seguranças olham de um jeito estranho, como se não estivessem entendo as minhas palavras. — Elas são sua tias senhora, quer isso mesmo? — um dos seguranças Indaga surpreso. — Sim, eu não estou confortável com a presença delas aqui, por favor, tirem elas agora — o segurança concorda. Ele chama outros seguranças para ajudar as minhas tias, elas olham para mim de cima a baixo, elas estão boquiabertas e incrédulas. Com a ajuda dos seguranças, elas são expulsas da minha festa, como a ralé que são. Confesso que esse sentimento de poder absoluto é incrível, talvez eu faça isso mais vezes, quem sabe eu não expulso mais pessoas no futuro? — UAU Sophie! Aquilo foi incrível, você parecia a Verdadeira dona e senhora da Camorra! Eu juro que se não fossemos primas,
Mikhail Makialov — Quem você pensa que é para ficar entrando e saindo do escritório do Pakhan¹? — o Consigliere parece com ciúmes de mim, ele acha mesmo que tem alguma chance contra mim? Se eu quiser em menos de um dia, posso ocupar o lugar dele, não por ser o filho ilegítimo do Pakhan, mas por mérito mesmo. Eu fui o recruta mais jovem a ser selecionado para integrar na equipe de alto esquadrão da Bratva, esse banana acha mesmo que por ser um Consigliere vai me assustar? Ele não mete medo nem mesmo na própria esposa, quem dirá em mim? É cada um que me aparece viu.— Eu sou um simples soldado senhor, não entendo o porquê do senhor estar tão aflito comigo, eu não quero o seu lugar — debocho da cara dele, se eu quiser mesmo roubar o lugar dele, o farei sem nenhum esforço. — Escuta aqui seu merdinha, Aleksander é meu e você não vai roubar ele de mim! — ele parece realmente convicto em suas palavras, Que papo estranho é esse? Eu pensei que ele estivesse com ciúmes da posição dele, mas
Sophie CassanoNem acredito que finalmente estou aqui, eu pensei que fosse loucura da minha cabeça, eu pensei que a minha mãe faria alguma coisa para impedir a minha viagem mas ela não fez absolutamente nada, eu pensei que a repentina mudança dela, fosse apenas uma armadilha para me pegar mais tarde mas não, ela não estava planejando nada. — Aaaah! Finalmente aqui, Cazzo¹! Eu finalmente vou poder te levar a uma boate — Loren grita animada jogando as malas em qualquer canto da casa. Ela está bastante animada em finalmente poder me desviar, mas não vamos voar tão alto, o velho Cassano permitiu que eu fosse embora?, Sim , ele permitiu. Me deixou livre?, Não, estou mais presa que antes. Parece que o número de seguranças triplicou, eu ando com um batalhão enorme a minha atrás. Estava estranhando a repentina mudança e bondade da minha mãe, foi bom demais para ser verdade. Bom! Pelo menos eu não estou mais em casa e vou finalmente poder vestir um shorts jeans, um vestido decotado mais cois
Mikhail Petrov Faz dois meses que Aleksander inventou de ser um irmão mais velho para mim, ele me reconheceu como um Petrov, mesmo com metade do conselho contra ele, ele lutou contra e me reconheceu, confesso que isso me surpreendeu muito. Eu pensei que ele quisesse ter a cadeira da Bratva só para ele. Faz dois meses que estamos investigando o Consigliere Ygor e Porra! Pelas evidências, pode ser mesmo ele. Meu irmão está tão furioso com isso que, é bem provável tomar uma decisão radical.— Aleksander, você tem certeza que é ele? — Indago totalmente surpreso, mesmo que passasse pela minha cabeça que Ygor é o traidor, eu não pensei que ele fosse tão ousado assim. — Claro que tenho irmão, eu estou monitorando os movimentos dele faz dois meses — Aleksander concorda ainda mais frustrado que antes. Ele está andando de um lado para o outro, passa a mão pela cabeça, as coisas não estão bem na Bratva, além dos Japoneses, agora, temos que lidar com italianos traidores e um homem do alto esc