Sophie Cassano
Eu e a minha mãe estamos organizando as malas para a minha viagem, estava tudo pronto para ser hoje a viagem para Roma, mas o meu pai pensou em fazer uma festa de despedida para mim, talvez eu tenha me enganado sobre a razão da minha viagem, talvez não exista uma razão oculta por trás dela, talvez só seja um momento de consciência paterna, talvez ele esteja mesmo preocupado comigo e a minha vida social. Eu sempre fui Isolada de todos e de tudo, os únicos amigos que tenho são meus primos e na sua maioria eles já estão casados. — O que acha desse vestido longo na cor vinho para a festa de hoje — minha mãe estende o vestido vinho en minha direção. O vestido é bonito e chique, mas é todo comportado, parece até que estou me vestindo para um casamento. Minha mãe é quem compra as roupas para mim, não que ela tenha um gosto mau, mas eu não gosto de roupas cumpridas, me sinto uma freira e mesmo que as pessoas me chamem de anjo imaculado, isso me irrita, porque eu não sou nenhum anjo, eu não gosto nada dessa fama de menina comportada que as pessoas insistem em me colocar. — Eu não sei mãe, ele é muito comportado e cumprido, não acha que é demais? Parece que estou indo num casamento — reclamo usando as melhores palavras possíveis para falar com ela. Minha mãe sempre compra roupas cumpridas para mim, eu não entendo o porquê de precisar me tapar tanto. — Sophie querida, me escute, você é muito bonita e encantadora, o mundo está cheio de pessoas maldosas que podem vir atrás de você por sua beleza, não quero que façam mal para você, por isso, você precisa se vestir assim, por isso que eu compro roupas assim para você, é tudo para o seu bem — minha mãe repete o mesmo monólogo de sempre. Desde pequena ela sempre usa esse discurso de que eu sou bonita demias e que as pessoas podem me fazer mal por isso, mas o que a minha roupa tem haver com o comportamento das pessoas? Isso não tem nada haver, sem contar que é praticamente impossível chegar há um metro de mim, sem antes passar por um interrogatório sem fim. Mesmo em Roma que estarei, não ficarei completamente livre, serei controlada em todos os momentos. — Está bem mãe, eu visto o vestido — concordo sem muita vontade, mas faço na mesma para não deixar a minha mãe triste. Eu não sei o que aconteceu com ela, mas ela sente muito medo por mim, o paranóico com a minha segurança nem sequer é o meu pai, ele até pode ter um dedo, mas a maior influência é a minha mãe, ela tem um medo absurdo por mim e eu nem faço ideia. Eu não sei o que fez ela concordar em me deixar ir a Roma, o que fez ela convencer o meu pai a isso, talvez esteja melhorando da sua paranóia. — Obrigada minha princesa, é tudo para o seu bem, você sabe disso não sabe? — minha mãe Murmura me abraçando. Eu entendo que seja só para me proteger, mas às vezes eles me sufocam tanto que sinto vontade de me rebelar, quebrar algumas regras só para que eles vejam que eu não sou uma florzinha indefesa. — Eu sei mãe, eu entendo isso, não se preocupe — retribuo ao abraço dela. Minha mãe sai do meu quarto e deixa o vestido na cama. O vestido não é feio, é chique, mas o chique para uma velha senhora de cinquenta anos. Ele é de mangas cavas, sem nenhum decote, as costas totalmente fechadas, é cumprido até o chão, não tem muitos detalhes e é totalmente simples, mesmo que seja de uma marca famosa, ele não me valoriza em nada. — Primaaaa! Adivinha quem via com você a Roma? — minha prima e minha única amiga Loren, entra em meu quarto fazendo sua bagunça. Ela adora fazer bagunça, ela diz que isso aumenta seu brilho. Ela é totalmente o oposto de mim e de todas as mulheres da Camorra, parece até que foi criada num outro lugar, ela não se importa com as regras da máfia, é escandalosa, cheia de personalidade e não veste roupas conservadoras. Ela adora se gabar e ir em festas. O meu pai odeia ver nós duas juntas, mas não pode fazer nada para nos separar, ela é minha prima favorita e melhor amiga. — Que vestido é esse meu Deus! Que horror, você parece uma jovem senhora de oitenta anos — Loren ri de mim. Ao contrário de mim que pareço uma velha de oitenta anos, como ela mesma disse. Loren está linda, seu vestido é acima dos Joelhos, de seda e colado ao corpo, deixando evidente suas curvas lindas, seu cabelo está bem cuidado e solto, sua maquiagem forte e berrante deixa ela mais linda, como eu nunca pensei me ver. — Oi Loren, você sabe como a vida de princesa da Camorra não é fácil, tenho que me vestir igual a uma freira — reclamo me sentando de frente para o espelho. Minha prima ri das minhas falas e abre sua bolsa grande demais, de dentro da bolsa, ela tira um vestido lindo e decotado demais para as normas da Camorra, ela adora quebrar regras. — Não me interessa se você é a princesa da Camorra ou o caralho, você vai tirar esse saco que você insiste em chamar de vestido e vai vestir algo mais moderno e da sua idade — minha prima vem até mim e me entrega o vestido. O vestido é simplesmente magnífico, ele é na cor branca, ele não é curto, ele termina nos meus tornozelos , ele é de alcinhas, muito finas por sinal e o decote é quadrado. As costas são completamente nuas e para completar o combo de infarte dos Meus pais, ele tem uma racha totalmente escandalosa. — Ló, eu não vou vestir isso, você está louca? Minha mãe vai me matar, nem pensar — me recuso voltando a organizar o meu cabelo. Loren desfaz a minha traçar, passa a chapinha no meu cabelo e deixa ele mais volumoso ainda. Ela nem sequer me dá tempo de recusar, faz uma maquiagem em meu rosto e fico mais linda ainda, como nunca pensei ficar na vida. Meus olhos ficam mais azuis e evidentes, pareço uma boneca de tão linda que estou. — Uau! Lo, eu estou linda mas não posso sair assim, minha mãe vai infarte e o meu pai vai me matar — tento limpa a Mack up, mas Loren me impede. — Sophie Carolina Cassano, você vai se trocar agora e vai descer para essa festa igual a deusa que você nasceu para ser, você é linda não pode esconder sua beleza para sempre — Loren fala me obrigando a tirar o vestido que a minha mãe escolheu. Um lado meu quer vestir o vestido que a minha prima escolheu, ele é lindo, é o meu estilo. Eu quero descer com a maquiagem, mas não posso, minha mãe vai ficar magoada comigo e eles podem adiar a minha viagem, não se trata só de rebeldia, trata-se da minha liberdade e independência. — Eles podem adiar a minha viagem Lo — falo com receio mesmo que já esteja me trocando. — Eles não vão fazer nada, confia em mim — ela parece tão certa em suas palavras que resolvo dar um voto de confiança nela e que seja o que Deus quiser.Mikhail Makialov Desde que fui nomeado como ajudante do Consigliere, as coisas pioraram na Bratva, como se a minha promoção tivesse disperto a ira do delator. Eu não sei o porquê de Aleksander confiar tanto em mim, mas ele confia tanto que me enviou em uma missão secreta, para investigar a Yakuza de perto. Quando recebi a missão de vigiar a Yakuza, eu pensei que o meu irmão só me quisesse longe dele, para poder me investigar, mas não existe nada sobre mim. Eu fiz questão de apagar qualquer registo sobre a minha pessoa, para vários radares do mundo, eu sou simplismente um fantasma e em outros eu já estou morto. Não existe uma mísera possibilidade de ele encontrar alguma informação sobre mim, ele tem que ser muito bom para isso.Faz só cinco minutos que voltei do Japão e desde, estou procurando a melhor de forma de informar ao meu irmão que, a família da esposa dele está envolvida nos ataques aos nossos navios. Talvez até seja ela a informante, até porquê eles não se amam, o casamento
Sophie Cassano — Uau! Lo, eu estou linda mas não posso sair assim, minha mãe vai infarte e o meu pai vai me matar — tento limpa a Mack up, mas Loren me impede. — Sophie Carolina Cassano, você vai se trocar agora e vai descer para essa festa igual a deusa que você nasceu para ser, você é linda não pode esconder sua beleza para sempre — Loren fala me obrigando a tirar o vestido que a minha mãe escolheu. Um lado meu quer vestir o vestido que a minha prima escolheu, ele é lindo, é o meu estilo. Eu quero descer com a maquiagem, mas não posso, minha mãe vai ficar magoada comigo e eles podem adiar a minha viagem, não se trata só de rebeldia, trata-se da minha liberdade e independência. — Eles podem adiar a minha viagem Lo — falo com receio mesmo que já esteja me trocando. — Eles não vão fazer nada, confia em mim — ela parece tão certa em suas palavras que resolvo dar um voto de confiança nela e que seja o que Deus quiser. Escuto a minha prima, mesmo que estando receosa, mesmo que corre
Mikhail Makialov— Bom! Se o senhor me permite dizer, eu acho que é sua esposa — falo sem um pingo de medo. Os olhos de Aleksander arregalam-se de raiva, ele está respirando pesado, com certeza vai me matar. Okay! Talvez eu tenha exagerado um pouco ao contar para ele assim do nada sobre o envolvimento da esposa dele na traição, mas o que ele queria? Ele fez a esposa dele de refém, tranca ela em casa se fosse uma prisioneira, sem espaço para que ao menos, ela consiga conversar com a sua família. — Como é que é? Está louco? Ela é sua primeira dama — meu irmão se sobressalta sem sua mesa, parece que a qualquer momento ele vai jogar os papéis na minha cara. Não posso deixar que sua explosão recente me abale, ele vai suspeitar de mim ainda mais, ele já confia em mim, se eu começar a agir estranho, com toda a certeza do mundo que, ele vai pensar que sou um dos traidores, se ele investigar algo sobre mim, com toda a certeza do mundo, vai descobrir de quem eu sou filho. — Pense bem senhor
Sophie Cassano Está na hora de colocar essas velhas em seus lugares, eu sou a herdeira da Camorra, o que faz de mim a dona da porra toda. — Seguranças! Tirem essas velhas daqui agora mesmo — chamo a atenção de todos para mim. Os seguranças olham de um jeito estranho, como se não estivessem entendo as minhas palavras. — Elas são sua tias senhora, quer isso mesmo? — um dos seguranças Indaga surpreso. — Sim, eu não estou confortável com a presença delas aqui, por favor, tirem elas agora — o segurança concorda. Ele chama outros seguranças para ajudar as minhas tias, elas olham para mim de cima a baixo, elas estão boquiabertas e incrédulas. Com a ajuda dos seguranças, elas são expulsas da minha festa, como a ralé que são. Confesso que esse sentimento de poder absoluto é incrível, talvez eu faça isso mais vezes, quem sabe eu não expulso mais pessoas no futuro? — UAU Sophie! Aquilo foi incrível, você parecia a Verdadeira dona e senhora da Camorra! Eu juro que se não fossemos primas,
Mikhail Makialov — Quem você pensa que é para ficar entrando e saindo do escritório do Pakhan¹? — o Consigliere parece com ciúmes de mim, ele acha mesmo que tem alguma chance contra mim? Se eu quiser em menos de um dia, posso ocupar o lugar dele, não por ser o filho ilegítimo do Pakhan, mas por mérito mesmo. Eu fui o recruta mais jovem a ser selecionado para integrar na equipe de alto esquadrão da Bratva, esse banana acha mesmo que por ser um Consigliere vai me assustar? Ele não mete medo nem mesmo na própria esposa, quem dirá em mim? É cada um que me aparece viu.— Eu sou um simples soldado senhor, não entendo o porquê do senhor estar tão aflito comigo, eu não quero o seu lugar — debocho da cara dele, se eu quiser mesmo roubar o lugar dele, o farei sem nenhum esforço. — Escuta aqui seu merdinha, Aleksander é meu e você não vai roubar ele de mim! — ele parece realmente convicto em suas palavras, Que papo estranho é esse? Eu pensei que ele estivesse com ciúmes da posição dele, mas
Sophie CassanoNem acredito que finalmente estou aqui, eu pensei que fosse loucura da minha cabeça, eu pensei que a minha mãe faria alguma coisa para impedir a minha viagem mas ela não fez absolutamente nada, eu pensei que a repentina mudança dela, fosse apenas uma armadilha para me pegar mais tarde mas não, ela não estava planejando nada. — Aaaah! Finalmente aqui, Cazzo¹! Eu finalmente vou poder te levar a uma boate — Loren grita animada jogando as malas em qualquer canto da casa. Ela está bastante animada em finalmente poder me desviar, mas não vamos voar tão alto, o velho Cassano permitiu que eu fosse embora?, Sim , ele permitiu. Me deixou livre?, Não, estou mais presa que antes. Parece que o número de seguranças triplicou, eu ando com um batalhão enorme a minha atrás. Estava estranhando a repentina mudança e bondade da minha mãe, foi bom demais para ser verdade. Bom! Pelo menos eu não estou mais em casa e vou finalmente poder vestir um shorts jeans, um vestido decotado mais cois
Mikhail Petrov Faz dois meses que Aleksander inventou de ser um irmão mais velho para mim, ele me reconheceu como um Petrov, mesmo com metade do conselho contra ele, ele lutou contra e me reconheceu, confesso que isso me surpreendeu muito. Eu pensei que ele quisesse ter a cadeira da Bratva só para ele. Faz dois meses que estamos investigando o Consigliere Ygor e Porra! Pelas evidências, pode ser mesmo ele. Meu irmão está tão furioso com isso que, é bem provável tomar uma decisão radical.— Aleksander, você tem certeza que é ele? — Indago totalmente surpreso, mesmo que passasse pela minha cabeça que Ygor é o traidor, eu não pensei que ele fosse tão ousado assim. — Claro que tenho irmão, eu estou monitorando os movimentos dele faz dois meses — Aleksander concorda ainda mais frustrado que antes. Ele está andando de um lado para o outro, passa a mão pela cabeça, as coisas não estão bem na Bratva, além dos Japoneses, agora, temos que lidar com italianos traidores e um homem do alto esc
Sophie CassanoFaz dois meses que estou estudando na faculdade de Roma, e por mais louco que possa parecer, a minha prima se inscreveu num curso também. Ela pensa que me engana mas eu sei que ele se inscreveu só para irritar Allan, ela só fez isso para infernizar a vida dele em todos os momentos, ela não perde a oportunidade de provocar ele ou de fazer algo horrível com ele, a implicância deles um com o outro está realmente acabando com a minha sanidade mental. - Aaaah! Eu não acredito nisso, aquele idiota filho da mãe - eu não preciso perguntar para saber de quem ela está falando, está mais do que claro para mim que ela está falando de Allan..Em cada dez palavras que Loren tira da boca, seis são o nome de Allan, eu não sei mais o que fazer com ela e com ele, que mesmo sendo um óptimo profissional, não colabora com ninguém, não quando o assunto de sua loucura é a minha prima. - O que foi que Allan fez dessa vez? - Indago revirando os olhos, eu sei que ela não vai fazer nada para te