MINE ÇELIK Ver o homem da sua vida sair da sua vida de uma hora para outra, e pior, para se casar com outra, é uma das piores coisas do mundo, e está me destruindo. Eu sempre acreditei que os pais do Khalil, uma hora ou outra iriam me aceitar, ou pelo menos ele iria obrigá-los. Mas aqui estou eu, em uma sexta-feira a noite, bebendo sozinha em meu quarto. Não consigo compreender porque as coisas ficaram assim, mas eu sei de quem é a culpa, da maldita família dele, da máfia. Se eu pudesse... mataria cada um deles, ou iria fazê-los sofrer, assim como estou sofrendo. Agora, ele está na Itália, em lua de mel. Eu não sou a Sra. Öziçivit, sou apenas uma pateta que viu o homem que ama ir embora e não pode fazer nada. Queria poder fazer alguma coisa, até o último minuto tive esperanças que ele não se casaria, mas ele disse "sim" e isso me faz questionar o amor que dizia sentir por mim. Nosso amor, deveria ser maior que tudo, superar qualquer obstáculo, mas, a meu ver, o Khalil foi um belo
NEFERTARI AMBROGETTI IVANKOV ÖZIÇIVIT -Eles chegaram querida. - diz mamma entrando na sala de jantar, tirando meu foco de quem é Mine.-Ótimo. Irei atrás do Khalil então. - respondo e ouço risadas vindo do corredor e logo eles aparecem na sala. - Seus pais acabam de chegar. - aviso. O Khalil trás o Aquiles e o deixa ao meu lado.-E se eles não gostarem de mim? - pergunta temeroso. Sorriu de lado, isso é lá possível? Quem não gostar desse garoto certamente boa pessoa não é, penso.-Então só irá confirmar que eles são uns idiotas.- respondo.-Nefertari. - me repreende mamma, mas ignoro.- Sempre falando palavras feias. - diz meu filho balançando a cabeça negativamente.-Vamos lá ragazzo, hora de conhecer seus avós.- falo e tomo a posição atrás de sua cadeira.-Mas já vou avisando, que eles são a parte chata da família. - avisa Ramsés e o Aquiles sorri.- Vamos de uma vez, é feio deixá-los esperando - diz mamma saindo da sala de jantar. Empurro a cadeira do Aquiles em direção à sala, p
ATENA AMBROGETTIEntro na biblioteca com dois copos de chocolate quente e algumas torradas. Como um bom ragazzo o Aquiles me espera sentado no sofá. Nefertari e Khalil saíram para jantar e deixaram meu neto comigo. Eu obviamente adorei a ideia, e fiquei toda boba quando o ragazzo disse que queria saber sobre a história de Aquiles, o herói grego que foi o motivo de seu nome.Entrego o seu copo de chocolate quente e me sento na poltrona a sua frente. Pego um dos meus clássicos mais amado, a Ilíada, para ler alguns trechos da história de Aquiles, obviamente irei arredondar algumas partes, resumir.A Ilíada é um clássico, assim como a Odisseia, ambos livros do Homero, um pseudônimo dado para o autor ou autores, não se sabe quem foi Homero, se foi um homem, mulher, ou um grupo de pessoas. Sou suspeita a dizer, mas são livros clássicos que todos deveriam ler. Entretanto, por ser um clássico, sua leitura não é de fácil compreensão, mas é formidável quando compreendida.-Então ele era um semi
Alguém estava apaixonado, ou pensava estar, penso pelo seu jeito contrariado e desconfortável. Ele me olha um tanto quanto irritado e responde.- Sim. Eu achava que um dia me casaria com ela. - fala e desvia o olhar.- Se era tão forte, então por que não lutou por esse sentimento, esse desejo? - indago e ele balança a cabeça negativamente.- Eu temi. Temi por muitas coisas, inclusive por ela. Mas e você? Tinha alguém? - tenta mudar de assunto, sorriu de lado.- Ninguém importante. - dou de ombros.- O que você fazia naquele dia em Las Vegas? - ele ficou realmente incomodado pelas minhas perguntas. Mas tudo bem, depois descubro mais sobre isso.- Negócios. Estava em... missão. - Posso saber o que era a missão? Você estava vestida como mulher fatal. - Negócios confidenciais. Mas e você? O que fazia lá?- Férias. - diz e ri de lado. E o garçom traz nosso vinho.- Aqui está o vinho tinto Brunello Di Montalcino. - diz servindo nas taças. - Boa degustação. Com licença. - Delicioso. - fal
Nojo. Raiva. Tristeza. É tudo uma mistura, aqueles malditos acabaram com tudo que eu tinha, levaram desde a minha virgindade até minha vontade de viver. Malditos, eu preferia estar morta. Limpo as malditas lágrimas que insistem em escorrer pelo meu rosto, mesmo não querendo mais chorar, é como se eu não conseguisse parar, é como se meus olhos sangrassem, mas em vez de sangue, são lágrimas, é como uma dor latente. Os desgraçados, que me desgraçarão, devem pagar, mas não perante a lei, não é suficiente, eu sei que meus irmãos estão atrás deles, mas acho que nem isso é suficiente. Pego a esponja e esfrego todo meu corpo pela quinta vez, o hilário é que me sinto ainda mais suja. Observo meu corpo, minha pele está toda avermelhada, esfrego ainda mais. As lágrimas ficam mais intensas, grito, choro, passo minhas unhas pela pele com tamanha força que sinto a ardência da pele ferida, mas não me importo. Ainda sinto o toque deles. Ouço suas vozes, como se ainda sussurrassem em meu ouvido. "Sua
NEFERTARI AMBROGETTI Seguro com as mãos trêmulas de raiva os papéis que mudam drasticamente meu futuro, estou possessa de puro ódio, como ele pode fazer isso comigo? Ah babbo, como pode fazer isso comigo? Eu o amo, mas isso! Isso foi demais. Foi o estopim, me sinto... traida, decepcionada. O Apolo fala mais algumas coisas, entretanto não dou a mínima, ele foi nem teve a decência de me dizer o que tinha feito enquanto estava vivo. -Quanto tempo faz que você sabe disso?.- pergunto ficando de pé e balanço a m*****a folha, todos estão em silêncio agora.- Não me diga que todos já sabiam? -Sim sabíamos.- Hades é o primeiro a falar, sua voz é calma. E calmaria agora só me dá mais raiva. -Quanto tempo?- questiono e o Apolo intervém. -Isso não tem relevância.- diz passando a mão no cabelo. -Óbvio que tem, vamos diga. -Já faz um tempo, mas isso não é relevante.- responde Hades e abre um pacotinho de amendoim. -Eu vou matar vocês!.- digo e ele coloca um amendoim na boca, e isso só
NEFERTARI AMBROGETTI Novamente me encontro no lugar que mais detém minha agonia, não sei como agir com tantas crianças, apesar de ter meus sobrinhos. Mamma pediu ao motorista para passar no instituto antes de irmos à empresa, hoje decidi não dirigi, sem contar que às vezes é bom ficar um tempo com a mamma, ela se torna mais suportável quando o assunto não é casamento, e falando em casamento, eu continuo a adiar o meu, é empolgante ver a raiva que estou a causar, está sendo uma ótima lição para o conselho e para os Özçivit, sou eu quem mando, mesmo quando pareço sem opções. Mamma, entrou no instituto enquanto eu optei novamente em ficar aqui fora. Olho em volta e vejo o local que a última vez me sentei, desta vez há um bambino lá, mas não é qualquer bambino, é o pobre ragazzo solitário. Ele olha com ar triste para as outras crianças, e faço uma coisa que não compreendo, meus pés me levam até ele. Cazzo (porra). Aproximo-me e assim que ele nota minha presença ele sorri, um sorriso in
NEFERTARI AMBROGETTI -Não vou me casar esse mês.- respondo tentando adiar novamente o casamento. Apolo revira os olhos impaciente. -Nefertari... já conversamos sobre isso, para que adiar? Não seja imatura. -Porquê eu quero, e não vou me casar esse mês.- sou petulante. -Sabe que podemos colocá-la sobre os ombros e obrigá-la, não sabe? - Indaga Hades. -Vocês até podem, mas nunca fariam isso, a consciência não permitiria. - Ramsés balança a cabeça positivamente. -É você está certa, na verdade, se eu pudesse te proibiria de casar com ele. -Céus, porque você não é o Capo? - pergunta e ele ri. -Porque eu sou o capo. - responde Apolo e revira os olhos. -Fratello, não irei me casar esse mês. - repito com uma cara de deboche. -E será em qual mês? -Talvez quando chegar a primavera.- sorriu de lado, ele se senta cansado. -Sabe que só deixará isso mais difícil, não sabe? -Mais do que já está?- reviro os olhos. Ele balança a cabeça negativamente, sei que posso estar sendo