Capítulos relacionados
Vinte e Seis
— Você não sabe nada sobre mim, e muito menos sobre o tipo de cara que eu gosto de sair.— Mas é claro que eu conheço você, conheço desde quando você tinha esse cabelo enorme, e sei que cortou ele todinho por causa do chiclete que acidentalmente caiu no meio. - Ivy sentiu o coração acelerar, porque ninguém sabia daquela merda e nem o motivo por qual cortou o cabelo — E é obvio que eu sei tudo sobre você, porque acha que em todas as brincadeiras elas sempre te atingiam com pesar? Pelo amor de Deus! - Soltou fazendo Ivy pensar um pouco mais. — Aquele babaca com quem você está saindo não é nada parecido com os garotos que você aceitou sair, todos eles eram animados e do tipo que gostava de fazer as coisas certas, e você passava mais tempo conversando do que saindo e beijando na boca porque sempre acha que conhecer é melhor. Eu estraguei todos os seus encontros, ah me desculpe. Acontece que… Você é linda demais, inteligente e boa demais para se entregar para um cara que parece não gostar
Vinte e Sete
— Um caso sério de complexidade… Ainda não entendo como podem brigar tanto. - Amber murmurou do outro lado da mesa avistando Jones e Madison iniciarem uma discussão entre os dois, onde só ambos podiam ouvir. — Tem ideia do quanto é frustrante para eu vê-los discutir e não saber o motivo?— Eu acho que você já devia ter adivinhado o motivo - Ivy mudou a página do livro tentando ler todos os parágrafos antes de ir embora — Se não percebeu, vou te contar o meu ponto de vista.— Eu quero entender seu ponto de vista. - Pediu em desespero.— Alguma coisa lá na minha alma que me diz que aqueles dois tem um caso, ou tiveram, mas Madison acha que tem o dedo tão podre para homem que desistiu de Jones antes mesmo de iniciar alguma coisa. E ele a tenta proteger desde então. E quando ela se aproxima de alguém, eles brigam. - Amber estreitou os olhos, não. Não era aquilo. — Ou eles estão namorando e ficam brigando por ciúmes.— Namorando eu acho que ele não está. Vi ele comentar com Josh que estava
Vinte e Oito
Naquele dia as coisas não saíram como queria, achou que fosse sentar e esperar outra cliente para maquiar, pois além de não ter um pingo de paciência naquele dia, não estava afim de ouvir as clientes falando sobre seus encontros importantes, num restaurante chique ou no jantar de noivado, e acabou tendo uma aula ilustrativa de como massagear uma pessoa, o que foi revigorante. Era divertido escutar Gigy comentar sobre tudo, os toques, onde podia ir com força, e depois amaciar deitando o corpo entender que ele precisava relaxar.Realmente, as aulas de estéticas deveriam ser as mais animadas da faculdade, e ainda dava tempo de trocar. Não. Não iria trocar nada, fazer direito sempre foi o seu sonho e estava longe disso acabar.Quando a noite caiu apareceu além que conseguiu fazer seu coração acelerar de forma mínima, e ela sabia disso. Sorriu com graças ao ver o homem parado na porta do salão, dessa vez, as meninas não correram para lhe informar, e nem o outro apareceu estragando tudo, Ki
Vinte e Nove
— Eu não quero iniciar uma briga. Se ela quer dar para quem não presta, que der. - Avisou de lá e Ivy abaixou os olhos. Aquela conversa estava espalhafatosa demais.Sua vida sexual estava mais exposta que a vida de atriz pornô.— Também não é grande coisa - Voltou a falar — É só… - Parou e sorriu abaixando o olhar, nem ele escolheu tanto nas únicas três vezes que comeu alguém. — Se você tem duvidas, então ele não é o cara certo.— Apollo não começa - Ivy se aproximou com rapidez do homem que não se mexeu — Eu não vou escutar você falar da minha vida de novo e ficar calada. Você não tem esse direito. Nunca fomos amigos de verdade, nem colegas e não importa se você conhece desde o meu nascimento, você não tem esse direito de falar qualquer coisa, entendeu? - Parou na frente dele.O corpo suado e exaltado, os olhos lagrimando de ódio e raiva, o estresse estava se acumulando num nível que bastava olhar para o outro que tudo se intensificava, a raiva à emoção, o desespero de todo mundo sab
Trinta
Aquela sexta-feira era importante para muita gente, inclusive para os jogadores do time que estava a todo vapor e loucos para estrear em campo.Não apenas porque queriam jogar ou ganhar um novo titulo para a faculdade, mas para mostrar para as garotas lindas e perfeitas quem estava no time de verdade. Afinal, além de veteranos, ser um dos jogadores principais do time era o tipo de coisa que atraia qualquer garota para suas camas.Jones era um desses, tudo bem ele ter uma ou outra ficante por toda a faculdade e em cada aula, contudo, usar o uniforme do time lhe dava uma chance maior de arrumar uma namorada que não fosse ruiva, nem problemática, enjoada, chata, que queira discutir por qualquer coisa qualquer momento. Não, ele arrumaria uma namorada que fosse normal, bem legal.Durante as aulas, tentou a todo custo prestar atenção no que era dito, mas tanta gente falando ao mesmo tempo, concentração era a ultima coisa que conseguia. Quando o anuncio de que as aulas tinham acabado, Jones
Trinta e Um
— Qual é? Ninguém explicou algo assim para você? Sai é o filho da diretora e está sempre com as listas das novatas e na inscrição tem essa pergunta. As garotas são bonitas e chegando virgem na faculdade, os homens que a coroam são os mesmo que tiram.Jones abre a boca num perfeito O incrédulo com tudo que estava ouvindo. Pensou rapidamente na Ivy e Kirt. Kirt a tinha coroado, procurou pelo “colega” mais para trás e ele parecia não está nem um pouco incomodado com o fato de que estava enganando uma garota extremamente animada e boa.Foi para o campo com o pessoal e procurou por Apollo no banco, ele poderia muito bem avisar Ivy ou uma das garotas, por mais que brigassem o tempo todo, nisso ela iria acreditar. Mas não o encontrou lá. A apresentação dos times iniciou e procurou por suas colegas na plateia e por mais que procurasse, parecia não encontrar nenhuma.Onde diacho aquelas meninas tinham se metido? Procurou por Josh e provavelmente ele não estaria no jogo, não tinha ido a nenhum
Trinta e Dois
Quando Ivy voltou ao carro, foi nítida a curiosidade das meninas para saberem o que haviam discutido, mas para a sorte de Ivy, nenhuma delas perguntou qualquer coisa. Seguiram para a festa com direito a música alta dentro do carro e elas cantando sem parar. Uma pequena disputa por velocidade com Apollo e finalmente tinham chegado a casa, os olhos das três brilharam de felicidade.A festa parecia mais animada do que de costume, a música tocava sem freio algum dando para ouvir de longe, um grande festival por assim de dizer. Mas nada poderia vindo de uma grande festa de aniversário do majestoso Rei da faculdade, Jacob que chegaria depois, ou talvez já estivesse ali dentro.— Espero que ninguém se perca nessa loucura que está essa festa - Madison comentou primeiro entrando na frente, como sempre, a cabeça de seu grupo guiando suas garotas e Apollo que vinha mais atrás, no entanto, este acabou sendo achado pela líder de torcida e não murmurou nada indo para seu lado. — Então meninas, vamo
Trinta e Três
Ele se surpreendeu primeiro por vê-la ali de volta, serviu outra garota mostrando um sorriso grande e quando tornou a olhá-la, entendeu aquele semblante desesperado e inquieto. Será que podia se aproximar sem ela surtar de vez? Quando em sua cabeça algum pensamento de sair de onde estava para ir ajuda-la finalmente se formou, ele a viu se mexer em sua direção, então ele travou.Apollo, no entanto, era a única pessoa que ela conhecia ali no momento, já seria melhor que continuar a sentir sozinha. Tentou andar até lá sem ajuda da bancada e por mais que tentasse suas pernas ainda doíam com o mínimo de esforço. Apollo alternava olhares entre ela e as garotas que pediam sua bebida e ele misturava alguma coisa e dava a elas que corriam para beber e dançar.Não soube em que momento havia se tornando o barman da festinha, mas estava começando a ficar bom.— O que você está sentindo? - Ele perguntou a uma das garotas que disse que estava cansada, mas não queria ir embora, queria se divertir ma