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Trinta e Um
— Qual é? Ninguém explicou algo assim para você? Sai é o filho da diretora e está sempre com as listas das novatas e na inscrição tem essa pergunta. As garotas são bonitas e chegando virgem na faculdade, os homens que a coroam são os mesmo que tiram.Jones abre a boca num perfeito O incrédulo com tudo que estava ouvindo. Pensou rapidamente na Ivy e Kirt. Kirt a tinha coroado, procurou pelo “colega” mais para trás e ele parecia não está nem um pouco incomodado com o fato de que estava enganando uma garota extremamente animada e boa.Foi para o campo com o pessoal e procurou por Apollo no banco, ele poderia muito bem avisar Ivy ou uma das garotas, por mais que brigassem o tempo todo, nisso ela iria acreditar. Mas não o encontrou lá. A apresentação dos times iniciou e procurou por suas colegas na plateia e por mais que procurasse, parecia não encontrar nenhuma.Onde diacho aquelas meninas tinham se metido? Procurou por Josh e provavelmente ele não estaria no jogo, não tinha ido a nenhum
Trinta e Dois
Quando Ivy voltou ao carro, foi nítida a curiosidade das meninas para saberem o que haviam discutido, mas para a sorte de Ivy, nenhuma delas perguntou qualquer coisa. Seguiram para a festa com direito a música alta dentro do carro e elas cantando sem parar. Uma pequena disputa por velocidade com Apollo e finalmente tinham chegado a casa, os olhos das três brilharam de felicidade.A festa parecia mais animada do que de costume, a música tocava sem freio algum dando para ouvir de longe, um grande festival por assim de dizer. Mas nada poderia vindo de uma grande festa de aniversário do majestoso Rei da faculdade, Jacob que chegaria depois, ou talvez já estivesse ali dentro.— Espero que ninguém se perca nessa loucura que está essa festa - Madison comentou primeiro entrando na frente, como sempre, a cabeça de seu grupo guiando suas garotas e Apollo que vinha mais atrás, no entanto, este acabou sendo achado pela líder de torcida e não murmurou nada indo para seu lado. — Então meninas, vamo
Trinta e Três
Ele se surpreendeu primeiro por vê-la ali de volta, serviu outra garota mostrando um sorriso grande e quando tornou a olhá-la, entendeu aquele semblante desesperado e inquieto. Será que podia se aproximar sem ela surtar de vez? Quando em sua cabeça algum pensamento de sair de onde estava para ir ajuda-la finalmente se formou, ele a viu se mexer em sua direção, então ele travou.Apollo, no entanto, era a única pessoa que ela conhecia ali no momento, já seria melhor que continuar a sentir sozinha. Tentou andar até lá sem ajuda da bancada e por mais que tentasse suas pernas ainda doíam com o mínimo de esforço. Apollo alternava olhares entre ela e as garotas que pediam sua bebida e ele misturava alguma coisa e dava a elas que corriam para beber e dançar.Não soube em que momento havia se tornando o barman da festinha, mas estava começando a ficar bom.— O que você está sentindo? - Ele perguntou a uma das garotas que disse que estava cansada, mas não queria ir embora, queria se divertir ma
Trinta e Quatro
A lágrima que começou a escorrer por seu rosto foi parada na mesma hora. Ela não iria chorar na frente de todo mundo. Antigamente, ela corria para os braços de seu irmão ou sumiria por um tempo da escola, era o que fazia quando se sentia tão pequena diante de olhares e risadas causadas por alguma pegadinha que Apollo tivesse inventado.Mas eles não estavam mais no colegial, ela era uma mulher adulta e estava lutando todos os dias para ser melhor, para crescer e não abaixar a cabeça. Livrou-se das mãos de Apollo em seu braço e começou a andar em direção a Spencer que tinha um sorriso bonito no rosto, mas esse sorriso foi morrendo aos poucos quando no meio do caminho, Ivy pegou uma cadeira colocando rende a mesa onde a outra tentava a todo custo aparecer, subiu ainda sem desgrudar o olhar da líder de torcida.Sua vontade era sim de chorar.De correr e se esconder.De socar o rosto de alguém e se arrepender depois.Mas ela sorriu debochada, virou para o resto das pessoas engolindo um gem
Trinta e Cinco
Então ele foi ali só para rir da sua cara mesmo?— Você pode falar, ou simplesmente passar direto para o seu quarto. - Apollo demorou a erguer a cabeça para encarar a garota — Você não precisa ser tão filha da puta hoje.— Mas eu ainda não fui um filho da puta hoje… - Ivy assentiu tornando a olhar para seus pés cobertos — Eu até te ajudei quando precisou.— Só diz logo. - Pediu deixando uma lágrima cair. Apollo estranhou, olhou ao redor vendo Amber parar no topo da escada, porém, sorriu se sentando ali.— Mas o que diabo você quer que eu diga? - Voltou a olhar para Ivy que continuava a encarar seus pés.— Pode jogar na minha cara que você estava certo. Você disse que ele não parecia uma boa pessoa. - O olhou, e Apollo passou alguns segundos sérios, antes de voltar a sorrir.— Conheci o Kirt tem menos de duas semanas, com que caralhos eu vou saber se ele é um homem bom ou ruim? - Ivy entreabriu os lábios, mas não disse nada — O motivo de eu reclamar foi totalmente egoísta. Eu sou uma p
Trinta e Seis
Naquela noite um circulo se quebrou, dando pedaços para um novo pensamento, e um novo amanhecer.Quando o sol chegou, Apollo já estava de pé, ou mais ou menos, fazia seu exercício e todas as abdominais para começar o dia com o pé direito. Tomou seu banho de sempre no mesmo horário e reclamou para si mesmo por não ter visto Ivy, mas tudo bem porque aquele dia era especial. Precisaria foder uma pessoa para depois ter um beijo da garota que gostava. Valeria a pena? Claro que valeria, era da Ivy que estava falando.Jogou sua mochila e as chaves da moto e saiu do quarto passando pelo de Ivy, podia ouvir alguma coisa, certeza que ela tinha acordado, mas passou direto. Desceu as escadas encontrando Jones jogado no sofá. O mais engraçado é que todo mundo tem um quarto e Madison consegue o fazer dormir no sofá. Mas isso aí é problema seu? Claro que não. Desceu até sua moto e tirou do bolso o celular para reler outra vez o endereço. Ah, está tudo certo. Dirigiu até a casa a qual jurou não ir, m
Trinta e Sete
— Será que eu posso falar com você?— Pode falar na frente de todo mundo. Não estou a fim de ir para um lugar onde apenas eu e você possamos nos falar.— Não confia em mim? - Ela negou.— Eu não confio em mim. - Virou para a fila novamente — O que você quer?— Pedir desculpas, apenas isso. Eu sei que errei, não apenas com você, mas com todas as outras garotas que já passaram nessa faculdade e foram coroadas - Ivy não disse nada — Eu vim pedi desculpas pessoalmente e é bom que seja aqui, porque todo mundo está vendo eu pedir desculpas.— O que está ganhando por vir me pedir desculpas? - O olhou, Jacob engoliu a seco — Quantas garotas você coroou antes? Só você? - Ele olhou ao redor abrindo e fechando a boca — Quantas?— Cinco, ou seis - Ivy sentiu o sangue ferver — Dezessete.— Dezessete? - Ela sentiu uma lágrima aparecer no canto do olho, mas essa mesma lágrima não derramou — Pedir desculpas, não vai trazer a dignidade dessas garotas de volta.— Eu sei que não vai, mas é um começo. Es
Trinta e Oito
Quando voltou para a aula, agradeceu por Madison ter levado suas coisas e não ter comentado nada do que aconteceu naquele refeitório até o horário da saída. Embora o silêncio entre as garotas fosse grande, Madison e Amber acompanharam Ivy até o carro de Josh novamente encontrando todos os garotos reunidos. Mas parecia uma reunião de machos prontos para começar uma treta.— O que aconteceu? Quem de vocês aprontou alguma coisa? - Amber cruzou os braços em frente aos outros que não disseram nada. — Preciso saber se tiverem envolvidos em outra confusão. Assim vou parar de andar com vocês.— Para de drama, nem nos seus sonhos você iria querer parar de andar com a gente. Somos a sua metade. - Josh cruzou os braços em frente ao corpo — Apollo e Ivy vão para uma missão e eu vou junto, e o Jones também.As meninas olharam rapidamente para Ivy que abaixou os olhos. Voltaram aos garotos.— Que tipo de missão? Vocês não são confiáveis, preciso saber para onde vão levá-la. - Madison se colocou a f