Passeio até a cachoeira.
Chego ao quarto e Helena está só de toalha, passando creme em sua pele. Eu fico admirando essa beleza rara à minha frente. Ela não percebeu minha presença, então eu caminho devagar até chegar perto dela e lhe dou um cheiro no pescoço. Ao se afastar, ela me dá uma cotovelada nos Países Baixos. Eu tenho que me ajoelhar de tanta dor; sei que é passageira, mas dói para cacete.

Quando ela vira, me olha assustada e parece que só agora viu quem era. Sem vergonha, em vez de me ajudar, começa a rir da minha dor. Levanto a mão pedindo só um minuto, pois ainda não consigo nem falar nada por conta da dor na minha parte baixa.

— É um ogro mesmo! Onde já se viu chegar tão calado assim e ainda me agarra por trás? — Ela fala quase chorando de tanto rir.

— Tu que está desligada! Eu cheguei, abri a porta e você desligou, e ainda prejudica o meu carregador de filhos.

— Carregador de filhos? — Ela pergunta sem entender.

— Sim, Helena — digo, apontando onde ela bateu.

Ela fica vermelha na mesma hora
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