Vanessa parte 2.
Eles achavam mesmo que eu iria embora da minha casa só por uma ômega inútil, uma ômega que se acha a dona do pedaço por ser a companheira do Alfa. Eles nunca conseguiram; eu não vou embora até ver ela morta. No dia em que fui “expulsa” da alcateia, combinei com meus pais que passaria dois dias longe da alcateia e, no terceiro dia, voltaria pelo esconderijo que poucas pessoas conhecem. O lugar é tão secreto que acho que nem o Alfa deve saber dele; ele fica entre as cavernas, mas é um espaço tão pequeno que qualquer pessoa que passa nele. No dia em que voltei para a alcateia, quando já estava quase chegando ao lugar da passagem, fui agarrada por um homem que colocou uma faca em meu pescoço. Ele me perguntou se eu era da alcateia Lua Crescente e eu disse que sim. Então, ele saiu me arrastando para uma caverna que tinha por ali. Chegando lá, havia mais uns três homens, todos com armas.

Eu me desesperei; achei mesmo que iria morrer ali. Já estava ao ponto de suplicar pela minha vida. Um ho
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