Ontem vai ficar marcado como um dos meus dias preferidos; na verdade, ele vai ser o meu preferido. Após banhar muito e namorar mais ainda, quando demos por conta, já estava anoitecendo. Eu perguntei para Theo onde iríamos dormir, pois, por um tempo, acreditei que iríamos dormir no carro. Mas, para ficar mais perfeito, ele tirou uma barraca do porta-mala. Montamos a barraca e fomos curtir mais um pouco do rio. Quando anoiteceu, eu tirei da mochila uns produtos de higiene que eu tinha trazido e, após terminar o nosso “banho”, fomos até a barraca. Com o estômago cheio, fomos deitar e, após nos amar novamente, dormimos. Quando acordamos, já era quase oito e meia da manhã. Acho que Theo nunca tinha dormido tanto. Levantamos, fizemos nossas higienes matinais e agora estamos no carro de Theo para voltar à nossa casa. Paramos em uma lanchonete que tinha pelo caminho e fizemos desjejum. Faltam só uns vinte minutos para chegarmos em casa. — Quando chegarmos lá, o que vamos dizer sobre nossas ma
Passaram duas semanas do dia que o Theo me levou para a cachoeira, está tudo ótimo aquela sensação estranha que eu sempre sentia quando ia ao jardim já não sinto mais, às vezes eu ia até lá só para ter certeza e realmente não sentia nada, ate mesmo Rania esta mais calma depois que Theo me marcou ela esta ate mais serena, ela fala que não ver a hora de correr com Ryle livres pela floresta. Hoje é o dia da coroação e o dia que eu e o Theo vamos nos torna Alfa e Luna, está tudo lindo minha mãe e a Luna cuidaram de tudo muito bem, estou só esperando a hora que eu irei para o salão me arrumar, quero que tudo fique perfeito, estou ansiosa para ver o olhar de Theo quando ele me ver entrando no local da festa, nossa coroação vai ser como um casamento humano, eu entrarei de noiva e Theo estará me esperando, meu vestido é branco liso e justo no corpo, ombro a ombro, a calda é um pouco longa, não usarei véu porque nunca gostei, mas usarei grinalda. Quando dar hora de ir para o salão meu Pai vem
Depois de uma noite e um dia longe da minha oncinha, agora estou contando as horas para ela se tornar minha Luna e vivermos juntos até que a morte nos separe. Ontem tive uma noite mal dormida no quarto de Henry, já que não deixaram eu dormir ao lado dela. É algo como superstição, e sem contar que, sem estar ao lado dela, eu não consigo dormir bem. Preciso da minha oncinha ao meu lado, sentir o cheiro dela para eu dormir bem. Hoje, antes dela ir para o salão se arrumar, eu ainda dei um jeitinho de vê-la e lhe dar um beijo, e dizer que eu a amo muito. Minha oncinha, esses dias, está leve; parece que toda a preocupação que ela tinha sumiu, creio que por tudo que aconteceu, e dela ser obrigada a morar aqui acabou mexendo com a cabeça dela. É bom ver ela sorrir, brincando e brigando. E pense numa mulher que gosta de brigar! Mas, ultimamente, nossas brigas sempre terminam com nós nos amando, então não posso nem reclamar. Vamos viver bem como casal, apesar de muitas mudanças que virão pela co
Entramos em casa e sou agarrado por minha mãe, que está desesperada. Eu nem tenho reação para abraçá-la. O que posso fazer? Minha alma está em frangalhos. Jurei que, quando entrasse aqui hoje, seria com minha mulher no meu colo, que iria fazer dela mais uma vez minha, eu como seu marido e ela minha mulher. Mas o que posso fazer além de me desesperar? A única coisa que resta em mim é a casca de um homem que perdeu tudo, pois é assim que me sinto sem ela ao meu lado. — Meu filho, eu sinto tanto, mas tudo vai dar certo. Vamos conseguir trazer elas de volta para nós. Eu apenas aceno; não consigo nem falar nada. Quando ela me solta, vou em direção à escada e subo para meu quarto. Preciso sentir o cheiro dela. Ao abrir a porta, é a primeira coisa que percebo: o ambiente inteiro está lotado do seu cheiro. Choro pela falta de oportunidade; só queria poder dizer mais uma vez o quanto eu a amo, que minha vida sem ela não tem sentido. Vou até a mesinha que fica ao lado da nossa cama e vejo uma
Encontro-me em um campo, no mesmo que sonhei com minha loba se encontrando com o lobo de Theo, o campo de girassóis, mas agora me encontro só. Não vejo nenhum dos lobos e começo a achar que há algo de errado, que Rania possa estar em perigo, pois ela nunca me deixaria sozinha, nem mesmo em sonho. Caminho até o final do campo de girassóis e não vejo nenhum dos lobos. Dou a volta no campo e, quando chego do outro lado, ao contrário do rio, vejo uma casinha e vou até lá, mas algo está estranho; não lembro se tinha essa casa da última vez que estive aqui. Entro nela e, da porta, dá para ver um corpo no chão. Aproximo-me e percebo que sou eu ali deitada naquele chão frio. Mexo nele e não há resposta; começo a acreditar que estou morta. Escuto um barulho de porta se abrindo e, quando me viro, vejo a porta da frente se abrindo sozinha. Então, vejo uma loba que se parece com Rania e fico contente. Corro até ela, mas ao ficar cara a cara com a loba percebo que não é ela. Tento me afastar por a
Eles achavam mesmo que eu iria embora da minha casa só por uma ômega inútil, uma ômega que se acha a dona do pedaço por ser a companheira do Alfa. Eles nunca conseguiram; eu não vou embora até ver ela morta. No dia em que fui “expulsa” da alcateia, combinei com meus pais que passaria dois dias longe da alcateia e, no terceiro dia, voltaria pelo esconderijo que poucas pessoas conhecem. O lugar é tão secreto que acho que nem o Alfa deve saber dele; ele fica entre as cavernas, mas é um espaço tão pequeno que qualquer pessoa que passa nele. No dia em que voltei para a alcateia, quando já estava quase chegando ao lugar da passagem, fui agarrada por um homem que colocou uma faca em meu pescoço. Ele me perguntou se eu era da alcateia Lua Crescente e eu disse que sim. Então, ele saiu me arrastando para uma caverna que tinha por ali. Chegando lá, havia mais uns três homens, todos com armas. Eu me desesperei; achei mesmo que iria morrer ali. Já estava ao ponto de suplicar pela minha vida. Um ho
Eu abro e meus olhos e por um tempo fico perdida sem saber onde estou, e logo me vejo no colo de minha mãe, ela está encostada na parede com as mãos em mim, como se estivesse tentando me proteger eu tento me levantar e com muito esforço consigo dessa vez pelo menos me sentar. Vou me afastando até encosta minha costa na parede, pego a mão da minha mãe e dou um beijo nela vejo ela despertando vira sua cabeça e me olha, e só agora percebo que seus olhos estão cansados, em baixo dele tem bolsas enormes de quem não dorme a dias, mais se não me engando só tem algumas horas que estamos aqui. — Estava tão preocupada contigo meu amor. — Ela diz passando a maio em meu rosto e dar um sorriso. — O que houve? A senhora parece tão cansada. — Meu amor você dormiu por dois dias sem acordar e eu já não sabia o que fazer para ti, acordar, tentei tudo que está ao meu alcance e você não acordava. — Dois dias, como assim mamãe? Se tem tanto tempo já era para o acônito ter saído do meu corpo. — Oh! Min
Não sei como ainda estou em pé, pois parece que em mim não há mais vida, esses dias tem sido horrível eu deito para dormi e sonho com a minha oncinha acordo e não a vejo, não sinto mais o seu cheiro no nosso quarto, mesmo eu borrifando seu perfume no quarto, ainda assim não é a mesma coisa.Quando durmo e sonho com ela, dar vontade de nem acorda, os sonhos parecem tão real equando acordo olho para o lado e não a vejo o desespero toma conta de mim, o tormento de não ter ela aqui se reinicia.Só queria poder sonhar e acorda com ela do meu lado, queria poder ver ela dormindo e acordando toda esparramada pela cama igual ela sempre acordava, estou com medo do que eles podem esta fazendo com ela, será que ela tem comido, bebido, dormindo, quando penso que ela pode está passando por algo ruim, minha alma rasga mais um pouco.Já perdi o controle do Ryle duas vezes, ele está desesperado pois desde que elas se foram ele não consegue entra em contanto com Rania, ele grita na minha c