Entramos em casa e sou agarrado por minha mãe, que está desesperada. Eu nem tenho reação para abraçá-la. O que posso fazer? Minha alma está em frangalhos. Jurei que, quando entrasse aqui hoje, seria com minha mulher no meu colo, que iria fazer dela mais uma vez minha, eu como seu marido e ela minha mulher. Mas o que posso fazer além de me desesperar? A única coisa que resta em mim é a casca de um homem que perdeu tudo, pois é assim que me sinto sem ela ao meu lado. — Meu filho, eu sinto tanto, mas tudo vai dar certo. Vamos conseguir trazer elas de volta para nós. Eu apenas aceno; não consigo nem falar nada. Quando ela me solta, vou em direção à escada e subo para meu quarto. Preciso sentir o cheiro dela. Ao abrir a porta, é a primeira coisa que percebo: o ambiente inteiro está lotado do seu cheiro. Choro pela falta de oportunidade; só queria poder dizer mais uma vez o quanto eu a amo, que minha vida sem ela não tem sentido. Vou até a mesinha que fica ao lado da nossa cama e vejo uma
Encontro-me em um campo, no mesmo que sonhei com minha loba se encontrando com o lobo de Theo, o campo de girassóis, mas agora me encontro só. Não vejo nenhum dos lobos e começo a achar que há algo de errado, que Rania possa estar em perigo, pois ela nunca me deixaria sozinha, nem mesmo em sonho. Caminho até o final do campo de girassóis e não vejo nenhum dos lobos. Dou a volta no campo e, quando chego do outro lado, ao contrário do rio, vejo uma casinha e vou até lá, mas algo está estranho; não lembro se tinha essa casa da última vez que estive aqui. Entro nela e, da porta, dá para ver um corpo no chão. Aproximo-me e percebo que sou eu ali deitada naquele chão frio. Mexo nele e não há resposta; começo a acreditar que estou morta. Escuto um barulho de porta se abrindo e, quando me viro, vejo a porta da frente se abrindo sozinha. Então, vejo uma loba que se parece com Rania e fico contente. Corro até ela, mas ao ficar cara a cara com a loba percebo que não é ela. Tento me afastar por a
Eles achavam mesmo que eu iria embora da minha casa só por uma ômega inútil, uma ômega que se acha a dona do pedaço por ser a companheira do Alfa. Eles nunca conseguiram; eu não vou embora até ver ela morta. No dia em que fui “expulsa” da alcateia, combinei com meus pais que passaria dois dias longe da alcateia e, no terceiro dia, voltaria pelo esconderijo que poucas pessoas conhecem. O lugar é tão secreto que acho que nem o Alfa deve saber dele; ele fica entre as cavernas, mas é um espaço tão pequeno que qualquer pessoa que passa nele. No dia em que voltei para a alcateia, quando já estava quase chegando ao lugar da passagem, fui agarrada por um homem que colocou uma faca em meu pescoço. Ele me perguntou se eu era da alcateia Lua Crescente e eu disse que sim. Então, ele saiu me arrastando para uma caverna que tinha por ali. Chegando lá, havia mais uns três homens, todos com armas. Eu me desesperei; achei mesmo que iria morrer ali. Já estava ao ponto de suplicar pela minha vida. Um ho
Eu abro e meus olhos e por um tempo fico perdida sem saber onde estou, e logo me vejo no colo de minha mãe, ela está encostada na parede com as mãos em mim, como se estivesse tentando me proteger eu tento me levantar e com muito esforço consigo dessa vez pelo menos me sentar. Vou me afastando até encosta minha costa na parede, pego a mão da minha mãe e dou um beijo nela vejo ela despertando vira sua cabeça e me olha, e só agora percebo que seus olhos estão cansados, em baixo dele tem bolsas enormes de quem não dorme a dias, mais se não me engando só tem algumas horas que estamos aqui. — Estava tão preocupada contigo meu amor. — Ela diz passando a maio em meu rosto e dar um sorriso. — O que houve? A senhora parece tão cansada. — Meu amor você dormiu por dois dias sem acordar e eu já não sabia o que fazer para ti, acordar, tentei tudo que está ao meu alcance e você não acordava. — Dois dias, como assim mamãe? Se tem tanto tempo já era para o acônito ter saído do meu corpo. — Oh! Min
Não sei como ainda estou em pé, pois parece que em mim não há mais vida, esses dias tem sido horrível eu deito para dormi e sonho com a minha oncinha acordo e não a vejo, não sinto mais o seu cheiro no nosso quarto, mesmo eu borrifando seu perfume no quarto, ainda assim não é a mesma coisa.Quando durmo e sonho com ela, dar vontade de nem acorda, os sonhos parecem tão real equando acordo olho para o lado e não a vejo o desespero toma conta de mim, o tormento de não ter ela aqui se reinicia.Só queria poder sonhar e acorda com ela do meu lado, queria poder ver ela dormindo e acordando toda esparramada pela cama igual ela sempre acordava, estou com medo do que eles podem esta fazendo com ela, será que ela tem comido, bebido, dormindo, quando penso que ela pode está passando por algo ruim, minha alma rasga mais um pouco.Já perdi o controle do Ryle duas vezes, ele está desesperado pois desde que elas se foram ele não consegue entra em contanto com Rania, ele grita na minha c
Já estamos aqui a cinco dias, isso é o que a Íris diz quando vem aqui, já que não conseguimos ver nada aqui, não temos como saber o que é dia ou noite, esse quarto que estamos na tem janela e nem mesmo um buraco na parede onde possa entra pelo menos um pequeno brilho do sol, nesse tempo que estou acordada graças a Deusa que ninguém veio aplicar mais acônito em mim, ainda assim eu estou fraca, minhas pernas estão pesadas, como se tivesse toneladas em cada uma delas, pelo que já estudei sobre esse veneno ele demora muito sair do sistema dos lobos, isso quando não o mata, e só uma dose dele faz o estrago na pessoa, imagine agora o que ele não esta fazendo no meu sistema, já que pelas minhas contas já foram quatro doses. Só espero que quando eles vieram de novo, eu já consiga me proteger e proteger minha Mãe, pois nunca que iria aceitar ela receber esse veneno no meu lugar, sei que ela faz isso por amor a mim, porque precisamos esta forte para fugir, mais não quero conseguir sair daqui e t
No quarto dia que levaram Helena decidimos ir atrás delas, iriamos encontra os restantes dos soldados no caminho, e outros iam espera nos por perto da alcateia do norte, uns foram de carros, tem outros que foram de motos já eu optei por ir na minha forma de bolo, já que podemos correr rápido, e iriamos chegar lá antes e só levaria um dia e meio de corrida, as paradas seriam poucas apenas para beber água e comer algo, não iriamos acampar, pois, temos pressas para resgatar minha mulher e minha sogra. Comigo esta indo, Henry, meu Pai, o meu Sogro, Tony que eu não sabia ate pouco tempo que ele sempre treinou com meu sogro, e que ele é muito bom na luta tanto na forma humana como na forma de lobo, além deles tem uns dez lobos conosco, os outros estão em veículos creio que mais uns vinte, e quando chegar lá terá mais uns vinte nos esperando, tinha mais soldados que se manifestou de nos ajudar, mas não queria deixar nossas alcateias despreparadas, não poderia colocar mais de cem soldados em u
Faltou pouco para, quebrar o pescoço de Antony quando o vi correndo atrás de sua companheira que eu jurava que ele estava correndo atrás da minha oncinha, só não fiz nada com ele porque se ele me levasse até minha mulher eu ate iria relevar o que ele falou, mas nada na vida me preparou para o que eu vi, ao entra na caverna como Antony ele foi atacado por uma loba com a pelagem marrom quase vermelha, você tem que olhar bem para entender a cor dos seus pelos se são marrons ou vermelhos, ela é linda só perde para a loba da minha oncinha. Quando olho para o lado vejo minha mulher deitada no chão e sua mãe em forma de lobo a sua frente, Helena parece desacordada e a ver assim doe no fundo da minha alma, mas só em ver ela eu sinto que posso respirar de novo, chego perto de Eleonora e falo com calma com a Luma que por tudo que aconteceu e por estar escuro ela não está me reconhecendo, ao chegar perto dela começo a falar. — Oi! Luma, sou eu Theo. Quando ela escuta meu nome ela rosna baixo,