— Seul - 8h da manhã — Era meu primeiro dia, estava super nervosa e atrasada! Corri até o guarda-roupa, agarrando a primeira peça que me veio à mão - uma saia que me fazia parecer uma salsicha no meio do pão, e uma blusa simples que mais parecia uma cortina combinando com ela. Enquanto tentava me equilibrar nos saltos, apliquei uma maquiagem que gritava 'secretária desesperada'. Enquanto isso, meu celular orquestrava uma sinfonia infernal de toques, mas eu jurava que ele tinha se escondido na esperança de evitar o meu caos matinal.. Por fim, encontrei no meio da bagunça de roupas, não sabia o que fazer, apenas tinha que correr contra o tempo. O celular tocava insistentemente, então corri e atendi de uma vez. — Ana? — Conheci a voz de Sophia na mesma hora. — Onde você está? — Oi, estou... — irei terminar de falar, mas ela não deixou. — Pelo amor de deus, O Sr. Kim já está aqui e você ainda não apareceu, EU COMBINEI que você estaria aqui mais cedo! Lembra? — Ainda tenho
— Ana Cooper — Caminhei de volta para minha mesa e continuei a minha missão de abrir todos os arquivos com compromissos do chefe perfeito. Ouvia suas risadas intensas, mas não olhava de forma alguma. Fiz impressões de documentos importantes para a reunião, fui até a sala de reuniões para deixar as pastas com os documentos no devido lugar delas, como queria a vossa majestade. Voltei novamente para minha mesa, e os dois continuavam com suas conversas. Zip, zip, ZIP, ZIP... Ouço meu celular vibrar. Olho e são mensagens do Jimin. ────────────────────────────── Conversar Jimin — Oi, como você está? Está tudo ótimo no trabalho? — estou com saudades ❤️ Eu — Estou bem, e você? Está indo tudo bem, só o chefe que quer tudo perfeitinho. É meu primeiro dia, estou fazendo o que posso. — Eu também estou com saudades ❤️. Para quando está marcado o seu vôo? Jimin — Que otimo, você irá se sair bem. Está marcado para sábado. Eu — estou ansiosa para ver você, meu amor. Jimin — Preciso
Alguns semanas depois - 9h30 da manhã Seul - Não achei que fosse possível uma pessoa querer tudo perfeito, mas como minha mãe sempre falou: “a gente vê de tudo nesse mundo”. Estou pedindo aos céus que eu memorize todas essas agendas de uma vez, mas para que estou cansada de levar bronca do Sr. Kim Perfeitinho. Estou exausta. Queria saber onde eu estava com a cabeça para aceitar esse emprego. Ah, claro, estava desempregada. É óbvio. Tudo bem, Ana, chega, vamos pensar calmamente. Bom, ao menos o salário é ótimo. Respira, calma... Ouço a porta do elevador abrindo. Quem poderia ser, não é mesmo? O Sr. Kim Perfeitinho! Mas como sempre, meu coração acelerou com a curiosidade de sempre, com o desejo irresistível, como se estivesse faltando algo em minha vida. Como sempre, ele estava perfeitamente bem, com seus cabelos escuros, parecendo estar divididos ao meio, sua pele branca brilhava na luz do sol, e aquele belo terno parecia feito exatamente na medida para ele. — Bom dia, Sr. K
Kim tae-ho Acordei sentindo o sabor amargo na boca. Eu teria que pagar por todas as escolhas feitas por um longo tempo, parecia nunca conseguir resolver meus problemas. Dirigi até a empresa aborrecido, me sentia em um ciclo sem fim. Problemas, empresa, mais problemas. Parecia que nunca acabava! E não poderia piorar mais com esse horror de trânsito a essa hora. Já estava atrasado e isso não melhora nada o meu humor. Peguei o elevador. Minha cara estava péssima, um horror. Acredito que por isso ninguém quis pegar o elevador também. Cheguei ao andar desejado, por fim. A garota realmente é linda. Corpo bonito, bem vestido, da maneira correta. Seu rosto é lindo, nenhum pouco infantil. Lindos traços, cabelos negros, olhos castanhos, a garota era perfeita! - Bom dia, Sr. Kim - ela se curva em forma de respeito, e eu poderia devorá-la a qualquer momento. - Bom dia, Sr. cooper - apenas sigo para minha sala. Sentei na minha mesa, daqui posso vê-lo organizando suas coisas para vir at
— Ana —Hoje foi um dia longo, estou exausta. Só queria minha cama, meus pés doem. — Senhorita, venha até minha sala — sua voz rouca ressoa em meus ouvidos, enviando arrepios por todo o meu corpo. Oh, pelo amor dos céus, eu suplico! Minha mente se debate... Não, não posso.Caminhei até sua sala e, como de costume, parei em frente à sua mesa. A luz da sala estava fraca, quase impossível distinguir o que ele estava fazendo. Seus contornos à meia luz pareciam exalar uma aura de irritação, envolvendo o ambiente em uma sombra densa e perturbadora.Aqui não está nada agradável.— Ana — eu fiquei assustada com isso, ele nunca me chamou pelo nome, não desta forma. Meu corpo inteiro esquentou.Ele estava tentando me enlouquecer, era isso que ele estava fazendo. Ele está conseguindo.— Algum problema? Posso ajudar em alguma coisa?Seus olhos assumiram um brilho diferente, algo sedutor, quase faminto. E o pior de tudo é que eu me via desejando alimentar essa fome.Ele avança na minha direção,
Ana ────────── — Bom, parece que está tudo dentro das caixas. — Suspiro, cansada de organizar as coisas. Não acredito que estou realmente indo para Seul. — Parece mentira, não é, querido? — Eu também não acredito que estamos indo para Seul. Se bem que eu sou de lá — sorri lembrando de sua naturalidade. Jimin, sendo Jimin. Eu realmente não acredito que estou indo, vou sentir saudades da minha mãe, das minhas amigas, de tudo que irei deixar, mas será por um bom motivo, eu sei que será. O que será que Seul me aguarda? Estou sentindo que vai ser tudo diferente, novo, maravilhoso. — Vem Ana! Comer. Seu voo sai daqui algumas horas — Já vou, mãe. — Desço as escadas, e assim que entro na cozinha, vejo todos reunidos. Seguro o choro, vou sentir muitas saudades de todos! — não acredito que todos estão aqui, eu vou sentir saudades de vocês, e da minha melhor amiga, amo muito vocês. Todos chegam para um abraço coletivo. — Para com isso, Ana. Não é como se você fosse morrer, apenas