Alguns semanas depois
- 9h30 da manhã Seul - Não achei que fosse possível uma pessoa querer tudo perfeito, mas como minha mãe sempre falou "a gente vê de tudo nesse mundo". Estou pedindo aos céus que eu memorize todas essas agendas de uma vez, mas para que estou cansada de levar bronca do Sr. Perfeitinho. Estou exausta, queria saber onde eu estava com a cabeça para aceitar esse emprego. Ah! Claro, estava desempregada, é óbvio tudo bem, Ana chega, vamos pensar calmamente. Bom, ao menos o salário é ótimo. Respira, calma .... Ouço a porta do elevador abrindo, é quem poderia ser não é mesmo? O Sr. Perfeitinho. Mas como sempre meu coração acelerou, com a curiosidade de sempre, com o desejo irresistível, como se estivesse faltando algo em minha vida. Como sempre ele estava perfeitamente bem, cabelos escuros, parecia estar dividido ao meio, sua pele branca, que brilhava na luz do sol, com aquele belo terno que parece ser feito exatamente na medida para ele. — Bom dia, Sr. Valentim — os olhos deles como sempre me queimavam. — Bom dia, Srta. cooper — senti uma pontada, uma queimação só pelo jeito que ele fala meu nome. Que droga! Organizei as agenda, separando-as quais eu irei atualizar hoje. Meu Deus! Espero que desta vez eu não erre, ouço o som da porta chegar atrás de mim. O telefone toca e atrás da linha ouço o mesmo chamar meu nome, com sua voz forte e áspera. Meu coração estava batendo tão forte que eu jurei que a qualquer momento ele pularia para fora, entrei em sua sala, silêncio absoluto, a não ser apenas os clicks do mouse ou da tecla do computador. Como sempre o senhor perfeitinho faz, fico minutos esperando ele falar algo, ele não olha, silêncio.... Hora ele olha os papeis ou o computador. Fiquei olhando cada canto da sala, olhei, olhei e olhei.... — acabou de olhar tudo, Srta? — Desculpe. — ele olha como se eu tivesse cometido um crime, ele não fala nada e agora também não posso olhar nada? — As agendas, Srta. — disse, indicando as mesmas nas minhas mãos. — Pronto, Sr. Valentim. — ele me dá aquele olhar cínico que eu odeio, e sorrir cinicamente sexy para mim. — Continue, meu tempo é precioso Srta. — O Sr. Tem uma reunião com os gerentes da fábrica de automóveis às 9h. Ele me olhava como se quisesse encontrar algo além do que ele via, uma parte minha queria que ele encontrasse algo que está latejando. Porque esta mania exagerada de querer e desejar o proibido Ana Cooper? Pare com isso! Ele é insuportável, arrogante, lindo, sensual e claro era algo que eu nem sequer poderia sonhar em desejar. — Primeiro a agenda branca, Srta cooper. Já esqueceu? — Desculpe — olhei para as agendas em minha mão. — Pare de pedir desculpas. — Reunião às 12h com os americanos. — ele anota alguma coisa no papel, não sei porque ele sempre faz isso, então para que serve essa agenda? Imbecil! — qual horário de saída? De que iremos? — cadê, onde eu anotei, puta que pariu! Estou procurando e não acho, será que eu anotei? Merda! Ele irá me comer viva! Pingo! Achei! — às 15h. Iremos de jatinho particular. — em qual hotel iremos ficar? — esse cara não cansa, em.- pronto, agora não lembro mais de nada, a saga da procura continua... — precisa de ajuda Srta.? — Não! — hum.. — iremos ficar no hotel cinco estrelas internacional. Parece que a cada minuto eu erro, o que parece que estou longe dos acertos. Continue olhando as agendas, páginas, branca, azul, e cinza... estou perdida! — O que está fazendo? — me olha sério. Estou puta, quem ele pensa que é para me humilhar assim, são semanas da mesma coisa, só porque ele é rico, bonito e sensual, não dá o direito de fazer isso comigo ou qualquer outra pessoa. Babaca! — Desculpas, se eu não sei usar suas agendas de arco-íris, por um lado eu sei muito bem entender e usar meu celular, senhor. Além de me ajudar a marcar seus compromissos, ele sabe me indicar graciosos e excelentes hoteis, sem falar que posso agendar voos para sua chegada no horário certo de reuniões. E outra coisa, não vejo problema algum em ficar olhando sua sala, enquanto o senhor não fala uma palavra sequer comigo, da mesma forma que seu tempo é precioso senhor Valentim, o meu também é. Paro e respiro um pouco, estou cansada desse imbecil. — Talvez eu não seja a pessoa certa para o cargo, mas eu sou a melhor pessoa que vocês conseguiram para cá, porque o que me parece, ninguém conseguiu aguentar o senhor perfeitinho por muito tempo. Ele me olhou sério, e eu pude notar que entrei numa fria, e das grandes. Então sai da sala, batendo o pé forte no chão, sem olhar para trás, não me importando com nada! Eu poderia arrumar outro emprego. Que Lion Valentim se foda! Ele e suas agendas! Estava na minha mesa arrumando minhas coisas quando ele apareceu em minha frente. — Senhorita cooper, volte para minha sala por favor. — Eu olho para ele, e pensou por alguns minutos. — Por favor, me acompanhe. — e assim o faço, acompanho o mesmo.— Lion Valentim — Acordei sentindo o sabor amargo na boca. Eu teria que pagar por todas as escolhas feitas por um longo tempo, parecia nunca conseguir resolver meus problemas. Dirige até a empresa, aborrecido, me sentia em um ciclo sem fim. Problemas, empresa, mais problemas. Parecia que nunca acabava! E não poderia piorar mais com esse horror de trânsito a essa hora, já estava atrasado e isso não melhora nada o meu humor. Peguei o elevador, minha cara estava péssima, um horror. Acredito que por isso ninguém quis pegar o elevador também. Cheguei ao andar desejado, por fim. A garota realmente é linda. Corpo bonito, bem vestida, da maneira correta, seu rosto é lindo, nenhum pouco infantil. Lindos traços, cabelos negros, olhos castanhos, a garota era perfeita! — Bom dia, Sr. Valentim — ela se curva em forma de respeito, e eu poderia devorá-la a qualquer momento. — Bom dia, Sr. Cooper — apenas sigo para minha sala. Senti na minha mesa, daqui posso vê la organizando suas coisas para
Lion Valentim — Volte para minha sala, por favor. — Ela não respondeu. — Por favor, me acompanhe. — Ela hesitou, mas acabou acompanhando. Ela me acompanhou andando lentamente até a sala, eu apenas acompanhei seu percurso até chegar a minha mesa. — Sente-se Srta. — Senhor.. — Confesso que fiquei impressionado com sua coragem de me enfrentar, como defendeu sua posição. — seu olhar mudou, e deu um pequeno sorriso. — Gosto de pessoas que tem atitudes, que defendem sua posição. Porém, não se acostume-se, não faça isso novamente. — Sim senhor, desculpe. — Ana e suas desculpas. — Descubra que horas iremos para reunião. — ela balançou a cabeça concordando —Agora vá. Ela voltou para sua mesa e fiquei a olhando até que saísse da sala. Ana descobriu tudo sobre a reunião, organizou tudo direito, papeis, até mesmo as águas e as pastas para cada pessoa acompanhar os detalhes. Quem diria que eu estaria encantado por uma pequenina mulher, como ela. Ocorreu tudo perfeitamente, estou exausto
— Ana Cooper — Hoje foi um dia longo, estou exausta. Só queria minha cama, meus pés doem. — Senhorita, venha até minha sala. — sua voz rouca me faz arrepiar inteira. Pelo amor aos céus eu suplico! Minha vontade é pedir que ele... Não, não. Caminhei até sua sala, como sempre parei em frente à sua mesa. A luz da sala estava fraca, estava quase impossível vê o ele estava fazendo, ele parecia irritado. Aqui não está nada agradável. — Ana. — Eu fiquei assustada com isso, ele nunca me chamou pelo nome, não desta forma. Meu corpo inteiro esquentou. Ele estava tentando me enlouquecer, era isso que ele estava fazendo. E ele está conseguindo. — Algum problema? Posso ajudar em alguma coisa? Seus olhos assumiram um brilho diferente, parecia sedutor, mais faminto. E o pior de tudo é que eu queria saciar sua fome. Ele andando em passos curtos em minha direção, minha reação foi empurrar meu corpo para trás, algo me dizia para não confiar. Mas ao mesmo tempo meu corpo implorando por aquilo
— Ana Cooper —Enquanto meu corpo estava se recuperando, assim fazendo-me voltar á realidade, Pedro dormia feito pedra ao meu lado. Não estava acreditando que pensei nele, em cada detalhe, nunca me senti tão em envergonhada, nosso primeiro momento intimo depois de alguns e eu tinha perdido completamente a noção.Puxei o ar com força, soltando logo em seguida. puta merda! o que estava acontecendo comigo? fechei os olhos desejando que nunca o tivesse conhecido, virei para o lado e encarei o homem que estava dormindo profundamente ao meu lado. sera possivel ainda ficar mais confusa?virei novamente e adormeci...─────── ⋆⋅☆⋅⋆ ───────A manhã de hoje foi intensa, trabalho e mais trabalho. Arrumei três vezes a sala de reunião, reunião com o setor jurídico e outra com o setor do RH e com o pessoal de marketing. Estava exausta!Já era quase meio-dia e fui providenciar o almoço do senhor Valentim, respondi vários e-mails das filiais, marcando reuniões e viagem. Fiz imprimi, organizei e guarde
— Lion Valentim —Jennifer sabia como me tirar do sério. Ela acabava com qualquer capacidade minha de tentar manter o equilíbrio. Chegamos ao ponto no qual ele me destruiria ou eu a destruiria, e eu não poderia deixar que ela desce um passo se quer, por mim e minha empresa. Eu sabia que ela iria ver qualquer passo que eu desse, mesmo com os riscos, eu não tirava Ana da minha cabeça. Ela, aquele seu gênio, aquela pele branca, seu seios ofegantes. Era apenas sexo, era só isso e nada mais, o jeito que ela estava mexendo comigo de uma maneira que nunca havia acontecido antes... Isso me deixa louco. Talvez seja o fato dela controlar o seu desejo por mim, eu sei que ela deseja o mesmo, olha-me com desejo, ofegava, eu sinto a intensidade do seu desejo, mas ela sempre recua, sempre.Tenho que esquecer tudo isso, vou marcar um encontro com Marie. Pelo menos algum pouco de prazer faria com que eu esquecesse muitas coisas, mesmo que seja por um breve momento. Marie era boa na cama. Não! Melhor
Ana Smith Algumas horas mais tarde — Srta, por favor, a pasta vermelha, dos fornecedores de Paris. Peguei isso documentos e levei para o senhor Valentim, que nem sequer levantou o olhar para fazer algum tipo de contato. — É só isso por enquanto — Ele fala, sem fazer contato visual. Fui para minha mesa, sentei-me em direção a porta, fiquei observando ele, com toda sua glória. Ele realmente é lindo, o que eu estou fazendo. — Srta. — Sim, Sr. Valentim? — respondi. — Poderia me fazer um café? — Sim, senhor. Saí da sala indo imediatamente até areia de serviços e providenciando o café. Preparei a máquina, e fiquei aguardando até a xícara ser preenchida pelo café, peguei a bandeja e levei para meu chefe. O resto do dia foi apenas de trabalho, preparei três vezes a sala de reuniões, respondi todos emails, marquei reuniões fora, estudei um pouco das pastas, fiz impressões, organizei, carimbei, grampeei diversos documentos. Estava suplicando que o dia acabasse logo, hoje foi
— Ana Cooper —Fechei os olhos e deixei que minhas mãos obedecessem o que era dito, estava sentindo minhas roupas íntimas umedecendo. Era uma grande loucura fazer isso, ainda mais por telefone. Ele gemeu meu nome, e era impossível não gemer também, estava louca!Ele comandava para que eu descesse minhas mãos por meu corpo, entre meus seios. — Ah! querida, é meu sonho poder tocar neles. — sua voz rouca e baixa, o suspiro que me deixou toda arrepiada, a sensação era incrível. — Diga meu nome, Linda. — Sim, Lion. — Assim, exatamente assim. — ele suspira novamente. — queria estar com eles em minhas mãos. Este de verdade era um jogo perigoso, muito perigoso. E que eu estava loucamente disposta a jogar, é errado, céus! isso é completamente errado, o que acontecerá se Pedro descobrir? — Precisa fazer, você quer? me diga que quer fazer isso, minha querida. — Sim, Lion. — sua respiração ficou mais pesada, mas depois normalizou.Entendi exatamente o que ele queria, e eu também queria, quer
— Pedro —Espero que Ana me perdoe por isso, isso é totalmente errado. Eu amo ela, mas a Laura, ela é tão... Droga! eu não posso continuar com isso, Laura não é o tipo para casar, jamais. Ana é trabalhadora, insistente quando quer seguir seus sonhos, eu menti para ela falando que iria para minha avó, droga! como eu poderia fazer isso, estamos a anos juntos, eu iria pedir ela em casamento. E isso, irei parar de vez com Laura e pedir a Ana em casamento.— Você não entende, Laura — Pedro sussurrou, olhando para os lados como se alguém pudesse surgir a qualquer momento. — Eu amo a Ana. Isso tudo é uma loucura...— Loucura? — Laura sorriu, inclinando-se para perto. — Você sempre volta, Pedro. E vamos ser sinceros, a Ana nunca desconfia de nada. Você acha que ela realmente vai descobrir?Pedro passou as mãos pelo rosto, nervoso, mas não podia negar o magnetismo de Laura. Ela era intensa, cheia de vida e sempre o fazia sentir algo diferente, não sabia explicar. — Isso tem que parar, Laura.