Memórias de Fabi...Contudo, olho para trás, para o quadro sangrento. Marrony finalmente me solta e lágrimas tento aproximar-me do meu pai. No entanto, repentinamente estou trancada no quarto escuro outra vez. Não! Não! Não! Sussurro apavorada fitando o meu algoz em pé na entrada. Vejo toda a maldade nas suas retinas escuras. Marrony dá um passo em minha direção e por algum motivo me sinto altiva, na defensiva.— NÃO SE APROXIME DE MIM! — grito ainda mais alto— Olhe para mim, Fabi! Sou eu, o Alex! Fabi, olhe para mim! — Sua voz repete insistentemente. Ele parece preocupado. No entanto, os meus olhos estão atentos ao demônio a pessoa que está sorrindo para mim dentro do quarto. Marrony Mackoy, o perverso.— NÃO, ME SOLTAAAAA! ME LARGAAAA! — berro completamente fora de mim, até... o seu som brando me envolver e o balanço do seu corpo me embalar.— Xiu! Está tudo bem, menina! Você está segura aqui comigo. — Ele diz baixinho. E imediatamente eu me sinto segura em seus braços agora. Cont
Memórias de Fabi...Olhar para o lindo vestido vermelho escuro abraçado ao meu corpo de um jeito elegante e sensual me faz lembrar de um título. A Gata Borralheira. É exatamente como eu me sinto. Há poucos dias me vestia com trapos ou estava seminua e no outro... Bom, pareço uma linda princesa de cabelos curtos. O vestido é simplesmente perfeito. Cada detalhe dele é único e exuberante. E o fato de que pareço outra pessoa me faz suspirar. Estou fitando o rosto de uma linda mulher agora. E mesmo sem ter um sorriso no nos lábios, ela parece radiante e vivida. Um personagem. É isso que eu sou exatamente agora. Um personagem. Mas não vou me entristecer por estar usando uma máscara. Essa noite eu quero ser a sua melhor companhia, quero sorrir ao seu lado e brilhar, mesmo que todos eles me vejam. Sorria, Fabi, você está linda! Minha consciência aconselha e um sorriso se projeta na minha boca, que tem um tom vermelho. Satisfeita, seguro a minha bolsa de mão e me afasto do espelho para sair do
Memórias de Fabi...— Senhorita, Fabi? — Escuto a voz grave do Jordan atrás de mim e no instante seguinte ele segura o meu braço e me faz olhá-lo. — O que aconteceu, senhorita, onde está o Senhor Alex? — Respiro profundamente, secando as lágrimas que me permiti derramar.— Ele está bem. Eu só… precisava de um pouco de ar puro. Só isso. — O segurança parece relaxar.— Entre no carro, Senhorita — pede e eu não penso duas vezes. Acomodo-me no banco de trás, enquanto a minha mente gira fora de órbita. Contudo, eu queria mesmo era sair por essa noite fria e refrescar os meus pensamentos.Se Alex Fox soubesse de tudo que fiz ao longo de toda a minha vida. Definitivamente eu não sou a mulher perfeita para ele. Sei que ele me ver como uma garota frágil. A pobre donzela que precisa ser salva, mas eu não sou. A verdade, é que sou suja e ele não merece alguém como eu para começar um relacionamento. Amargurada com esses pensamentos puxo mais uma respiração profunda e o meu coração para brutalment
Memórias de Fabi...No meio da madrugada acordo durante com uma forte dor de cabeça e a minha boca está amargando. Sem animo, me arrasto para o banheiro e como sempre paro em frente ao balcão. Lavo o meu rosto com a água fria e o seco em seguida. Meus pensamentos me levam para a noite passada e inevitavelmente penso no meu chefe. Será que ele já voltou? Como não pude evitar, chorei lamentavelmente assim que me tranquei no quarto até finalmente apagar e não ouvi mais nada. Após o banho morno e relaxante, visto uma camisola de seda e uma calcinha em seguida. Contudo, assim que volto para o quarto, escuto algumas batidas na porta. Inevitavelmente eu paro no estática no meio do cômodo, e fito a madeira por alguns segundos.É ele. Penso assim que abro uma brecha na porta. É o senhor Alex e ele não me parece nada bem. Penso.— Senhor Alex, o senhor está… — Tento falar, mas sou surpreendida por um Alex completamente frio e calculista, que empurra a porta bruscamente e adentra o quarto. No me
Memórias de Fabi...— Bom dia, minha menina! — Ela diz, mas não com a sua habitual alegria. E, Deus, como amo esse seu carinho!— Bom dia, Anita! — Tento pôr alegria na voz e me sirvo uma xícara de café sempre sobre o seu olhar especulativo.— Não vai comer nada? — Céus, acabei de descobrir que Anita não é nada tola. Com certeza ela percebeu algo em mim, ou sou eu que não sei esconder nada de ninguém.— Não estou com fome. Desculpe! — Ela arqueia as sobrancelhas e eu bufo internamente.— Bom dia, senhor Alex! — A mulher diz animada demais e saber que ele está bem atrás de mim, faz o meu corpo inteiro gelar e uma ânsia me acomete de imediato.— Bom dia, Anita! — responde seco demais.— Como foi a festa ontem? Vocês se divertiram? — Ela indaga olhando de mim para ele e mesmo não o olhando diretamente, percebo-o sentar-se do meu lado e se servir de uma xícara de café. Ele toma um gole, enquanto engulo a minha ânsia, mas ela insiste em subir pela minha garganta.— Chato, como sempre — res
Memórias de Fabi...— Eu gostei de um homem uma vez. — Me pego dizendo. — O nome dele era Denis. Ele frequentava a casa de prostituição do Marrony. Todas às vezes que visitava a casa, era a mim que ele procurava. Às vezes não fazíamos nada, nós só conversávamos mesmo e nos apaixonamos. — Sorrio por dentro, lembrando do único homem que se importou comigo de verdade. — Um dia ele resolveu enfrentar o Marrony e levou uma mala cheia de dinheiro. Quinhentos milhões de dólares. — Um assobio escapou da sua boca.— Ele quis te comprar?!— Ele quis comprar a minha liberdade, mas Marrony não aceitou o seu dinheiro. Ele disse que eu pertencia a ele e que não estava à venda. Falou que ele podia escolher qualquer outra prostituta, mas não a mim.— E depois?— Denis insistiu e lhe ofereceu mais dinheiro. Eles discutiram e Marrony deu a ordem para irem me buscar. Quando cheguei a sala fui levada diante do meu dono. Aquele nojento rasgou as minhas roupas e me humilhou na frente do homem que eu amava.
Memórias de Fabi...— Você o quê?— Eu chipo. Você nunca ouviu falar? — Faço não com a cabeça achando graça. — Quer dizer, que estou torcendo para se tornarem um lindo casal. Segundo a minha sobrinha adolescente. — Ela explica e sorrir. Agora sou eu quem arqueia as sobrancelhas para ela e inevitavelmente sinto as minhas bochechas queimarem. Portanto, não comento sobre o que acabou de falar. Contudo, confesso que o meu coração está aquecido.— O que vamos comprar hoje? — pergunto para mudar de assunto.— Ela pega um papel dentro do bolso da sua calça jeans e abre uma pequena lista de compras.— Alguns itens para fazer os pratos que aprendi com a minha mãe. São pratos holandeses, você e o Alex vão gostar.— E por que temos que ir para outra feira?— Porque aqui não tem tudo de que preciso. — Apenas concordo.O resto do caminho, Anita fala empolgada sobre as receitas novas e conta um pouco sobre ela e Danilo, e de como conheceram o jovem Alex Fox. Enquanto ela fala, acabo de me lembrando
Memórias de Fabi... — Você o quê? — Eu chipo. Você nunca ouviu falar? — Faço não com a cabeça achando graça. — Quer dizer, que estou torcendo para se tornarem um lindo casal. Segundo a minha sobrinha adolescente. — Ela explica e sorrir. Agora sou eu quem arqueia as sobrancelhas para ela e inevitavelmente sinto as minhas bochechas queimarem. Portanto, não comento sobre o que acabou de falar. Contudo, confesso que o meu coração está aquecido. — O que vamos comprar hoje? — pergunto para mudar de assunto. — Ela pega um papel dentro do bolso da sua calça jeans e abre uma pequena lista de compras. — Alguns itens para fazer os pratos que aprendi com a minha mãe. São pratos holandeses, você e o Alex vão gostar. — E por que temos que ir para outra feira? — Porque aqui não tem tudo de que preciso. — Apenas concordo. O resto do caminho, Anita fala empolgada sobre as receitas novas e conta um pouco sobre ela e Danilo, e de como conheceram o jovem Alex Fox. Enquanto ela fala, acabo de me l