Memórias de Fabi...— Senhorita, Fabi? — Escuto a voz grave do Jordan atrás de mim e no instante seguinte ele segura o meu braço e me faz olhá-lo. — O que aconteceu, senhorita, onde está o Senhor Alex? — Respiro profundamente, secando as lágrimas que me permiti derramar.— Ele está bem. Eu só… precisava de um pouco de ar puro. Só isso. — O segurança parece relaxar.— Entre no carro, Senhorita — pede e eu não penso duas vezes. Acomodo-me no banco de trás, enquanto a minha mente gira fora de órbita. Contudo, eu queria mesmo era sair por essa noite fria e refrescar os meus pensamentos.Se Alex Fox soubesse de tudo que fiz ao longo de toda a minha vida. Definitivamente eu não sou a mulher perfeita para ele. Sei que ele me ver como uma garota frágil. A pobre donzela que precisa ser salva, mas eu não sou. A verdade, é que sou suja e ele não merece alguém como eu para começar um relacionamento. Amargurada com esses pensamentos puxo mais uma respiração profunda e o meu coração para brutalment
Memórias de Fabi...No meio da madrugada acordo durante com uma forte dor de cabeça e a minha boca está amargando. Sem animo, me arrasto para o banheiro e como sempre paro em frente ao balcão. Lavo o meu rosto com a água fria e o seco em seguida. Meus pensamentos me levam para a noite passada e inevitavelmente penso no meu chefe. Será que ele já voltou? Como não pude evitar, chorei lamentavelmente assim que me tranquei no quarto até finalmente apagar e não ouvi mais nada. Após o banho morno e relaxante, visto uma camisola de seda e uma calcinha em seguida. Contudo, assim que volto para o quarto, escuto algumas batidas na porta. Inevitavelmente eu paro no estática no meio do cômodo, e fito a madeira por alguns segundos.É ele. Penso assim que abro uma brecha na porta. É o senhor Alex e ele não me parece nada bem. Penso.— Senhor Alex, o senhor está… — Tento falar, mas sou surpreendida por um Alex completamente frio e calculista, que empurra a porta bruscamente e adentra o quarto. No me
Memórias de Fabi...— Bom dia, minha menina! — Ela diz, mas não com a sua habitual alegria. E, Deus, como amo esse seu carinho!— Bom dia, Anita! — Tento pôr alegria na voz e me sirvo uma xícara de café sempre sobre o seu olhar especulativo.— Não vai comer nada? — Céus, acabei de descobrir que Anita não é nada tola. Com certeza ela percebeu algo em mim, ou sou eu que não sei esconder nada de ninguém.— Não estou com fome. Desculpe! — Ela arqueia as sobrancelhas e eu bufo internamente.— Bom dia, senhor Alex! — A mulher diz animada demais e saber que ele está bem atrás de mim, faz o meu corpo inteiro gelar e uma ânsia me acomete de imediato.— Bom dia, Anita! — responde seco demais.— Como foi a festa ontem? Vocês se divertiram? — Ela indaga olhando de mim para ele e mesmo não o olhando diretamente, percebo-o sentar-se do meu lado e se servir de uma xícara de café. Ele toma um gole, enquanto engulo a minha ânsia, mas ela insiste em subir pela minha garganta.— Chato, como sempre — res
Memórias de Fabi...— Eu gostei de um homem uma vez. — Me pego dizendo. — O nome dele era Denis. Ele frequentava a casa de prostituição do Marrony. Todas às vezes que visitava a casa, era a mim que ele procurava. Às vezes não fazíamos nada, nós só conversávamos mesmo e nos apaixonamos. — Sorrio por dentro, lembrando do único homem que se importou comigo de verdade. — Um dia ele resolveu enfrentar o Marrony e levou uma mala cheia de dinheiro. Quinhentos milhões de dólares. — Um assobio escapou da sua boca.— Ele quis te comprar?!— Ele quis comprar a minha liberdade, mas Marrony não aceitou o seu dinheiro. Ele disse que eu pertencia a ele e que não estava à venda. Falou que ele podia escolher qualquer outra prostituta, mas não a mim.— E depois?— Denis insistiu e lhe ofereceu mais dinheiro. Eles discutiram e Marrony deu a ordem para irem me buscar. Quando cheguei a sala fui levada diante do meu dono. Aquele nojento rasgou as minhas roupas e me humilhou na frente do homem que eu amava.
Memórias de Fabi...— Você o quê?— Eu chipo. Você nunca ouviu falar? — Faço não com a cabeça achando graça. — Quer dizer, que estou torcendo para se tornarem um lindo casal. Segundo a minha sobrinha adolescente. — Ela explica e sorrir. Agora sou eu quem arqueia as sobrancelhas para ela e inevitavelmente sinto as minhas bochechas queimarem. Portanto, não comento sobre o que acabou de falar. Contudo, confesso que o meu coração está aquecido.— O que vamos comprar hoje? — pergunto para mudar de assunto.— Ela pega um papel dentro do bolso da sua calça jeans e abre uma pequena lista de compras.— Alguns itens para fazer os pratos que aprendi com a minha mãe. São pratos holandeses, você e o Alex vão gostar.— E por que temos que ir para outra feira?— Porque aqui não tem tudo de que preciso. — Apenas concordo.O resto do caminho, Anita fala empolgada sobre as receitas novas e conta um pouco sobre ela e Danilo, e de como conheceram o jovem Alex Fox. Enquanto ela fala, acabo de me lembrando
Memórias de Fabi... — Você o quê? — Eu chipo. Você nunca ouviu falar? — Faço não com a cabeça achando graça. — Quer dizer, que estou torcendo para se tornarem um lindo casal. Segundo a minha sobrinha adolescente. — Ela explica e sorrir. Agora sou eu quem arqueia as sobrancelhas para ela e inevitavelmente sinto as minhas bochechas queimarem. Portanto, não comento sobre o que acabou de falar. Contudo, confesso que o meu coração está aquecido. — O que vamos comprar hoje? — pergunto para mudar de assunto. — Ela pega um papel dentro do bolso da sua calça jeans e abre uma pequena lista de compras. — Alguns itens para fazer os pratos que aprendi com a minha mãe. São pratos holandeses, você e o Alex vão gostar. — E por que temos que ir para outra feira? — Porque aqui não tem tudo de que preciso. — Apenas concordo. O resto do caminho, Anita fala empolgada sobre as receitas novas e conta um pouco sobre ela e Danilo, e de como conheceram o jovem Alex Fox. Enquanto ela fala, acabo de me l
— Olha só quem resolveu aparecer, a fujona! — Katarina cantarola, com um sorriso cínico, enquanto mastiga um chiclete. Ela volta a me olhar inteira. — Essa fuga fez bem pra você, Fabiana! Está mais corada, mais bonita. Garanto que o Marrony vai adorar essas suas novas curvas. — Sinto um calafrio só de ouvir esse nome. Contudo, mantenho os meus olhos o tempo todo fixos em minhas mãos. Não lhe respondo e nem contesto, pois conheço bem as regras desse lugar. — Me deixe sozinha com ela, Venut. — Ela pede e eu sei que os seus olhos ainda estão em cima de mim. Sinto a minha garganta ficar seca de repente.— Marrony disse para não sair da sala até ele chegar. — O homem retruca taxativo.— Ah, amor, é só um minutinho de nada! — insiste manhosa, acariciando o seu rosto. No entanto, ele segura a sua cintura com firmeza e a puxa para si. Katarina enlaça seu pescoço e beija a sua boca rapidamente.— Você sabe que eu não posso, Katarina. Depois você apronta uma e essa merda sobra pra mim! — Ele re
Fabi Algumas horas depois... Já estou sonolenta quando uma garota entra no quarto. Anne. Penso. Ela segura uma bandeja nas mãos e sorri meio sem jeito ao me ver acorrentada em cima da cama. Com certeza não é do meu tempo, mas pelas suas vestes com certeza deve ser uma das prostitutas de luxo da casa. A observo colocar a bandeja sobre a cama e ela vai até à porta fechando-a com chave e a coloca no cós da minúscula saia. — Oi, querida! — Ela diz com um tom baixo. — O senhor Mackoy me pediu para cuidar de você. Preste a atenção, eu vou soltar uma de suas mãos para que possa se sentar e comer algo. Depois, te ajudo com o banho, ok? — Apenas assinto e ela volta a tirar o chaveiro da sua cintura. Pega a chave menor para abrir um dos cadeados. No mesmo instante procuro uma maneira de me sentar no colchão, mas a posição ainda não é agradável. — Não pode tirar a outra algema? — pergunto sugestiva. — É que essa posição incomoda um pouco. Olha, eu prometo que vou me comportar. — Ela me olha c