Capitulo 3

Agnes LeBlanc.

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O ar que pairava dentro do carro, estava tecnicamente me sufocando, com a péssima atmosfera do Momento.

Eu Agnes Santana, agora Agnes LeBlanc. Estou sentanda no banco de trás de um lindo carro, com o meu marido, Arthur LeBlanc. E, estamos indo para a nossa lua de mel.

O que poderia ser considerado por muitos, uma grande realização de um belo sonho.

Até poderia ser, se de esse casamento fosse de fato, real.

Estamos indo para um lugar bem distante da cidade pelo  visto.

O motorista, sem se virar, fala que já estamos na entrada da fazenda.

Estamos passando pelo, um vasto caminho de árvores gigantes.

Através do vidro olho uma linda casa, com vários pilares.

Olho para Arthur, que estava sentada do outro lado do banco, com os olhos fechados.

Depois de alguns segundos, o carro para e saímos para fora.

O motorista, ajuda o Arthur, a sair do carro

e, a colocá-lo de volta na cadeira de rodas.

Tento ajuda-lo a guiar a cadeira, mas, ele se nega a receber a minha ajuda

— Eu não preciso da ajuda de uma pessoa como você!

Ele fala indignado.

Olho para ele, com um pouco de raiva.

— Uma pessoa como eu?

— Sim, como você!

Tento deixar essa passar, já que ele não está no seu momento.

A minha irmã o largou e a família o obrigou a se casar comigo.

Solto um suspiro longo, antes de dá um para frente, em direção a casa.

Ele continua.

— No final são farinhas do mesmo saco, ambas me deixando de lado.

— Eu deveria ter percebido desde o começo, que você e a sua família não prestam!

— Você e a sua família são tudo da mesma laia. Todos só pensam no dinheiro, são um bando de urubus imundos!

Sinto o meu corpo tremer de raiva. Afinal, quem esse cara pensa que é?!

— Olha aqui!

Tento conter a minha raiva, mas mesmo assim continuo.

— Quem você pensa que é?

— Não é porque a minha irmã te largou, que você pode me tratar assim.

— Eu não tenho culpa de ter sido tecnicamente obrigada a me casar com você.

— Eu não me casei com você, porque te amo.

Por um momento ele me olha surpreso. Continuo falando tudo o que está vindo na minha mente.

Estou cansada de ficar sempre em segundo plano, apenas levando patadas da vida e das pessoas.

— Mas sim, porque a minha irmã decidiu que não queria mais se casar com você.

— Porque você não podia mais andar!

Ele muda o seu semblante para furioso indignado.

— Olha aqui garota...

Ele começa a falar algo, mas não o deixo terminar. Essa é a minha hora de falar. Já chega de interrupções.

— Nós casamos porque as nossas famílias quiseram assim.

— Eu não tenho culpa da sua vida está dando errado.

— E eu não tenho culpa de você está aqui, agora comigo.

— Então vê se supera e começa a agir como uma pessoa de verdade.

Saio andando e entro na casa, sem saber ao certo para que lado ir.

Se ele está pensando em me fazer de saco de pancadas, está pensado muito errado.

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A senhora que cuida da casa, me ajudou a encontrar o meu quarto.

Tecnicamente, era para mim e para o Arthur, ficarmos no mesmo quarto.

Mas, ele deixou bem claro, que isso não aconteceria nunca.

Bem, não é como se eu estivesse reclamando.

Afinal fiquei com o maior quarto da casa, e com a maior cama de todas.

Estou no banheiro, relaxando na banheiro.

Depois de um dia cansativo.

Passei o dia todo trancafiada nesse quarto.

Triste, com raiva e um pouco magoada, e lá no fundo, lá no fundo mesmo.

Um pouco arrependida por ter falado daquela maneira com ele.

Mas ele mereceu.

Ele não pode sair por aí tratando as pessoas que querem ajuda-lo, daquela maneira.

Me levanto da banheira, respingando um pouco de água pelo chão.

Pego uma das toalhas brancas que estavam armário do banheiro.

E me enrolo com ela.

Em seguida, volto para o quarto e visto a uma das minhas camisolas.

Pego uma rosa sentilante, que é um pouco rendada na parte dos seios. Ela é leve e macia.

Depois de vestida, enxugo o cabelo e o arrumo.

Enquanto estou penteando o meu cabelo, a minha mente viaja, pelas palavras duras que disse ao Arthur, hoje mais cedo.

Uma onda de culpa percorre o meu corpo.

Eu não deveria tê-lo tratado daquela maneira.

Foi errado e, não é do meu fetio falar com as pessoas daquele jeito.

Mas, ele falou daquele maneira comigo, eu não podia deixar barato.

Lembro-me de mais cedo, quando desci para jantar.

A dona Emma, a senhora que cuida da casa.

Disse que ele ainda não havia saído do quarto para nada.

E não havia jantado, e nem pedido para ela levar o seu jantar.

Talvez ele tenha ficado magoado com as minhas palavras mais cedo.

Talvez, eu devesse ir vê-lo.

Ir falar com ele. Talvez, dizer que eu sinto muito por ter falado daquela maneira com ele.

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