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Marcos Albuquerque

— Eu não sou obrigada a escutar seus desaforos Marcos Albuquerque! Eu sou a sua secretária e não o seu capacho! — Cassandra esbraveja e sai da minha sala batendo os pés. Eu bufo exasperado e volto para minha mesa impaciente, jogando a caneta prateada sobre a mesa com tampo de vidro e volto a ler os contratos em minha mesa. Faz duas semanas que não saio para curtir nada, nem bebedeira, nem farras e nem garotas e tudo isso depois que levei aquela demônia gostosa para o meu apartamento naquela noite. Foi a maior burrada da minha vida me envolver com ela e eu devia saber disso. Eu devia ter previsto quando a levei ao meu apartamento. Porra! Os sinais estavam todos bem ali na minha frente e eu simplesmente os ignorei. Não preciso nem mencionar que minha última tentativa de farrear foi um completo fracasso. Escuto algumas batidas leves na minha porta e vejo o meu sócio passar por ela com cara de poucos amigos e sentar-se na cadeira em frente à minha mesa. Lá vem merda. Pe
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