— O tecido é lindo senhor, uma mulher ficaria muito elegante com ele, imagina em um evento ela iria brilhar e chamar muito atenção. Izzy disse e Alex sorriu com seu entusiasmo, ele imaginou ela entrando no palácio em uma das festa dadas pelo rei com esse vestido, ele olhou para Troy e disse a ele. " Quero que mande fazer um belo vestido para ela". " Sim senhor". Após andar pelos setores eles partiram para a sala de reuniões. Pela primeira vez em anos, ele não se interessava pelo o que acontecia na empresa tudo que ele queria era ver, olhar e sentir o cheiro dela. Na reunião Alex só tinha olhos para ela, Troy analisava os relatórios e comentava tudo que acontecia e tudo que se passou, era assim todo ano, mas ele não estava com cabeça. " leve ela para casa" Dário dizia. " não podemos Izzy gosta dessa sorte de sua vida". " não importa daremos muito mais para ela". " se ela não gostar". " nós ensinamos, talvez ela goste de correr casa da matilha". " ela não é uma lo
Gomes assutado olhou para Alexander com medo. — Senhor Beneditt, por favor eu tenho casa e família. — Tivesse pensado neles antes de importunar seus colegas de trabalho. Alex estalou os dedos e Condor apareceu, pegando no braço de Gomes o levando para fora da empresa, Alex olhou Izzy de cima abaixo preocupado com sua sanidade. — Você está bem? — Estou sim, as palavras de Gomes não me abalam, nunca tive nada com Troy ele é só meu amigo e mentor. Alex sorriu ele sabia que Troy Bennett não faria nada com ela por ser um metamorfo acasalado e não há traições nesse mundo, os parceiros sofreriam e acabariam morrendo com a dor da traição e isso nunca se ouviu falar que tenha acontecido. — Quer ir para casa? Ele perguntou e ela olhou para os lados, as funcionárias que falavam sobre Alex estavam de olho em cada movimento deles. — Não senhor, ainda tenho trabalho a fazer , com licença. Izzy saiu e Alex ficou lá parado, ele sentiu uma pontada de dor em seu peito, uma pequena reje
Izzy trabalhou depois que Alex saiu do seu escritório, ela sorriu o dia todo, por fim assim que as cinco horas o relógio dela anunciou desligou o computador saindo para casa, ela precisava pegar suas coisas e ainda ligar para Marisa para perguntar se poderia ficar na sua casa até o próximo pagamento, já que todo o dinheiro que ela tinha foi gasto na festa de noivado e compra do anel, olhando para trás o arrependimento era nítido, assim que entrou no elevador notou alguma funcionários a evitando, outros cochichando, ela não se importou, mas ficou triste ao saber que seu nome estava sendo falado pela empresa, ao sair do elevador sorriu ao ver Simão na entrada. — Simão... — Menina Cunis, tenha uma boa noite. — Obrigada. Saiu sorrindo, no estacionamento havia alguém escorado no seu carro, ao chegar mais perto notou quem era, seu coração disparou e ela sorriu. — Oi... Ele disse ela olhou para cima. — Oi. Pensei que já tinha ido. Ele passou a mão no seu cabelo. — Estava te es
Izzy andou até seu pai e o olhou dentro dos olhos. — Pai! Ela falou olhando para ele, Austin não conseguia olhar dentro dos olhos de sua filha, o real motivo era que Flora havia deixado a casa, terras e dinheiro para Izzy que quando completasse dezoito anos, herdaria tudo, mas ele apoiado por Helga omitiu tais fatos. — Pai? Izzy implorou para que fosse mentira, ela abaixou a cabeça e escorreu lágrimas de seus olhos. — Como o senhor se tornou esse ser horrível, como pode mentir para mim, todos esses anos Helga dizia que eu vivia aqui de graça, que deveria trabalhar para pagar minhas contas, que deveria dar graças aos céus porque ela era uma boa pessoa e que me dava um teto então tinha que obedecer, tinha que ficar calada e agradecer por ela não te obrigar a me mandar para um orfanato. Helga olhou para suas unhas, não tinha um traço de arrependimento, tudo que ela queria era que Izobelle morresse antes de descobrir sobre tudo isso. — Filha, eu... Izzy gritou com ele, o coração
— Diga onde está a caixinha da minha mãe? Helga sorriu diabólica. — Vendi, para pagar os custos com médico para Layla e Natasha já que covey foi culpada por minha preciosa quase perder o bebê e Nat parar no hospital com uma costela quebrada. Ela disse e sentou olhando para Izzy que ficou tonta e Alex a segurou. — Você não fez isso. — Sim fiz e seu pai não se importou, se você fez algo errado tem que pagar. Izzy ficou vermelha de raiva o que ela havia sentido antes acabou de triplicar, Alex um ser místico sentiu um ar pesado e opressor na casa, ele sentiu algo errado os pêlos de sua nuca ficaram eriçados, Dário parou em sua cabeça e ficou atento, uma força começou a circular pela casa, as janelas abriram e começou a cantar assustando a todos, Izzy estava com raiva, a única coisa eu importava para ele era aquele caixinha. — Está vindo uma tempestade corram fechem as janelas. Helga gritou assustada, papéis e quadros caíram no chão, Alex virou seu olho e viu Izzy parada havia algo d
Izzy sentiu os braços quentes e fortes circulando sua cintura, ela abriu os olhos e viu Alex dormindo pacificamente, ela sorriu ao ver ele ao seu lado, a segurando como se fosse seu bem mais precioso. Mas, em um impulso se lembrou de ontem a levantou assustada, a caixinha da sua mãe, a sua única recordação a não ser imagens borradas em sua cabeça, foi vendida, por vingança. " M*****a Helga e suas filhas". Ela pensou, notando que Izzy havia acordado Alex abriu os olhos. — Bom dia, como você está? Ela olhou para ele e sorriu meio envergonhada. — Como vim parar aqui, eu me lembrou que estava na casa do meu pai e depois não me lembro de mas nada. Alex levantou seu corpo e sentou na cama, encostou na cabeceira e observou sua companheira. — Você passou por um estresse muito forte, se lembre que bateu a cabeça no sábado a noite então chamei doutora Pam aqui e ela disse que foi por conta disso, muita pressão para quem teve uma concussão leve apenas três dias atrás. Izzy abaixou a cabe
Os olhos de Alex azuis, começaram a se tornar negros como a escuridão, as roupas que ele vestia começou a rasgar se tornando fiapos no chão, seu nariz perfeito, começou a alongar e no lugar um focinho apareceu, era surreal o que ela via, orelhas grandes e pontudas deram lugar a suas, Izzy tremia presa a porta, ela não tinha condições de se mover, seu medo a paralisou de uma tal forma que somente seus olhos conseguiam se mexer. Saiu um gruhido da garganta dele, algo animal quando sua transformação estava quase terminada, Izzy chocada levou suas mãos a boca quando uma calda tomou conta e um animal totalmente preto e enorme estava na sua frente, Dário olhou para ela e abaixou a cabeça deitando como um animal indefeso, ele não se movimentou precisava deixar ela absorver tudo que viu. Izzy olhava chocada para ele que nada fazia, ela tremia suas pernas estavam moles, seu susto era maior que tudo, sua vida, estava em perigo ele ia matar ela, aquela besta, aquele animal. — Você.... É...
Dário levantou a cabeça, Izzy enxugava seu rosto, as lágrimas que caiam a pouco minutos estavam cessando. " Me deixa voltar Dário"... Alex disse e Dário choramingou ele queria ficar mais com sua companheira, mas entendeu que deveria deixar os dois conversando, ele mexeu a cabeça e lambeu a mão de Izzy, ela sorriu, parecia um cachorrinho gigante efa claro. Ele se levantou ficando nas quatro patas Izzy assustou e caiu no chão, mas Dário abaixou a cabeça e choramingou para mostrar a ela que não era preciso ter medo, logo pêlos pretos deram lugar a cor branca de Alex, o focinho voltou a ser nariz, o corpo que antes era de um lobo se tornou de um homem, Alex estava novamente na frente dela grande, forte e nú para que ela visse sua forma humana de novo. Izzy olhou cada pedacinho dele, cada parte, até mesmo aquela outra e não acreditou, era surreal, como algo assim poderia existir. — Eu sou um licano Izzy, um lobo de três séculos, já vi e vivi muito na minha vida, somos do tempo em que p