Izzy trabalhou depois que Alex saiu do seu escritório, ela sorriu o dia todo, por fim assim que as cinco horas o relógio dela anunciou desligou o computador saindo para casa, ela precisava pegar suas coisas e ainda ligar para Marisa para perguntar se poderia ficar na sua casa até o próximo pagamento, já que todo o dinheiro que ela tinha foi gasto na festa de noivado e compra do anel, olhando para trás o arrependimento era nítido, assim que entrou no elevador notou alguma funcionários a evitando, outros cochichando, ela não se importou, mas ficou triste ao saber que seu nome estava sendo falado pela empresa, ao sair do elevador sorriu ao ver Simão na entrada. — Simão... — Menina Cunis, tenha uma boa noite. — Obrigada. Saiu sorrindo, no estacionamento havia alguém escorado no seu carro, ao chegar mais perto notou quem era, seu coração disparou e ela sorriu. — Oi... Ele disse ela olhou para cima. — Oi. Pensei que já tinha ido. Ele passou a mão no seu cabelo. — Estava te es
Izzy andou até seu pai e o olhou dentro dos olhos. — Pai! Ela falou olhando para ele, Austin não conseguia olhar dentro dos olhos de sua filha, o real motivo era que Flora havia deixado a casa, terras e dinheiro para Izzy que quando completasse dezoito anos, herdaria tudo, mas ele apoiado por Helga omitiu tais fatos. — Pai? Izzy implorou para que fosse mentira, ela abaixou a cabeça e escorreu lágrimas de seus olhos. — Como o senhor se tornou esse ser horrível, como pode mentir para mim, todos esses anos Helga dizia que eu vivia aqui de graça, que deveria trabalhar para pagar minhas contas, que deveria dar graças aos céus porque ela era uma boa pessoa e que me dava um teto então tinha que obedecer, tinha que ficar calada e agradecer por ela não te obrigar a me mandar para um orfanato. Helga olhou para suas unhas, não tinha um traço de arrependimento, tudo que ela queria era que Izobelle morresse antes de descobrir sobre tudo isso. — Filha, eu... Izzy gritou com ele, o coração
— Diga onde está a caixinha da minha mãe? Helga sorriu diabólica. — Vendi, para pagar os custos com médico para Layla e Natasha já que covey foi culpada por minha preciosa quase perder o bebê e Nat parar no hospital com uma costela quebrada. Ela disse e sentou olhando para Izzy que ficou tonta e Alex a segurou. — Você não fez isso. — Sim fiz e seu pai não se importou, se você fez algo errado tem que pagar. Izzy ficou vermelha de raiva o que ela havia sentido antes acabou de triplicar, Alex um ser místico sentiu um ar pesado e opressor na casa, ele sentiu algo errado os pêlos de sua nuca ficaram eriçados, Dário parou em sua cabeça e ficou atento, uma força começou a circular pela casa, as janelas abriram e começou a cantar assustando a todos, Izzy estava com raiva, a única coisa eu importava para ele era aquele caixinha. — Está vindo uma tempestade corram fechem as janelas. Helga gritou assustada, papéis e quadros caíram no chão, Alex virou seu olho e viu Izzy parada havia algo d
Izzy sentiu os braços quentes e fortes circulando sua cintura, ela abriu os olhos e viu Alex dormindo pacificamente, ela sorriu ao ver ele ao seu lado, a segurando como se fosse seu bem mais precioso. Mas, em um impulso se lembrou de ontem a levantou assustada, a caixinha da sua mãe, a sua única recordação a não ser imagens borradas em sua cabeça, foi vendida, por vingança. " M*****a Helga e suas filhas". Ela pensou, notando que Izzy havia acordado Alex abriu os olhos. — Bom dia, como você está? Ela olhou para ele e sorriu meio envergonhada. — Como vim parar aqui, eu me lembrou que estava na casa do meu pai e depois não me lembro de mas nada. Alex levantou seu corpo e sentou na cama, encostou na cabeceira e observou sua companheira. — Você passou por um estresse muito forte, se lembre que bateu a cabeça no sábado a noite então chamei doutora Pam aqui e ela disse que foi por conta disso, muita pressão para quem teve uma concussão leve apenas três dias atrás. Izzy abaixou a cabe
Os olhos de Alex azuis, começaram a se tornar negros como a escuridão, as roupas que ele vestia começou a rasgar se tornando fiapos no chão, seu nariz perfeito, começou a alongar e no lugar um focinho apareceu, era surreal o que ela via, orelhas grandes e pontudas deram lugar a suas, Izzy tremia presa a porta, ela não tinha condições de se mover, seu medo a paralisou de uma tal forma que somente seus olhos conseguiam se mexer. Saiu um gruhido da garganta dele, algo animal quando sua transformação estava quase terminada, Izzy chocada levou suas mãos a boca quando uma calda tomou conta e um animal totalmente preto e enorme estava na sua frente, Dário olhou para ela e abaixou a cabeça deitando como um animal indefeso, ele não se movimentou precisava deixar ela absorver tudo que viu. Izzy olhava chocada para ele que nada fazia, ela tremia suas pernas estavam moles, seu susto era maior que tudo, sua vida, estava em perigo ele ia matar ela, aquela besta, aquele animal. — Você.... É...
Dário levantou a cabeça, Izzy enxugava seu rosto, as lágrimas que caiam a pouco minutos estavam cessando. " Me deixa voltar Dário"... Alex disse e Dário choramingou ele queria ficar mais com sua companheira, mas entendeu que deveria deixar os dois conversando, ele mexeu a cabeça e lambeu a mão de Izzy, ela sorriu, parecia um cachorrinho gigante efa claro. Ele se levantou ficando nas quatro patas Izzy assustou e caiu no chão, mas Dário abaixou a cabeça e choramingou para mostrar a ela que não era preciso ter medo, logo pêlos pretos deram lugar a cor branca de Alex, o focinho voltou a ser nariz, o corpo que antes era de um lobo se tornou de um homem, Alex estava novamente na frente dela grande, forte e nú para que ela visse sua forma humana de novo. Izzy olhou cada pedacinho dele, cada parte, até mesmo aquela outra e não acreditou, era surreal, como algo assim poderia existir. — Eu sou um licano Izzy, um lobo de três séculos, já vi e vivi muito na minha vida, somos do tempo em que p
— Me desculpa... Ele riu. — Porquê? — Sou humana e carrego nas minhas mãos o sangue de seu povo. Alex beijou sua cabeça. — Jamais, você nunca carregará nada, você é boa Izzy, você não saiu correndo gritando que sou um animal, vovey não chamou a atenção dos caçadores, você está aqui nos meus braços. Ele apertou ainda mais forte demostrando que apreciava o que ela estava fazendo. — Mas Alex, como isso vai funcionar, você tem..... Trezentos anos e eu tenho apenas vinte e quatro, como isso vai dar certo, você é um lobo homem e eu sou apenas eu... Ela disse e levantou a cabeça. — Há um dito em nosso povo Izzy, que os deuses sempre sabem o que fazem, e a deusa que nos reje nunca se engana, ela me deu uma segunda chance para ser feliz e com você, porque sabe o que é certo e o que é errado. Izzy tinha tantas perguntas, mas sua cabeça estava um turbilhão em processamento. — Camila e Jay são? Alex sorriu. — Sim, Jay é meu amigo desde o nascimento, ele também é um licano , já Camila
Num lugar bem distante dali... — Quero saber se a encontrou. — Ainda não meu senhor, o poder que ela emanou foi fraco demais para rastrear, mas sabemos que está ao norte. — Temos que acha lá, nela está o poder para sairmos da sombra que nos obrigaram a ficar. — Mas meu senhor, há tantos anos, o senhor tem certeza que podemos sair das sombras, viver no mundo a fora, ter os humanos como nossos escravos. — Ela é filha do ser mais poderoso do universo, seu poder está além do que imaginamos, não é a toa que a esconderam de nós por anos. As vozes vinda de um castelo em ruínas demostravam alegria ao saber que uma estranha magia foi lançada no ar, eles esperavam ansiosos pela libertação que vinha das escrituras antigas. Em Withevallen Izzy estava com Alex sentados a mesa. — Izzy, quando fui na sua casa, havia algumas runas antigas escritas no portal, você sabe quem as escreveu? Izzy olhou para ele e balançou a cabeça em negativo. — Não, porquê? Ela disse e Alex ficou pensat