O Limite da Esperança

Fiquei presa naquele maldito quarto mofado durante toda a madrugada, sentindo cada segundo se arrastar como se fosse uma eternidade. O cheiro úmido do lugar não ajudava a acalmar meus nervos, e cada estalo nas paredes parecia anunciar algo ruim. Eu sabia que Bryan já deveria estar mobilizando metade da cidade para me encontrar. Só que essa certeza, embora me desse força, não conseguia apagar o medo crescente dentro de mim.

Quando o sol finalmente começou a brilhar timidamente através de uma fresta na parede, ouvi passos pesados se aproximando. A porta rangeu, e dois brutamontes entraram. Seus rostos eram tão ameaçadores quanto suas posturas.

— Como dormiu a estrela do momento? — Um deles perguntou, com um sorriso sarcástico que me deu vontade de vomitar.

— Meu marido vai me encontrar logo, e tenho pena do que ele vai fazer com vocês. — Retruquei, com uma bravata que talvez fosse mais para me convencer do que para intimidá-los.

— Olha só a tigresa! — Ele riu, aproximando-se e segurando
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