Bolo & Hormônios

Dezoito semanas de gestação. Eu já me sentia uma baleia encalhada, e meu humor estava mais embaralhado do que um baralho em um cassino de Las Vegas. Nem eu mesma conseguia me tolerar.

— Isso é culpa dele! — gritei, jogando um travesseiro no chão, como se aquele ato fosse resolver algo.

Eu queria mesmo era jogar o Bryan, mas o homem tinha o dom de desaparecer na hora em que seria útil para levar a culpa. Pena, porque seria terapêutico.

Três batidas na porta interromperam meu turbilhão de pensamentos.

— Quem é?

— Bandeira branca! Venho em paz! — Samantha respondeu do outro lado, tentando soar engraçada.

— Entra, Sam.

A porta abriu-se lentamente, revelando minha filha mais velha, com uma expressão hesitante. Seu rosto denunciava que precisava de um favor, mas estava tentando medir se o momento era adequado. (Dica: não era).

— Vai, desembucha logo.

— Como você sabe que eu quero pedir algo?

— Intuição maternal — respondi, arqueando uma sobrancelha.

Ela sorriu, mas ainda parecia nervosa. Se
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