Felipe Valentim Caminhei pela praia por mais ou menos uma hora, tirei minha camisa e entrei no mar para me refrescar. Tem muitas mulheres caminhando, outras estão tomando sol e todas estão babado em mim, eu sei que sou um deus grego, mas as vezes não gosto de ser o centro das atenções então resolvo sair e voltar para casa. Pretendo reservar um quarto no hotel do sr Fidelis, vou aproveitar para unir o útil ao agradável, não quero ficar na casa do Joaquim com aqueles amigos escandalosos dele então vou ficar no hotel e já vejo o que fazer sobre a reforma. Estou a poucos metros da casa quando vejo Joaquim e sua turma de amigos descendo para a praia com bola, rede e os mastros. Pelo visto vão montar uma quadra de vôlei. J: Fê, vamos jogar vôlei?! F: Tô de boa! B: Oiii Fê, vamos jogar vai… preciso de você no meu time. Bianca vem toda melosa se esfregando em mim, ela não perde uma oportunidade de dar em cima de mim, ela até é gostosa mas é muito chata. F: Oi Bianca, vou
Natieli Andrade Levanto para abrir a porta e ver quem está me acordando, embora eu já imagino quem seja. M: Amigaaa… babado sobre ontem! Vou quase me arrastando atrás da Mari, ela parece que acorda ligada no 500 e eu estou morrendo de preguiça. M: Amiga acorda e presta atenção no que eu vou contar! N: Conta estou ouvindo, mas não me peça para ficar com os olhos abertos! M: Amiga o Felipe acabou brigando feio com o Luís ontem. Me levanto instantaneamente e sento na cama, será que tem algo a ver com o que aconteceu comigo?! N: Mas porque eles brigaram? M: O Felipe chegou na festa ontem já no finalzinho, ele está furioso com o Luís. Eu não entendi muito bem o porque, mas parece que tem a ver com uma mulher que o Luís estava assediando. N: Como assim amiga? Por favor me conte essa história direito? M: Ué você não estava com sono?! Olho impaciente com a cara fechada para ela, preciso saber o que aconteceu, será que o Felipe não tem nada a ver com o que o Luís fe
Natieli Andrade Felipe se vira para me olhar, enquanto o Pedro vai pegar seu whisky meio a contragosto, ele me encara sério mas não fala nada, resolvo quebrar o silêncio. N: Porque você não é um pouquinho mais gentil? Acho que ajudaria você a conseguir o que quer mais fácil. F: Não gosto de nada fácil. N: Ok! Me viro para sair dali mas sou segurada pelo braço, paro e encaro ele. F: Ele te machucou? Olho para ele franzindo o cenho em confusão, ele está estranho hoje. N: Eu só estava conversando com ele, não tem como ele ter me machucado! F: Não estou falando do barmen, estou falando de ontem a noite. Ahh agora eu entendi, ele olha para o meu braço onde ainda está segurando, eu acompanho seu olhar e vejo que ficou sim uma pequena marca roxa. N: Eu nem tinha notado isso! F: O que ele queria com você? N: Não sei, eu estava sentada relaxando um pouco e ele chegou perguntado se eu precisava de ajuda, começamos a conversar e ele tentou me beijar mas eu não deix
Felipe Valentim É claro que eu fui tirar satisfações com o Luís, ele teve a audácia de dizer que me acho o gostosão só por causa do meu dinheiro, disse que quer conhecer pessoas novas e que eu não vou impedi-lo, acabei acertando um soco na cara dele. Estou pouco me lixando para quem ele conheça, só não quero que ele volte a se aproximar da Natieli. Eu fiquei com muita raiva quando vi o jeito que ele estava apertando seu braço, tenho certeza que vai ficar marca, quando ela saiu o braço estava todo vermelho mas a afrontosa nem me deixou perguntar se precisava de ajuda. Voltei para o hotel, tomei um banho e tentei dormir, mas demorei um pouco pois a maluca da Nat não saia da minha cabeça. Acordo com meu celular tocando, é o Joca me chamando para tomarmos café da manhã juntos, combino de encontrá-lo no hall aqui do hotel. Levanto da cama, vou ao banheiro tomo um banho, faço minhas higienes, coloco um short preto e uma camisa de botão branca, deixo alguns botões abertos. Desç
Felipe Valentim Ela começa a me encarar na maior cara dura mas quando olho para o lado vejo Bianca vindo para cá, acabo me jogando em cima do sofá que ela está sentada na tentativa de me esconder. N: O que você está fazendo? F: Você tem alguma coisa aí para eu poder cobrir meu rosto? N: faz uma cirurgia plástica que resolve. Kkk F: Não estou para gracinhas, só preciso passar despercebido pelo menos uma vez. Ela começa a rir da minha cara, ela é esperta escutou a Bianca me chamando, agora está debochando de mim. N: Não vai me dizer que transou com ela e agora não quer assumi-la para a família?! Ela fala sarcástica me provando e tentando segurar o riso, eu tento explicar rápido para ver se ela me ajuda. F: Ela não me dá sossego, nunca nem fiquei com ela justamente por ser uma chata. N: Kkkkk… interessante! Então ela te ama e você não está nem aí?! A voz da Bianca se aproxima mais, no impulso a Nat senta em meu colo, com uma perna de cada lado, segura meu rosto co
Natieli Andrade Depois de ficar nervosa novamente com o ogro, eu acabo desmaiando, só me dei conta quando abri os olhos e eu estava em seus braços fortes. Ele estava com uma carinha tão linda me olhando, que quase me esqueci o que tinha acontecido, pedi para ele me colocar no chão, mas ele é mais forte e me levou até a porta do meu quarto no colo. O agradeci e entrei no meu quarto, a Mari me acompanhou, fui direto para o banheiro tomar um banho. Quando sai a Mari estava sentada na minha cama com a carinha bem triste. N: Posso saber porque dessa carinha? M: Me desculpa amiga? Ela fala e seus olhos enchem de lágrimas, eu sabia que ela estava mal, mas ela não teve culpa nenhuma. M: Eu nunca mais vou te deixar sozinha, eu prometo! N: Eiii para, você não teve culpa de nada, eu me enfiei no meio das pessoas sozinha, eu queria me esconder do ogro e acabei agindo sem pensar. M: Mas amiga… N: Não tem MAS… e também não faça promessas que você não consegue cumprir. Kkkk
Natieli Andrade Chegando no restaurante, procuro a Mari, vejo ela sentada em uma mesa junto com o Joaquim e o ogro. A Maria está querendo me testar gente não é possível, eu vim para essa viagem relaxar e só o que está acontecendo é me estressar mais. N: Bom dia pessoal! Falo me sentando ao lado da Maria, penduro minha bolsa na cadeira e me viro para conversar com eles. J: Bom dia Nat! F: Bom dia! M: Ué nem parece que vocês estavam juntos até agora?! Dou um beliscão na Maria por baixo da mesa, ela não consegue guardar a língua dentro da boca! J: Como assim?! Não me diga que vocês passaram a noite juntos?! Até que enfim irmão. Felipe olha para o Joaquim querendo arrancar seu pescoço fora, ele desmancha o sorriso que estava no rosto e pede desculpa. Eu me levanto e vou pegar algumas coisas para comer, não estou com muita fome, na verdade hoje eu estou meio elétrica, quero aproveitar o dia, fazer muitas coisas. J: Nat estávamos combinando de andar de lancha hoje
Natieli Andrade Sinto mãos fortes segurando minha cintura e me puxando para fora da água. Quando estou com a cabeça fora da água abro meus olhos e vejo Felipe me segurando. F: Porque não me disse que não sabe nadar?! N: kkkkkk… Como a rir olhando para ele que fica confuso, até que ele começa a entender. F: Você fingiu só para eu te segurar neh?! N: Eu fingi só para você sentir um pouco do que eu passei. Já pensou se tiver um tubarão aqui pronto para nos comer?! F: hahaha… é sério que esse é o seu medo?! Ele dá uma risada tão espontânea, ele fica tão lindo quando sorri assim. F: Deixa eu te falar uma coisa… pode ter certeza que tem alguém querendo te comer mas não é um tubarão! Felipe me olha fixo, vejo desejo em seus olhos, nosso corpo parece estar pegando fogo aqui colado um ao outro. Eu estou um pouco constrangida com o que ele acabou de me falar. J: Eiiii, os dois pombinhos aí… vamos ir nadando até lá?! Joaquim quebra o silêncio entre nós, eu olhos para e