Natieli Andrade Felipe se vira para me olhar, enquanto o Pedro vai pegar seu whisky meio a contragosto, ele me encara sério mas não fala nada, resolvo quebrar o silêncio. N: Porque você não é um pouquinho mais gentil? Acho que ajudaria você a conseguir o que quer mais fácil. F: Não gosto de nada fácil. N: Ok! Me viro para sair dali mas sou segurada pelo braço, paro e encaro ele. F: Ele te machucou? Olho para ele franzindo o cenho em confusão, ele está estranho hoje. N: Eu só estava conversando com ele, não tem como ele ter me machucado! F: Não estou falando do barmen, estou falando de ontem a noite. Ahh agora eu entendi, ele olha para o meu braço onde ainda está segurando, eu acompanho seu olhar e vejo que ficou sim uma pequena marca roxa. N: Eu nem tinha notado isso! F: O que ele queria com você? N: Não sei, eu estava sentada relaxando um pouco e ele chegou perguntado se eu precisava de ajuda, começamos a conversar e ele tentou me beijar mas eu não deix
Felipe Valentim É claro que eu fui tirar satisfações com o Luís, ele teve a audácia de dizer que me acho o gostosão só por causa do meu dinheiro, disse que quer conhecer pessoas novas e que eu não vou impedi-lo, acabei acertando um soco na cara dele. Estou pouco me lixando para quem ele conheça, só não quero que ele volte a se aproximar da Natieli. Eu fiquei com muita raiva quando vi o jeito que ele estava apertando seu braço, tenho certeza que vai ficar marca, quando ela saiu o braço estava todo vermelho mas a afrontosa nem me deixou perguntar se precisava de ajuda. Voltei para o hotel, tomei um banho e tentei dormir, mas demorei um pouco pois a maluca da Nat não saia da minha cabeça. Acordo com meu celular tocando, é o Joca me chamando para tomarmos café da manhã juntos, combino de encontrá-lo no hall aqui do hotel. Levanto da cama, vou ao banheiro tomo um banho, faço minhas higienes, coloco um short preto e uma camisa de botão branca, deixo alguns botões abertos. Desç
Felipe Valentim Ela começa a me encarar na maior cara dura mas quando olho para o lado vejo Bianca vindo para cá, acabo me jogando em cima do sofá que ela está sentada na tentativa de me esconder. N: O que você está fazendo? F: Você tem alguma coisa aí para eu poder cobrir meu rosto? N: faz uma cirurgia plástica que resolve. Kkk F: Não estou para gracinhas, só preciso passar despercebido pelo menos uma vez. Ela começa a rir da minha cara, ela é esperta escutou a Bianca me chamando, agora está debochando de mim. N: Não vai me dizer que transou com ela e agora não quer assumi-la para a família?! Ela fala sarcástica me provando e tentando segurar o riso, eu tento explicar rápido para ver se ela me ajuda. F: Ela não me dá sossego, nunca nem fiquei com ela justamente por ser uma chata. N: Kkkkk… interessante! Então ela te ama e você não está nem aí?! A voz da Bianca se aproxima mais, no impulso a Nat senta em meu colo, com uma perna de cada lado, segura meu rosto co
Natieli Andrade Depois de ficar nervosa novamente com o ogro, eu acabo desmaiando, só me dei conta quando abri os olhos e eu estava em seus braços fortes. Ele estava com uma carinha tão linda me olhando, que quase me esqueci o que tinha acontecido, pedi para ele me colocar no chão, mas ele é mais forte e me levou até a porta do meu quarto no colo. O agradeci e entrei no meu quarto, a Mari me acompanhou, fui direto para o banheiro tomar um banho. Quando sai a Mari estava sentada na minha cama com a carinha bem triste. N: Posso saber porque dessa carinha? M: Me desculpa amiga? Ela fala e seus olhos enchem de lágrimas, eu sabia que ela estava mal, mas ela não teve culpa nenhuma. M: Eu nunca mais vou te deixar sozinha, eu prometo! N: Eiii para, você não teve culpa de nada, eu me enfiei no meio das pessoas sozinha, eu queria me esconder do ogro e acabei agindo sem pensar. M: Mas amiga… N: Não tem MAS… e também não faça promessas que você não consegue cumprir. Kkkk
Natieli Andrade Chegando no restaurante, procuro a Mari, vejo ela sentada em uma mesa junto com o Joaquim e o ogro. A Maria está querendo me testar gente não é possível, eu vim para essa viagem relaxar e só o que está acontecendo é me estressar mais. N: Bom dia pessoal! Falo me sentando ao lado da Maria, penduro minha bolsa na cadeira e me viro para conversar com eles. J: Bom dia Nat! F: Bom dia! M: Ué nem parece que vocês estavam juntos até agora?! Dou um beliscão na Maria por baixo da mesa, ela não consegue guardar a língua dentro da boca! J: Como assim?! Não me diga que vocês passaram a noite juntos?! Até que enfim irmão. Felipe olha para o Joaquim querendo arrancar seu pescoço fora, ele desmancha o sorriso que estava no rosto e pede desculpa. Eu me levanto e vou pegar algumas coisas para comer, não estou com muita fome, na verdade hoje eu estou meio elétrica, quero aproveitar o dia, fazer muitas coisas. J: Nat estávamos combinando de andar de lancha hoje
Natieli Andrade Sinto mãos fortes segurando minha cintura e me puxando para fora da água. Quando estou com a cabeça fora da água abro meus olhos e vejo Felipe me segurando. F: Porque não me disse que não sabe nadar?! N: kkkkkk… Como a rir olhando para ele que fica confuso, até que ele começa a entender. F: Você fingiu só para eu te segurar neh?! N: Eu fingi só para você sentir um pouco do que eu passei. Já pensou se tiver um tubarão aqui pronto para nos comer?! F: hahaha… é sério que esse é o seu medo?! Ele dá uma risada tão espontânea, ele fica tão lindo quando sorri assim. F: Deixa eu te falar uma coisa… pode ter certeza que tem alguém querendo te comer mas não é um tubarão! Felipe me olha fixo, vejo desejo em seus olhos, nosso corpo parece estar pegando fogo aqui colado um ao outro. Eu estou um pouco constrangida com o que ele acabou de me falar. J: Eiiii, os dois pombinhos aí… vamos ir nadando até lá?! Joaquim quebra o silêncio entre nós, eu olhos para e
Felipe Valentim Termino meu banho rápido, saio do quarto e o Joca está sentado na cama me esperando. Vou até o guarda roupa escolho uma roupa qualquer e me visto. J: Você quer conversar? F: Não, só quero arrumar uma mulher fácil para me desestressar! Pego meu celular e a chave do carro, saio do quarto deixando ele lá sozinho. Vou até um bar que estou acostumado frequentar quando venho para cá, vejo uma bela morena dançando com sua amiga. Peço meu whisky de sempre, fico no balcão mesmo olhando ela dançar, não é a melhor mulher mas é gostosa, dá para o gasto. Ela vem até o balcão pedir uma bebida, eu começo a jogar meu charme, não preciso de muito esforço ela já começa a se jogar para cima de mim. F: Vamos sair daqui? Moça: Claro! Ela fala toda convencida, em nem me dei ao trabalho de perguntar seu nome, paguei pela nossas bebidas, puxei a mão dela para irmos até o carro. Entramos, dei partida e segui até o hotel. Enquanto entravamos no hotel ela começou a me abraçar
Felipe Valentim Entramos no carro, os dois pombinhos fizeram a Nat ir na frente comigo, chegando no píer entramos na lancha e o piloto seguiu até onde nós costumamos parar para nadar. A Nat e eu estávamos conversando numa boa, a Maria e Joaquim nem sei onde se enfiaram, até que sentimos a lancha parar, eu a levei até a frente da lanche para mostrar onde estávamos, vi que a Maria e o Joca já estavam dentro do mar. Foi aí que começou acontecer muitas coisas estranhas durante esse passeio, a Nat parece querer me provocar, eu acabei fazendo uma brincadeira com ela a empurrando dentro do mar e ela fingiu se afogar para eu a salvar. F: Você fingiu só para eu te segurar neh?! N: Eu fingi só para você sentir um pouco do que eu passei. Já pensou se tiver um tubarão aqui pronto para nos comer?! F: hahaha… é sério que esse é o seu medo?! Eu começo a rir do que ela acabou de falar, uma mulher com medo de tubarão, então resolvo fazer uma piada de duplo sentido. F: Deixa eu te fa