Natieli Andrade Chegando no restaurante, procuro a Mari, vejo ela sentada em uma mesa junto com o Joaquim e o ogro. A Maria está querendo me testar gente não é possível, eu vim para essa viagem relaxar e só o que está acontecendo é me estressar mais. N: Bom dia pessoal! Falo me sentando ao lado da Maria, penduro minha bolsa na cadeira e me viro para conversar com eles. J: Bom dia Nat! F: Bom dia! M: Ué nem parece que vocês estavam juntos até agora?! Dou um beliscão na Maria por baixo da mesa, ela não consegue guardar a língua dentro da boca! J: Como assim?! Não me diga que vocês passaram a noite juntos?! Até que enfim irmão. Felipe olha para o Joaquim querendo arrancar seu pescoço fora, ele desmancha o sorriso que estava no rosto e pede desculpa. Eu me levanto e vou pegar algumas coisas para comer, não estou com muita fome, na verdade hoje eu estou meio elétrica, quero aproveitar o dia, fazer muitas coisas. J: Nat estávamos combinando de andar de lancha hoje
Natieli Andrade Sinto mãos fortes segurando minha cintura e me puxando para fora da água. Quando estou com a cabeça fora da água abro meus olhos e vejo Felipe me segurando. F: Porque não me disse que não sabe nadar?! N: kkkkkk… Como a rir olhando para ele que fica confuso, até que ele começa a entender. F: Você fingiu só para eu te segurar neh?! N: Eu fingi só para você sentir um pouco do que eu passei. Já pensou se tiver um tubarão aqui pronto para nos comer?! F: hahaha… é sério que esse é o seu medo?! Ele dá uma risada tão espontânea, ele fica tão lindo quando sorri assim. F: Deixa eu te falar uma coisa… pode ter certeza que tem alguém querendo te comer mas não é um tubarão! Felipe me olha fixo, vejo desejo em seus olhos, nosso corpo parece estar pegando fogo aqui colado um ao outro. Eu estou um pouco constrangida com o que ele acabou de me falar. J: Eiiii, os dois pombinhos aí… vamos ir nadando até lá?! Joaquim quebra o silêncio entre nós, eu olhos para e
Felipe Valentim Termino meu banho rápido, saio do quarto e o Joca está sentado na cama me esperando. Vou até o guarda roupa escolho uma roupa qualquer e me visto. J: Você quer conversar? F: Não, só quero arrumar uma mulher fácil para me desestressar! Pego meu celular e a chave do carro, saio do quarto deixando ele lá sozinho. Vou até um bar que estou acostumado frequentar quando venho para cá, vejo uma bela morena dançando com sua amiga. Peço meu whisky de sempre, fico no balcão mesmo olhando ela dançar, não é a melhor mulher mas é gostosa, dá para o gasto. Ela vem até o balcão pedir uma bebida, eu começo a jogar meu charme, não preciso de muito esforço ela já começa a se jogar para cima de mim. F: Vamos sair daqui? Moça: Claro! Ela fala toda convencida, em nem me dei ao trabalho de perguntar seu nome, paguei pela nossas bebidas, puxei a mão dela para irmos até o carro. Entramos, dei partida e segui até o hotel. Enquanto entravamos no hotel ela começou a me abraçar
Felipe Valentim Entramos no carro, os dois pombinhos fizeram a Nat ir na frente comigo, chegando no píer entramos na lancha e o piloto seguiu até onde nós costumamos parar para nadar. A Nat e eu estávamos conversando numa boa, a Maria e Joaquim nem sei onde se enfiaram, até que sentimos a lancha parar, eu a levei até a frente da lanche para mostrar onde estávamos, vi que a Maria e o Joca já estavam dentro do mar. Foi aí que começou acontecer muitas coisas estranhas durante esse passeio, a Nat parece querer me provocar, eu acabei fazendo uma brincadeira com ela a empurrando dentro do mar e ela fingiu se afogar para eu a salvar. F: Você fingiu só para eu te segurar neh?! N: Eu fingi só para você sentir um pouco do que eu passei. Já pensou se tiver um tubarão aqui pronto para nos comer?! F: hahaha… é sério que esse é o seu medo?! Eu começo a rir do que ela acabou de falar, uma mulher com medo de tubarão, então resolvo fazer uma piada de duplo sentido. F: Deixa eu te fa
Natieli Andrade Quando chegamos no hotel, nós despedimos deles, Mari e eu fomos para nossos quartos, os dois ficaram lá conversando. Sinceramente eu estou começando a achar que o Felipe é bipolar, ele estava bem a maior parte do dia, depois que demos aquele amasso na porta do quarto era para ele ter melhorado, ter tentando mais alguma coisa mas não ele ficou pior. Eu não consigo entendê-lo. Vou até o banheiro tomo meu banho, coloco um short jeans e uma regatinha, penteio meu cabelo o deixo solto para poder secar. Acho que vou até o quarto da Mari chamar ela para ir jantarmos, só nós duas sem homens. Coloco uma rasteirinha no pé, pego meu celular e vou para o quarto da Mari, quando saio do meu quarto dou de cara com o ogro chegando com outra mulher, essa parece ser mais comportada do que a de ontem mas também muito bonita. Passo direto por eles finjo que não os conheço, eu juro que não consigo entender o porque de ver ele com outras mulheres tem me afetado. Bato na porta d
Natieli Andrade Hoje faz sete dias que estamos aqui neste paraíso, eu adoraria me mudar para cá e trabalhar aqui. Poder ir todo dia a praia, eu andei fazendo alguns trabalhos a distância esses dias, para umas empresas que queriam consultoria. Eu vi o Felipe só de longe, ele não falou comigo e eu também não me dei o trabalho de falar com ele. Fiquei sabendo pela Mari que ele e o Joca estão aqui a trabalho, a empresa do Felipe está responsável pela reforma do hotel, eles já começaram a mexer na parte externa. A Mari e o Joca estão cada dia mais unidos, até parece que já se conhecem a anos. Já ouvi dizer que quando é sua alma gêmea não tem como fugir, eles realmente parecem serem feitos um para o outro. Eu continuo saindo com o Pedro depois que termina o turno dele, mas não passamos de beijos e amassos, não sei o que acontece mas não consigo dar um passo a mais com ele. Estou me sentindo diferente desde que vim para essa viagem, estou mais seletiva ao mesmo tempo mais relaxa
Natieli Andrade Eu tento me equilibrar dando um passo atrás e piso em algo estranho acho que algum marisco, me assusto ainda mais, na hora do meu desespero dou um grito e pulo em direção ao colo dele, acabo entrelaçando minhas perna em volta da sua cintura, passo meus braços em seu pescoço. Ele passa seu braço forte em minha cintura me dando sustentação e com a outra mão segura em minhas costas. F: Okk… N: Eu pisei em algo estranho, você pode me levar mais para q parte rasa por favor? Eu realmente estou assustada, eu tenho um certo trauma pois quando fui a praia pela primeira vez um caranguejo pegou em meu calcanhar e senti uma dor insuportável, desde então tenho esse medo de pisar onde não vejo o fundo. F: Calma, deve ser algo indefeso, pode ter certeza que não é um tubarão! Kkkk… Aahh claro que ele ia tirar uma com a minha cara, mas estou com medo de descer e pisar novamente no fundo do mar. N: Engraçadinho, eu sei muito bem o que deve ser! E é exatamente desse bich
Felipe Valentim Estou fervendo de raiva, eu consegui me aproximar da maluca da Natieli, a levei para um lugar mais isolado, para que? Para ficar na vontade de novo, não valeu para nada o meu esforço. Eu estava quase conseguindo o que queria, até que aquele imbecil do Luís apareceu em meu caminho de novo. Eu estava no maior clima quente com a Nat, estava quase a fazendo minha, quando escutamos vozes se aproximando de onde estávamos nos pegando e tivemos que nos afastar. O que eu não contava é que encontraria com o traidor do Luís de mãos dadas com a Bianca, eles não tem vergonha na cara, estão triando a pobre da Ana na maior cara dura. A única pessoa que eu tenho um pouco de carisma é com a Ana, ela é uma pessoa calma, mais reservada, respeitosa, vivia fazendo de tudo para aquele merda do Luís e ele esta a traindo com a melhor amiga dela. Eu fiquei furioso quando vi os dois juntos, principalmente por terem estragado meu momento com a Nat. Eu quase sai no soco com aquele merd