Felipe Valentim Ela começa a me encarar na maior cara dura mas quando olho para o lado vejo Bianca vindo para cá, acabo me jogando em cima do sofá que ela está sentada na tentativa de me esconder. N: O que você está fazendo? F: Você tem alguma coisa aí para eu poder cobrir meu rosto? N: faz uma cirurgia plástica que resolve. Kkk F: Não estou para gracinhas, só preciso passar despercebido pelo menos uma vez. Ela começa a rir da minha cara, ela é esperta escutou a Bianca me chamando, agora está debochando de mim. N: Não vai me dizer que transou com ela e agora não quer assumi-la para a família?! Ela fala sarcástica me provando e tentando segurar o riso, eu tento explicar rápido para ver se ela me ajuda. F: Ela não me dá sossego, nunca nem fiquei com ela justamente por ser uma chata. N: Kkkkk… interessante! Então ela te ama e você não está nem aí?! A voz da Bianca se aproxima mais, no impulso a Nat senta em meu colo, com uma perna de cada lado, segura meu rosto co
Natieli Andrade Depois de ficar nervosa novamente com o ogro, eu acabo desmaiando, só me dei conta quando abri os olhos e eu estava em seus braços fortes. Ele estava com uma carinha tão linda me olhando, que quase me esqueci o que tinha acontecido, pedi para ele me colocar no chão, mas ele é mais forte e me levou até a porta do meu quarto no colo. O agradeci e entrei no meu quarto, a Mari me acompanhou, fui direto para o banheiro tomar um banho. Quando sai a Mari estava sentada na minha cama com a carinha bem triste. N: Posso saber porque dessa carinha? M: Me desculpa amiga? Ela fala e seus olhos enchem de lágrimas, eu sabia que ela estava mal, mas ela não teve culpa nenhuma. M: Eu nunca mais vou te deixar sozinha, eu prometo! N: Eiii para, você não teve culpa de nada, eu me enfiei no meio das pessoas sozinha, eu queria me esconder do ogro e acabei agindo sem pensar. M: Mas amiga… N: Não tem MAS… e também não faça promessas que você não consegue cumprir. Kkkk
Natieli Andrade Chegando no restaurante, procuro a Mari, vejo ela sentada em uma mesa junto com o Joaquim e o ogro. A Maria está querendo me testar gente não é possível, eu vim para essa viagem relaxar e só o que está acontecendo é me estressar mais. N: Bom dia pessoal! Falo me sentando ao lado da Maria, penduro minha bolsa na cadeira e me viro para conversar com eles. J: Bom dia Nat! F: Bom dia! M: Ué nem parece que vocês estavam juntos até agora?! Dou um beliscão na Maria por baixo da mesa, ela não consegue guardar a língua dentro da boca! J: Como assim?! Não me diga que vocês passaram a noite juntos?! Até que enfim irmão. Felipe olha para o Joaquim querendo arrancar seu pescoço fora, ele desmancha o sorriso que estava no rosto e pede desculpa. Eu me levanto e vou pegar algumas coisas para comer, não estou com muita fome, na verdade hoje eu estou meio elétrica, quero aproveitar o dia, fazer muitas coisas. J: Nat estávamos combinando de andar de lancha hoje
Natieli Andrade Sinto mãos fortes segurando minha cintura e me puxando para fora da água. Quando estou com a cabeça fora da água abro meus olhos e vejo Felipe me segurando. F: Porque não me disse que não sabe nadar?! N: kkkkkk… Como a rir olhando para ele que fica confuso, até que ele começa a entender. F: Você fingiu só para eu te segurar neh?! N: Eu fingi só para você sentir um pouco do que eu passei. Já pensou se tiver um tubarão aqui pronto para nos comer?! F: hahaha… é sério que esse é o seu medo?! Ele dá uma risada tão espontânea, ele fica tão lindo quando sorri assim. F: Deixa eu te falar uma coisa… pode ter certeza que tem alguém querendo te comer mas não é um tubarão! Felipe me olha fixo, vejo desejo em seus olhos, nosso corpo parece estar pegando fogo aqui colado um ao outro. Eu estou um pouco constrangida com o que ele acabou de me falar. J: Eiiii, os dois pombinhos aí… vamos ir nadando até lá?! Joaquim quebra o silêncio entre nós, eu olhos para e
Felipe Valentim Termino meu banho rápido, saio do quarto e o Joca está sentado na cama me esperando. Vou até o guarda roupa escolho uma roupa qualquer e me visto. J: Você quer conversar? F: Não, só quero arrumar uma mulher fácil para me desestressar! Pego meu celular e a chave do carro, saio do quarto deixando ele lá sozinho. Vou até um bar que estou acostumado frequentar quando venho para cá, vejo uma bela morena dançando com sua amiga. Peço meu whisky de sempre, fico no balcão mesmo olhando ela dançar, não é a melhor mulher mas é gostosa, dá para o gasto. Ela vem até o balcão pedir uma bebida, eu começo a jogar meu charme, não preciso de muito esforço ela já começa a se jogar para cima de mim. F: Vamos sair daqui? Moça: Claro! Ela fala toda convencida, em nem me dei ao trabalho de perguntar seu nome, paguei pela nossas bebidas, puxei a mão dela para irmos até o carro. Entramos, dei partida e segui até o hotel. Enquanto entravamos no hotel ela começou a me abraçar
Felipe Valentim Entramos no carro, os dois pombinhos fizeram a Nat ir na frente comigo, chegando no píer entramos na lancha e o piloto seguiu até onde nós costumamos parar para nadar. A Nat e eu estávamos conversando numa boa, a Maria e Joaquim nem sei onde se enfiaram, até que sentimos a lancha parar, eu a levei até a frente da lanche para mostrar onde estávamos, vi que a Maria e o Joca já estavam dentro do mar. Foi aí que começou acontecer muitas coisas estranhas durante esse passeio, a Nat parece querer me provocar, eu acabei fazendo uma brincadeira com ela a empurrando dentro do mar e ela fingiu se afogar para eu a salvar. F: Você fingiu só para eu te segurar neh?! N: Eu fingi só para você sentir um pouco do que eu passei. Já pensou se tiver um tubarão aqui pronto para nos comer?! F: hahaha… é sério que esse é o seu medo?! Eu começo a rir do que ela acabou de falar, uma mulher com medo de tubarão, então resolvo fazer uma piada de duplo sentido. F: Deixa eu te fa
Natieli Andrade Quando chegamos no hotel, nós despedimos deles, Mari e eu fomos para nossos quartos, os dois ficaram lá conversando. Sinceramente eu estou começando a achar que o Felipe é bipolar, ele estava bem a maior parte do dia, depois que demos aquele amasso na porta do quarto era para ele ter melhorado, ter tentando mais alguma coisa mas não ele ficou pior. Eu não consigo entendê-lo. Vou até o banheiro tomo meu banho, coloco um short jeans e uma regatinha, penteio meu cabelo o deixo solto para poder secar. Acho que vou até o quarto da Mari chamar ela para ir jantarmos, só nós duas sem homens. Coloco uma rasteirinha no pé, pego meu celular e vou para o quarto da Mari, quando saio do meu quarto dou de cara com o ogro chegando com outra mulher, essa parece ser mais comportada do que a de ontem mas também muito bonita. Passo direto por eles finjo que não os conheço, eu juro que não consigo entender o porque de ver ele com outras mulheres tem me afetado. Bato na porta d
Natieli Andrade Hoje faz sete dias que estamos aqui neste paraíso, eu adoraria me mudar para cá e trabalhar aqui. Poder ir todo dia a praia, eu andei fazendo alguns trabalhos a distância esses dias, para umas empresas que queriam consultoria. Eu vi o Felipe só de longe, ele não falou comigo e eu também não me dei o trabalho de falar com ele. Fiquei sabendo pela Mari que ele e o Joca estão aqui a trabalho, a empresa do Felipe está responsável pela reforma do hotel, eles já começaram a mexer na parte externa. A Mari e o Joca estão cada dia mais unidos, até parece que já se conhecem a anos. Já ouvi dizer que quando é sua alma gêmea não tem como fugir, eles realmente parecem serem feitos um para o outro. Eu continuo saindo com o Pedro depois que termina o turno dele, mas não passamos de beijos e amassos, não sei o que acontece mas não consigo dar um passo a mais com ele. Estou me sentindo diferente desde que vim para essa viagem, estou mais seletiva ao mesmo tempo mais relaxa