Capítulo 58

Laura

Se alguém me dissesse que um plano arquitetado em um momento de pressa e desespero poderia dar certo, talvez, antes de voltar para o Rio de Janeiro, eu poderia até tentar acreditar. Não, não era isso. Eu provavelmente riria e diria que a pessoa em questão está louca, não batendo muito bem da cabeça ou sofrendo de algum mal onde a esperança era a única força a se agarrar.

Mas, agora, a resposta para isso era para mim até que óbvia, se parasse para analisar as coisas, ou poderia ser considerada o oposto do meu modo de pensar de antes. Eu achava, sim, que era possível, e a prova disso era a mulher à minha frente, com um sorriso de lado e uma expressão zombeteira que me fazia querer matá-la, mesmo sem poder.

— Eu não acredito — murmurei, irritada demais para falar qualquer outra coisa. A mulher riu alto, e me senti como uma tola por um segundo.

— Mas deveria — ela disse, erguendo-se do seu lugar para desatar os nós da co
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