Capítulo 18

Laura

Quando enfim atravessei a porta misteriosa, não consegui esconder meu encanto com o ambiente. Haviam belíssimas pinturas de flores em preto e branco espalhadas pelas paredes, enquanto um sofá lateral preto contornava duas pequenas mesas de mármore branco, dívidas por uma divisória que fazia parte do móvel negro. Sobre elas jaziam, em cada uma, cinco taças vazias e duas garrafas de vinho tinto. Tudo devidamente preparado para trazer o maior conforto e elegância possível.

Não nego que meus olhos brilharam, muito menos que nem cheguei a notar a única pessoa que destoava do ambiente com seu terninho azul marinho, elegante e curioso. Sorri para ele, um pouco envergonhada por tê-lo ignorado por um tempo que eu nem sabia o quanto era. Ele simplesmente retribuiu meu sorriso, trazendo para mim aquela sensação de familiaridade.

O homem que havia aparecido com Valentim posicionou-se em pé ao lado do homem de meia idade que já estava presente ali. Tentei me forç
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