Meus Trigêmeos
Meus Trigêmeos
Por: Darlla Vi
Capítulo 1.

ISABELLA

   —Por favor, Ares eu não quero fazer isso? — Eu pedi chorando.

   —Se quiser que seu irmão sobreviva vai fazer sim!

Ares puxou o meu braço com violência,  como eu odiava esse traficante de merda.

  Eu olhei para ele em pânico, Ares era o traficante do morro onde eu morava,  meu irmão um usuário de drogas idiota estava devendo muito dinheiro a Ares e me envolveu no meio dessa confusão. Ares ia matar o meu irmão e eu como a idiota que sou entrei no meio e me ofereci para pagar a divida dele, que era bem alta.

Ares aceitou na hora queria que eu fosse a mulher dele e eu não aceitei e ele ficou nervoso e me arrastou para isso, e eu não tinha escolha

   —Eu nunca fiz isso Ares, como vou entrar na casa de alguém e roubar assim do nada! —eu falei soluçando, Ares segurou meu braço forte

   —Então abre essas pernas gostosas para mim e vire a minha mulher, vou adorar sabe que sempre fui louco por você gatinha!  —ele falou encostando em mim.

  —Me larga!  —eu empurrei ele.

  —Além do mais,  só mora uma velhinha  ai!

  —E por que você  não entra ou manda um dos seus idiotas entrarem, porque eu?

    Eu  ainda chorava incessantemente,  chegando a soluçar.

  —Porque aqui é território do caveira, não quero treta com ele, e se você for pega por ele ou por qualquer outro é só chorar e dizer que estava com fome e que entrou para pegar algo para comer, que essa carinha linda vai convencer eles! —Ares falou.

  —Eu não sei o que fazer! —eu estava em pânico.

  —Entre lá, procure as gravações das câmeras de ontem, traga para mim, senão conseguir, pelo menos apague! —ele falou .

  Eu me tremia inteira como eu iria fazer isso, Ares era louco e eu uma idiota por aceitar pagar a dívida do seu irmão.

Mesmo morando no morro a vida toda sempre tentou se manter afastada desses traficantes,  mas Ares sempre me procurava sempre dava um jeito de se aproximar de mim e agora graças a seu irmão estava nas mãos dele.

  —Vai logo porra! —ele falou.

  Eu caminhei em direção ao muro, não era alto, era uma casa de padrão alto e bonita, bem antiga, mas bem conservada!

MARCO

  —Estou feliz que vieram me ver finalmente! —minha avó falou nos olhando brava

  —Desculpa vovó, nosso serviço é realmente puxado e quase não temos tempo—falei abraçando a senhora com carinho, nossa avó era a nossa prioridade na vida, sempre cuidamos dela e mesmo quase não tendo tempo de vê-la sempre a acompanhamos pelas câmeras espalhadas pela casa toda e pelo quintal, apesar da idade minha vó teimava em morar sozinha e com as câmeras podemos cuidar dela de longe

   —Eu fico muito orgulhosa de vocês são grandes homens! —ela falou sorrindo

   —Cadê a enfermeira que contratamos para ficar com você?  —Micael perguntou sério

   —Mandei-a embora! —a senhora falou calma

   —O que vovó? É a terceira que contratamos em três semanas, qual o problema desta agora? —Matteo perguntou serio

   —Muito chata, não me deixava fazer nada queria que eu ficasse o dia todo na cama para ela ficar no celular! —ela falou com ar de inocência

 

  —Porra, vovó,  assim não da ninguém quer ser sua enfermeira,  você briga e demite todas! —eu falei bravo

   —Marco Lancellotti, não fale palavrão na minha casa e vai se foder ouviu! —ela falou e nós rimos

    —Aprendemos com quem a falar? —Micael falou rindo

     —Comigo que não,  sou uma velhinha nunca falei palavrão!  —ela falou

     —Vamos dormir aqui já que não pode ficar sozinha.—eu falei

    —Não precisa se for para eu morrer vou morrer com vocês aqui ou não,  cassete, vão embora! —ela falou seria

    —Nem pensar e vai deitar dona Marisa! —Matteo falou

    —Demoram para vir e quando vem é para encher meu saco! —a mulher falou se levantando e eu ajudei ela a subir as escadas e ajudei ela a deitar

   —Boa noite, vó, estaremos em nossos antigos quartos,  qualquer coisa chama! —eu falei e sai do quarto e desci ate a sala de jantar onde meus irmãos estavam

    —Agora fodeu, onde vamos achar outra enfermeira que aguente o ritmo da vovó! —Micael falou

    —Sei la...—me falei ao ouvir um barulho de algo caindo no quintal

    Fiz sinal para os meus irmãos apagarem as luzes, com certeza era um marginal querendo assaltar a velhinha sozinha e agora teria dois policiais e um delegado para brincar um pouquinho.

   Cada um dos meus irmãos foram se esconder em um canto.

   Eu realmente adorava pegar esses vagabundos que gostavam de assaltar os mais indefesos, iria fazer o vagabundo se arrepender de ter nascido e ter escolhido a casa de sua avó para roubar.

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