Capítulo 3.

ISABELLA

Eu comecei chorar desesperada não sabia o que fazer, eu iria morrer ali e isso me deixava em pânico e ainda aquele chute doeu pra caramba, eu coloquei a mão na minha cintura onde o chute pegou.

—O que foi, menina? —a senhora desceu as escadas devagar e parou ao meu lado

—Sai de perto dessa ladrazinha vó, ela estava tentando roubar sua casa! —um dos gigantes falou era o que parecia um monstro de tão musculoso e o da voz mais assustadora e do olhar também,  ele me olhava ferozmente.

—Eu não sou ladra...—eu falei em prantos — Desculpa...eu achei que não tinha ninguém na casa...sei que sou errada...—eu falei apavorada, tentando inventar algo — Eu só ia pegar algo para comer e ir embora!

Os três me olharam com os olhos cerrados com pura desconfiança,  eu podia ver que não acreditaram em nenhum momento em mim.

—Ia pegar algo para comer na parte de cima da casa, nós vimos você entrar e ir direto para o andar de cima! —o outro gigante falou o de cabelos e barbas escuro dos três

—Eu queria ir no banheiro eu conclui que era la em cima! —falei olhando para eles com medo, um mantinha a arma na mão e tinha uma expressão seria

—Ahhh, tadinha, esta com fome, vem comer querida! —a senhora segurou meu braço e desceu as escadas me puxando com dificuldade, eu soltei meu braço e segurei o dela

—Cuidado, senhora! —eu falei a ajudando a descer as escadas.

Os três se entreolharam e voltaram seus olhos para mim

—Vovó, não vai dar nada a essa ladrazinha, ela é uma bandida...

—Quieto, Marco a menina só quer comer, não se nega comida a ninguém!  —a senhora falou e os três bufaram, mas ficaram em silêncio,  passei perto dos três me tremendo toda, eles eram três homens que pareciam gigantes e musculosos, eram três armários e eu quase fiz xixi nas calças de medo.

Eu acho que do mais baixo deles eu ficava abaixo do peitoral dele de tão alto o mais alto e assustador eu era da altura de sua cintura eu acho.

A senhora me levou até a cozinha, eu segui em silêncio era melhor eu ficar bem pertinho dela e talvez eu saia viva dali.

—Senta! —ela falou e eu obedeço —Marco faz um lanche para menina comer, você é o que cozinha melhor! —ela ordenou

—O que pirou vovó,  porra, eu não vou fazer nada para uma marginalzinha que acha que me engana com essa voz doce! —ele falou e eu olhei para ele que me olhou de volta,  ficamos nos olhando por um momento, ele era bonito, não tinha como não notar, o cabelo era curtinho como o de um militar a barba bem desenhada, olhos pequenos e azuis, a boca era um pouco fina mas bem bonita.

—Anda logo, Marco quer levar uns t***s na orelha cassete! —ela falou brava, ele resmungou e desviou o olhar de mim

—Só pode ser brincadeira, me fazer preparar um lanche para uma bandidinha ! —ele resmungou se aproximando de mim feroz, eu fiquei com tanto medo dele que dei um pulo de susto e acabei caindo da cadeira.

—Nossa, querida...tudo bem? —a senhora perguntou, um deles me ajudou a levantar,  segurou minha cintura onde levei um chute, eu gemi de dor.

Ele me olhou e levantou minha blusa.

—Ei...—eu falei tentando puxar a blusa,  ele segurou minha mão

—Fica quieta ! —ele falou sem paciência segurando minhas mãos facilmente

Ele olhou minha cintura e eu segui seu olhar e vi o roxo enorme que estava na minha cintura onde levei o chute

—Meu Deus o que foi isso, menina? —a senhora perguntou assustada.

—O Marco chutou a menina! —o que me segurava falou

—Eu achei que era um ladrão e um homem,  não sabia que era uma garotinha anã! —o que preparava o lanche falou olhando para o roxo em mim

—Nossa que horror, Marco, foi assim que te ensinei a tratar uma garota? —a senhora falou séria

—Ja falei que não sabia que era uma mulher, caramba! —ele resmungou voltando a preparar o lanche

—Depois que ela comer passe uma pomada no ferimento dela! —a senhora falou

—Quer que eu de banho nela também,  escove seus cabelos e a ponha para dormir também? —ele falou com ironia

—Quero, ótima ideia! —A senhora falou e ele grunhiu alto e os outros dois riram, o que segurava minhas mãos tocou no meu machucado, eu gemi e afastei meu corpo, só aquele toque de leve doía

—Isso esta feio, bandidinha! —ele falou me olhando nos olhos, eu fiquei vermelha, que coisa aqueles três eram muito bonitos e isso me deixava mais nervosa ainda do que estou.

Ele me soltou e me fez sentar de volta na cadeira, eu olhei a situação que eu estava não sabia se ria ou chorava, depois do pânico que esses três me fizeram passar, agora um deles preparava um lanche para mim.

Talvez essa fosse a última refeição da minha vida, não duvidava nada que depois de obedecerem a vó deles eu fosse morta por eles

Estavam tão nervosos que eu sentia medo do que podia me acontecer

—Come logo! —Marco jogou o prato na minha frente, pegou uma lata de refrigerante e jogou perto de mim também

Fiquei olhando o lanche parecia muito bom, mas eu tinha medo de comer e soltar tudo de tão nervosa que estava

—Come porra! —ele falou alto com aquela voz eu de um sobressalto e peguei o lanche

Eu estava com fome, estava sem comer desde de manhã,  passei o dia todo tentado convencer Ares a não matar meu irmão, eu comi o lanche em segundos e estava muito bom mesmo.

Marco colocou outro lanche no meu prato, levantei a cabeça e vi que os três me olhavam atentos, eu ruborizei na hora, era constrangedor ter aqueles três homens extremamente lindos me olhando sem parar.

Me sentia muito mal, por ter invadido a casa dessa senhora tão gentil, foi uma coisa horrível,  que eu não queria repetir essa experiência nunca.

—Come bandidinha!

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