Os passos são incertos, sendo ordenados por um cérebro que só processava dor, ao ver o quanto era frágil uma relação combinada. Seu soberano ali parado a sua frente, tentando se aproximar. Enquanto seus saltos brilhantes davam passos vacilantes para trás. As gemas vermelha, penduradas pelas correntes de ouro em seu vestido, se chocavam com os movimentos. Enquanto o sangue descia do corte em seu pescoço, misturando se ao tecido nobre vermelho. O coração de Jasmine estava em pedaços, Cronos havia conseguido mostrar pra ela, todo o sofeimento que sentiu. Sem pronunciar uma palavra sequer. Jasmine sabia que merecia o sofrimento mas vê-lo inerte, com seus olhos frios, fixos em sua direção, acabou com ela.O mais destruidor, foi compreender que seu prazer estava tão bom! Que seu rei nem percebeu que sua rainha estava em perigo. Até Creta se apresentar recolhendo sua invisibilidade. __ Deixa eu explicar__ a voz estava fria, porém baixa. __ Meu Supremo não precisa explicar, lhe trai, você
Cronos Corro veloz por entre a terra vermelha de Kritos, quase o dia todo. Quero alcançar a caverna dos lamentos, muito usada nos tempos de glória do meu pai.Chego a caverna ao cair da noite, Morfheu senta a frente da caverna sobre a grama crescida. A muitos milênios, aquele lugar havia sido desativado. Nós os Titãs detestavamos prisioneiros, matavamos os inimigos ou os deixávamos livres. O que era raro acontecer. Volto a minha forma humana, descendo as escadas da caverna. O vento sussurrava por entre os corredores, causando ecos pelas celas. Assim surgiu o nome da caverna, Caverna dos lamentos. Pois pareciam ter pessoas se lamentando, dentro das selas. Esse era o principal motivo dos laycans, ficarem afastados de lá.Aguardaria até a noite da lua cheia, me trancando em uma das selas. Assim, não seria atraido por minha fêmea, deixando ela pensar em tudo o que aconteceu. E se me perdoaria ou não? Por tê-la descepicionado, sendo profundamente vingativo. Jasmine Olho pela janela do
Cronos Morfheu disperta, a lua o chama, ele uiva, sendo a fera que é, incontrolável, o odor da nossa fêmea infesta o ar, farejamos, sentindo o ar penetrar em nossos pulmões. A desejo em meu consciente, faço de tudo para fazer Morfheu regressar pra dentro de mim mas infelizmente não consigo. Não se pode usar magia na caverna, por causa de seu encantamento mágico. A muito tempo sua mãe e seu pai a selaram com um feitiço poderoso, sendo assim só se poderia sair de dentro das selas usando uma força extraordinária. Morfheu sabia, então fez a semi transformação pra poder arrancar as grades da cela onde estavamos. Nada ficava entre um Titã e sua fêmea, difícilmente algo os iria separá-los. As grades da cela não suportou muito, foi removida como se fossem gravetos apodrecidos. Corremos passando como raios cortando o céu, nos degraus da escada de pedra bruta, as passadas rápidas das patas firmes, ficavam gravadas no chão avermelhado. Os batimentos do coração, cada vez mais acelerados, se alt
Amister durmiu de mais, as termais do palacio de Cronos eram realmente magníficas. Vedovosk foi o único a não ir a caçada de acasalamento, então iriam treinar magia de ressuscitação. Apesar de Amister conhecer muito bem essa técnica.O castelo estava mergulhado em um silêncio assustador, depois dos uivos possecivos de acasalamento do Soberano Cronos se tornou ainda mais fantasmagórico.Após muitas curvas e corredores infindos, Amister chegou a câmara usada para a preparação das porções. __ Bom dia mestre__ ela saúda Vedovosk assim que atravessa pela imensa porta. __ Bom dia, dormiu bem, nenhum formigamento ou incomodo intimo__ Amister o encara com as sobrancelhas franzidas. __ E porque havia de sentir essas coisas?__ Vedovosk apenas encolhe os ombros. __ A lua dos três Soberanos em Kritos, são verdadeiramentes poderosas. Cronos é o nosso Soberano mais forte, apesar de quê a sua lua, ser a mais fraca. __ Como assim__ a curiosidade, acoberta Amister. __ As luas de Kritos são dividi
Stella gritava entre suas contratações enquanto um trovão cortava o céu em sua expedição. A dor estava tão insuportável, que Stella daria todas as gemas do mundo, só pra não precisar senti lá. Maovesa a consola, dizendo que todas as mães passam por aquela mesma dor e que ela precisa seguir o curso da natureza. Os trovões continuavam a preencher o céu, brutos, luminosos e estridentes em sua fúria. Então outra contração acobertou Stella, suor descia de sua testa. Seu rosto estava totalmente molhado, ela inspira e expira tentando amenizar aquela dor, sem sucesso. Suas mãos aperta o lençol, tentando encontrar forças, os gritos se misturam em meio aos trovões. Os trovões pareciam querer destruírem o céu, enquanto o lobinho de Stella lhe rasgava as entranhas. __ Vamos Stella, seu lobinho está coroando, empurra que logo o terá em seus braços__ Stella ofega, o peito subindo e descendo, seus cabelos vermelho molhados de suor, grudavam em seu rosto e ombros. Suas pernas abertas, firmavam seus
Maovesa anuncia o nascimento de uma loba de olhos verdes. A velha senhora a enrola em uma manta vermelha, para entregá-la nas mão de Stella. As pequenas mãos da recém nascida, pousam sobre o rosto da mãe, os olhos fixos nos dela. Stella a ama, desde que estava em formação no seu ventre, agora o amor era mais real. Pois seu amor desenvolveu se, e tomou a forma de uma linda menina em seus braços. Suas feições delicadas, nariz afilado, sua mãe lhe sorri toda boba, afinal. Valeu todas as dores, para tê-la ali aconchegada ao peito. Marcos e Maycon observavam aquela cena emocionante, enquanto a festa corria lá fora. Marcos se aproxima da cama devagar, com calma, quase submisso. As fêmeas paridas, eram muito sensíveis, incluindo seu macho ou qualquer ameaça. Mas devagar e demonstrando submissão, Marcos conseguiu chegar próximo da cama e participar daquele momento tão especial. Toda a alcatéia cantava e festejava o nascimento da futura soberana suprema alfa. __ Um nome a nossa princesa__
Marcos continua em seu lugar, petrificado, rosnando para seu futuro genro. Cronos se mantém calmo, mas seus olhos faiscam eletricidade, mudando do negro para azul esbranquiçado. Seus pés começam a subir os degraus do alpendre. Marcos avança, tentando impedir seus avanços, Cronos ergue sua mão, fazendo Marcos cair desacordado. O Titã não iria matar o pai de sua predestinada, esse ato a faria lhe odiar, mesmo sendo sua alma gêmea. As fêmeas eram muito sensíveis. E qual séria a fêmea, que acasalaria com o assassino de seu pai?Maovesa passa com uma bacia de panos e ervas, quando depara com Marcos desmaiado. Balança a cabeça em negação. Machos! Sempre tentando resolver situações delicadas, com agressividade.__ A um jeito de quebrar a maldição, sem arriscar a vida das predestinadas__ a montanha de músculos para, Maovesa consegue sua atenção.__ Preciso ver minha predestinada e lançar sobre ela minha proteção. Depois conversaremos. Maovesa acena com a cabeça e sai andando o mais rápido
Kendreck se reúne com Marcos e Maycon no grande salão, quando uma espessa fumaça negra toma conta de todo ambiente. Eles se agruparam observando o manto negro se expandir, ganhado espaço se arrastando uniforme por cada milímetro de todo o lugar. Alguns minutos depois, o que pareceu uma eternidade, Cronos surge entre a escuridão com bolas de fogo flutuante em cada lado de sua retaguarda. Com movimentos singelos de dois de seus dedos, acende cada vela que repousam nos castiçais. Ao seu lado uma figura tão grande que quase se igualou a ele, perdendo apenas por alguns centímetros praticamente imperceptíveis, se não fossem bem analisados. Kendreck toma sua forma lupina, entre humano e fera, uma pré transformação. Ele tinha quase certeza que aquele Titã recém chegado, era predestinado de sua filha, sua pequena princesa.__ Kendreck, alfa de Lua sangrenta. Lhe apresento meu irmão, Darkness__ os olhos frios os encaram, neutros e terrivelmente frios.__ Então, após tantos séculos, a deusa Lua