A viagem de volta para casa foi mais do que silenciosa. Parecia que todos no avião tinham algo importante em que pensar. César, com seu filhinho nos braços que ele não queria largar, suspirou enquanto repetia para si mesmo várias vezes que aquilo só podia ser um erro. Ele não podia deixar de ser o filho do homem maravilhoso que era seu pai. Não podia!
As palavras de Sofia, de sua mãe e de Sir Cavendish ecoavam em sua cabeça, mas César se recusava a aceitá-las. Ele não podia acreditar que o homem que o havia criado, que o amava e cuidava dele, não era seu pai verdadeiro. Não importava o que as evidências diziam ou o que a ciência implicava. Para César, Javier López sempre seria seu pai.
Sua mente estava cheia de incerteza
Mia se viu perdida em pensamentos, considerando seriamente a proposta de Fenício. Será que ela realmente aceitaria viver com esse homem tão diferente de todos os outros? Será que ela conseguiria se adaptar ao estilo de vida dele? E, mais importante, será que ela poderia aprender a amá-lo como ele é, sem esperar que ele mude para se adequar a ela?Todas essas perguntas giravam em torno de sua cabeça enquanto ela olhava para Fenício, que ainda estava olhando para frente, esperando pacientemente por sua resposta. E, embora ela ainda não tivesse certeza do que responder, uma coisa ela sabia com certeza: Fenício havia deixado uma marca em sua vida que nenhum outro homem havia conseguido deixar antes.—Eu também não quero parar de ver você— sussurr
Quando chegou ao antigo apartamento de solteiro de César López, ele ainda carregava o filho pequeno nos braços, dormindo profundamente. A criança demonstrava segurança e confiança em seu pai, semelhante ao que César havia experimentado durante toda a sua vida nos braços de Javier López. Ele o acomodou em sua enorme cama e o observou em silêncio, fazendo a si mesmo perguntas: Será que seu pai saberia que ele não era seu filho biológico? Será que ele teria amado Javier se ele não fosse seu filho biológico? E, para sua surpresa, a resposta foi sim, tanto seu pai quanto ele teriam amado um pequeno ser como seu filho, que confiava neles cegamente.Naquele momento, César sentiu uma onda de imenso amor por seu filho pequeno, um amor que transcendia o sangue e a genética. Ele percebeu
Fenício podia ver como César estava descendo em um abismo escuro de desespero e confusão, e sentiu a urgência de resgatá-lo antes que ele se afundasse demais. Ele sabia que César precisava reavaliar a imagem de sua mãe e entender que ela também era humana, com seus próprios erros e fraquezas.—Você mesmo não acredita nisso, César— respondeu Fenício com firmeza, fazendo com que César olhasse para ele com esperança. Ele amava sua mãe, e a ideia de que ela poderia ter sido capaz de enganar seu amado pai o magoava mais do que não ser seu filho biológico: —Sua mãe é humana, assim como todos nós. Ela cometeu erros, sim, mas isso não anula o amor e o sacrifício que ela fez por você durante toda a vida. A traição &
Sofia sentiu o marido entrar depois de correr e ir ao banheiro. Javier estava brincando com seus seguranças há algum tempo e o novo que ela havia contratado, embora o rapaz não o conhecesse, o havia aceitado bem. Ela disse a eles que ficassem de olho nele enquanto ela tomava banho e, sem mais delongas, tirou toda a roupa e se colocou atrás do marido, que estava com a cabeça embaixo da corrente de água. Ela não sabia bem o que estava acontecendo com ele, mas algo lhe dizia que ele precisava dela mais do que nunca, então ela começou a beijar suas costas fortes e musculosas. Fazia dias que o Senhor havia dito que eles poderiam ser uma família, que não se amavam. César ficou tenso ao senti-la, mas não se virou nem protestou. Ele precisava sentir que algo em sua vida era real. Sofia continuou a acariciá-lo, beijá-lo e chupá-lo, até que atravessou e ficou de frente para o marido, que mantinha os olhos fechados, embora sua masculinidade já tivesse despertado há muito tempo. Ela se abaixou
Então, ele a tirou de cima de seus quadris e a virou de costas, fazendo com que ela se curvasse. O desejo de fazê-la sentir-se tão intensamente quanto ela foi despertado nele, ele pegou o chuveiro e apontou o jato de água quente para o centro de Sofia, que estremeceu ao sentir seu centro sendo lambido, de baixo para cima, repetidas vezes. A língua de César a penetrou, enquanto as mãos dele percorriam seu corpo, fazendo-a explodir mais uma vez, apenas para sentir o membro do marido mergulhar dentro dela naquele exato momento.As mãos de César em seus quadris, conduzindo-a de novo e de novo, um impulso que ela aumentou, gostando de ser penetrada repetidamente pelo grande membro do marido, que parecia não querer acabar nunca. Alheios a tudo e a todos, eles se entregaram ao ato, sentindo que ele os libertava. Em meio à
Mia olhou para a chave que Fenício lhe dera para entrar em sua casa, enquanto um guarda ajudava sua mãe a chegar à porta.—O que você está esperando? — perguntou Azucena. —Abra a sua casa.—Mãe! —Mia deu um salto de susto. Mia olhou para a mãe com surpresa, a chave ainda pesada em sua mão. Ela estava tão absorta em seus próprios pensamentos que não notou que Azucena estava acordada, ouvindo cada palavra de sua conversa com Fenício.Azucena sorriu para ela, um sorriso cheio de compreensão e amor maternal. Apesar de seu estado frágil, seus olhos brilhavam com uma força que Mia não via há muito tempo.—Sim, eu não estava dormindo— confirmou Azucena. —Eu ouvi tudo o que você falou e acho que é a melhor decisão que você já tomou na vida. E espero de todo o coração, Mia, que você aprecie o grande homem que encontrou e que lute para ficar com ele.As palavras de Azucena ecoaram no coração de Mia, enchendo-a de uma mistura de alívio e medo. Era verdade, Fenício era um homem incrível e ela es
As palavras de Azucena pareceram acalmar Mia. Embora ainda tivesse dúvidas e receios, ela se sentiu confortada pela sabedoria e pelo amor de sua mãe. Então, ela se apressou em esclarecer.—Não, mamãe, não é só isso. Eu me sinto realmente atraída pela ideia de exercitar e proteger os outros —disse Mia, grata por a mãe a estar a aconselhar, pois queria esclarecer as coisas. — Você se lembra de quando eu queria ir para a academia militar e a Delia se opôs porque disse que era muito caro? Acho que esta é a minha chance de fazer o que eu realmente amo: pesquisar, ajudar, sentir-me útil. E estando ao lado do Fenício, acho que posso contribuir muito. É a minha paixão, e não pense que estaremos sempre em perigo, não. Fenicio tem um escritório impressionante na empresa de López, eu poderia trabalhar como assistente dele, coisas assim. Eu quero ser útil para os outros, talvez eu possa até me tornar segurança da Sofia ou da Sra. Elvira? Bem, isso é, quando elas me perdoarem.Azucena ouviu atentam
Elvira respirou fundo, sentindo o ar encher seus pulmões antes de expirar lentamente. Cada palavra de Fenício ecoava em sua mente, cada uma delas um lembrete do perigo que César enfrentava. Ela amava o seu único filho mais do que tudo no mundo, o medo que sentia perante as palavras que o melhor amigo e chefe de segurança do seu filho lhe tinha dito e que ela sabia serem verdadeiras:“Se você não abrir seu coração para seu filho, você o perderá para sempre.” As palavras pareciam gravadas em sua mente, um aviso e um conselho que ela não podia ignorar.—Eu entendo— ela finalmente disse, sua voz mal era um sussurro. Ela sabia o que tinha de fazer. Ela sabia que tinha de encarar a verdade e revelá-la a César. Mesmo que doesse, mesmo que o assustasse, ele tinha que fazer isso. Por César. Com um último olhar para Fenício e Sir Alexander, Elvira se dirigiu ao quarto de César. Seu coração batia forte no peito, cada batida era um eco da verdade que ela estava prestes a revelar. Mas ela sabia q