Delia entra correndo na casa de Montenegro depois de sair do táxi com um bilhete na mão. Ela procura desesperadamente pela casa até encontrar o proprietário dormindo em uma poltrona no terraço. Aparentemente, ele havia bebido demais durante a noite e ficou lá.
—Montenegro, acorde— ela o chama, sacudindo-o com força, —eles a encontraram, eles a encontraram!
Montenegro, diante dos gritos de Delia, abre os olhos com dificuldade e olha para ela sem entender quem eles encontraram. Delia joga um jarro de água fria sobre ele e grita para que acorde.
—Você está louca, mulher? —Montenegro grita, levantando-se: —De quem você está falando, Sofia?
Delia b
Em meio ao silêncio, Fenício reflete profundamente sobre seus sentimentos e as consequências de sua decisão. Finalmente, ele se decide.—Mia, entendo seus desejos e sinto a sinceridade em suas palavras. Mas você deve entender que minha vida é cheia de perigos e não posso garantir a você uma vida estável. Além disso, tenho meus próprios medos e inseguranças que preciso enfrentar. Não quero magoar você nem colocar seu bem-estar em risco. Não acho que seja uma boa ideia você morar comigo.Mia ouve atentamente as palavras de Fenício, sentindo uma mistura de decepção e compreensão. Embora deseje estar ao lado dele, ela também entende os obstáculos que se interpõem
Sofia não tem certeza se deve dar um passeio e deixar o filho com a Sra. Elvira, que insiste que quer mostrar algo especial ao neto. Javier está se afeiçoando muito à avó e ri animado quando ela pergunta se ele quer ir com eles, correndo para ela.—Vamos, Sofi, deixe o menino curtir a avó— diz López, puxando-a pela mão depois de conversar com Fenício. —Você vai adorar o lago, tenho certeza de que está cheio de flores de todos os tipos, deve haver até nenúfares. E você deve ter cisnes também.—Cisnes? Sério? Você não acha que o Javi vai gostar deles? Sofia fica animada com a ideia.López entende que Sofia tem medo de deixar seu filho sozinho com a sogra. Ela s
López permanece em silêncio por alguns instantes, refletindo sobre as informações que acabou de receber. Ele está intrigado e preocupado com o que poderá descobrir sobre a história misteriosa de seu avô.—Como vão as coisas na empresa, Bee? —pergunta López com interesse.—Na estrada, César. Você está à frente do seu tempo, mandando todos os seus funcionários trabalharem em casa. Estou supervisionando tudo e me certificando de que tudo passe pelos meus controles antes de entrar e sair dos seus servidores— responde Bee com confiança na voz.López sorri de satisfação com o elogio de Bee. Há muito tempo, ela mesma havia feito essa sugestã
Fenício recebeu uma ligação urgente de um de seus homens em Santa Mônica. O homem lhe informou que Delia e Montenegro haviam chegado à clínica e que era necessário evacuar. Preocupado com a segurança de Mia e de sua mãe, ele rapidamente instruiu seus homens a ficarem vigilantes enquanto ele organizava como tirá-las de lá.No entanto, ele não sabia que Delia já estava dentro da clínica com os homens de Montenegro.—Olá— Delia e Montenegro cumprimentaram a recepcionista do hospital, —estamos aqui para ver minha mãe, Azucena Valverde, que acabou de passar por uma cirurgia.A recepcionista pesquisou no computador, mas não encontrou nenhum registro com esse
Enquanto isso, no telhado do hospital, Eustáquio encontrou o helicóptero e se preparou para decolar. Ele carregou cuidadosamente as duas mulheres desmaiadas e as colocou nos assentos traseiros. Ele sabia que cada minuto contava e que eles tinham de chegar a um lugar seguro o mais rápido possível.—Vocês, saquem suas armas e atirem no primeiro que aparecer— ordenou aos outros três, que assentiram e obedeceram.—Para onde estamos indo?—Não sei, o chefe vai nos dizer, mas, por enquanto, para bem longe daqui.O helicóptero decolou rapidamente, voando no céu noturno, deixando os homens de Montenegro atirando sem efeito. Eustáquio dirigia com destr
Sofia estava brincando alegremente com seu filho pequeno, Javier, no vasto pátio da mansão escondida entre as árvores nos arredores da Capitalia. A risada de Javier, tão inocente e cheia de vida, ecoava no ar, contrastando com a tensão que Sofia sentia por dentro. De vez em quando, seu olhar se desviava para os cantos escuros do pátio, para as sombras que se moviam com o vento. Havia uma sensação constante, um formigamento na parte de trás do pescoço que lhe dizia que estavam sendo observados. Toda vez que virava a cabeça, ela esperava ver uma figura desconhecida perseguindo-os na escuridão, mas sempre se deparava com os rostos familiares dos seguranças. Ela lembrava a si mesma que eles estavam ali para protegê-las, que a presença deles era necessária devido ao perigo que as espreitava. Mas, por mais que tentasse argumentar consigo mesma, não conseguia se livrar daquela sensação de desconforto. —Preciso me acostumar com isso— disse a si mesma, tentando ignorar o medo que se aninhav
Sofia não pôde deixar de notar como a sogra cobriu a foto de um homem, ao ver que ela havia olhado para ela. Ela não tinha certeza, mas o homem lhe parecia familiar. Ela não quis ser indiscreta e não perguntou. Com um último olhar para o filho, Sofia foi para o quarto. Seu coração batia forte com uma mistura de ansiedade e determinação quando ela abriu a porta e vasculhou sua bolsa de trabalho. Lá, no centro, estava o computador esperando por ela. Sofia sempre foi meticulosa com seu trabalho. Cada arquivo, cada documento, cada projeto era perfeitamente organizado e detalhado em seu computador. Ela sabia que essa precisão era uma das razões pelas quais César confiava tanto nela em assuntos de trabalho. Ela pegou o computador e foi até onde o marido estava tentando resolver algo. Ela se sentou em frente a ele, já pronta, abriu os arquivos relacionados aos contratos de venda do novo telefone e começou a analisá-los. —Está tudo aqui, amor— disse ela, mostrando-lhe o arquivo, —veja,
Cesar abraçou Sofia, seu corpo relaxado após a árdua sessão de amor. Em um movimento fluido, ele a ergueu nos braços e se dirigiu ao quarto do casal. Entraram no banheiro, um espaço amplo e iluminado, perfeito para relaxar.Mas, apesar da atmosfera tranquila, César notou o silêncio de Sofia. Ela parecia perdida em pensamentos, com o olhar distante e preocupado. Ele conhecia aquela expressão, sabia que algo a estava incomodando.—O que você tem, Sofi? —Ela perguntou, com a voz cheia de preocupação. — Você está preocupada com o Javi? O Fenício está com eles, eu pedi especificamente que ele fosse o segurança do nosso filho. Você não tem nada a temer.Sofia