- POV AIDEN
Estávamos dançando uma música muito bonita, ela com a cabeça apoiada no meu peito, e eu suspirei com a sensação reconfortante que era tê-la em meus braços novamente.
— gosta da música?Pergunto para quebrar o gelo, desde que a música começou, não demos uma só palavra, mas era como se estivemos conversando pelo olhar, e quando ergueu o rosto para me encara outra vez, meu peito aqueceu com uma sensação que a muito tempo não sentia.— sim, o Sam Smith, o cantor que fez essa música, é um cara muito foda, algumas das músicas dele tocam o coração de qualquer pessoa.— acredito, que você entende o que ele está dizendo nessa música?— pergunta e a fito surpreso.Ela acha que sou ignorante a esse ponto?— sim... e você?— eu tamb&eacut- POV LAYLADepois dele ter me contado tudo o que realmente ele sentia e o que passou, eu não me contive e só desejei seguir os meus impulsos, e foi o que fiz, selei os nossos lábios sem delicadeza, ele segurou na minha cintura, enquanto eu dedilhava os dedos nos seus cabelos.Quando cessamos o beijo, nos fitamos por segundos intensos.— me desculpe! Agi como um perfeito idiota.— confessa e abro um sorriso gentil.— pare de se desculpar cowboy, eu entendo e respeito... e além do mais, você não é tão babaca quanto imaginei!— explico e ele sorri acariciando o meu rosto.— e você não é tão mimada.— convencido.— afirmo mostrando a língua e ele suspira.— essa língua me enlouquece de uma maneira.— eu gosto de você.— confesso, sentindo suas mãos em volta do meu corpo, envolvendo-
- POV AIDENVoltamos para a mansão e ela se juntou a sua irmã e a minha.Decido ir conversar com alguns dos meus sócios da máfia, falando em meu carrasco, tenho que pensar em como contar para a loirinha o que realmente faço por detrás dos vinhedos, e tenho receio de que isso, seja o fim de algo, que nós nem começamos ainda.Para de pensar de mais, quando sinto alguém me abraçar, até pensei ser a minha loirinha, no entanto, minha animação morreu quando virei e vi que se trata do meu antigo estorvo.Preciso por um ponto final nisso, preciso ser mais claro do que fui, se eu quiser, ter alguma chance com a Collins.— o que foi? Até parece que não queria me ver ... estou com saudades gatinho.— fala e reviro os olhos, vejo por detrás dela que a minha garota está nos observando.— vem comigo, vamos conversar.— falo e
- POV AIDEN(Tirar um peso das costas) terminar o lance que tive com a Maya significava isso.No entanto tem outro fardo ainda mais pesado que faz parte de mim e que preciso contar a Layla, e não sei como vai reagir diante da verdade, mas não quero e não posso perde-la, a menos é claro, que ela não me aceite.Deixo meus devaneios de lado, assim que meu irmão adentra o meu escritório com uma expressão furiosa na sua face.— vamos!— chama sério, e eu o encaro.— aonde?— descobrimos mais um traidor.— mas que porra, e onde ele está? No galpão?— sim.— vamos então.Saímos de casa em direção ao estábulo, pegamos os cavalos, fomos para o galpão pelo caminho mais longo, hoje há muitos peões no que fica mais perto.Chegamos e amarramos os cavalos, ele entra na
- POV LAYLA— que quebrar a minha janela? É isso que pretende cowboy?— pergunto e ele sorri colocando as mãos no bolso da calça jeans.Agora já não trajava o terno, e sim o seu habitual traje de cowboy e que se foda o Aiden engomadinho, prefiro o agroboy.— só queria chamar sua atenção, eu consegui?— questiona brincalhão e eu reviro os olhos.Abro a janela e o encaro lá embaixo.— você ficou maluco? Ou é só a velhice entendiante que te deixou assim?— questiono e os olhos permanecem me encarando.— a sua boca suja me deixa puto para um caralho, e aviso que vou subir.— o que? Não! Aiden, fique aí.— protesto, no entanto foi em vão, ele começa a escalar a casa como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo, me afasto e ele pula a janela do meu quarto.— minha loirinh
- POV AIDEN— você tem mesmo, que ir agora?— questiona e acaricio um pouco mais seu cabelo e beijo a sua cabeça.— sim loirinha.— não quero confessar, mas droga, queria que ficasse um pouco mais.— fala escondendo o rosto em meu peito, e sorrio, ela sobe em cima de mim, e começa a me beijar.— docinho, desse jeito fica difícil.— confesso, e sua face adquiriu um tom rosado nas bochechas, seguido por um sorriso.— essa é a intenção.— diz num tom malicioso.— amor, eu queria muito ficar com você, mas realmente preciso ir.— explico e agora o seu sorriso desaparece dando lugar a uma expressão surpresa.— eu falei algo que magoou você?— me chamou de amor?— questiona surpresa.— sim.— ai seu velhote micoso, o que faço com você?— pergunta e abro um sor
- POV AIDENCentro de Braston City- 12:23 AMChegamos no local marcado para encontrarmos os nossos homens e já estavam à nossa espera.— bom dia pessoal.— cumprimento.— bom dia chefe.— respondem em uníssono.— vocês sabem o porquê de estarmos aqui, o nosso maior inimigo está a nossa procura, então antes que, ele nos ache, nós aniquilaremos aquele rato de esgoto.Eles assentem e entramos nos veículos, seguindo para o local onde o traidor disse que ele está vivendo.E que aquele calhorda, não esteja mentindo novamente.Após algumas horas de carro, estacionamos e ficamos à espreita, agiremos na calada da noite.Olho em volta e tem muitos homens armados, mas não eram nada comparado ao meu arsenal, Pietro mandou algumas armas com silenciadores da Itália, se sair vivo dessa merda toda, tenho que agradec
- POV AIDENPensei estar sonhando ao ouvir um choro longe, mas mesmo assim tão perto, e quando abro os olhos a realidade me atinge com um soco na cara.— Layla, o que está fazendo aqui tão cedo amore mio? Por que está chorando?— pergunto sentindo o peito apertar e tentei me levantar para me aproximar dela, só que me impede.— não se aproxime.— Diz e engoli em seco.— por favor, o que está acontecendo?— pergunto, e ela enxuga as lágrimas como se não quisesse demonstrar o quão frágil estava parecendo.E me mostrou a foto.Droga!— me diz que tudo que vivemos não foi uma mentira, que não fui uma válvula de escape, me diga que não ficou comigo por que pareço com ela.— exige tornando a deixar as lágrimas caírem.Eu temia que esse dia chegasse, elas eram parecidas, mas n
- POV LAYLAFicamos conversando por horas em seu quarto, e estou deitada com a cabeça em seu peito enquanto ele acaricia o meu cabelo.— posso fazer uma pergunta?— claro! O que quiser saber meu amor.— porque escolheu essa vida?— é algo passado de geração para geração, meu avô deixou os negócios para o meu pai e ele deixou para mim.— entendo.— confesso.— você já está arrependida?— não, agora você não é mais só um agrovelhote.— explico.— sou o que, então?— um agromafioso, cowboy bandido.— brinco e deixa escapar uma gargalhada alta.— você é maluquinha.— não aguenta, então me deixa ir.— nunca!— fala me abraçando e sorrio.— eu ficaria péssimo sem voc&