- POV LAYLA
— que quebrar a minha janela? É isso que pretende cowboy?— pergunto e ele sorri colocando as mãos no bolso da calça jeans.
Agora já não trajava o terno, e sim o seu habitual traje de cowboy e que se foda o Aiden engomadinho, prefiro o agroboy.— só queria chamar sua atenção, eu consegui?— questiona brincalhão e eu reviro os olhos.Abro a janela e o encaro lá embaixo.— você ficou maluco? Ou é só a velhice entendiante que te deixou assim?— questiono e os olhos permanecem me encarando.— a sua boca suja me deixa puto para um caralho, e aviso que vou subir.— o que? Não! Aiden, fique aí.— protesto, no entanto foi em vão, ele começa a escalar a casa como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo, me afasto e ele pula a janela do meu quarto.— minha loirinh- POV AIDEN— você tem mesmo, que ir agora?— questiona e acaricio um pouco mais seu cabelo e beijo a sua cabeça.— sim loirinha.— não quero confessar, mas droga, queria que ficasse um pouco mais.— fala escondendo o rosto em meu peito, e sorrio, ela sobe em cima de mim, e começa a me beijar.— docinho, desse jeito fica difícil.— confesso, e sua face adquiriu um tom rosado nas bochechas, seguido por um sorriso.— essa é a intenção.— diz num tom malicioso.— amor, eu queria muito ficar com você, mas realmente preciso ir.— explico e agora o seu sorriso desaparece dando lugar a uma expressão surpresa.— eu falei algo que magoou você?— me chamou de amor?— questiona surpresa.— sim.— ai seu velhote micoso, o que faço com você?— pergunta e abro um sor
- POV AIDENCentro de Braston City- 12:23 AMChegamos no local marcado para encontrarmos os nossos homens e já estavam à nossa espera.— bom dia pessoal.— cumprimento.— bom dia chefe.— respondem em uníssono.— vocês sabem o porquê de estarmos aqui, o nosso maior inimigo está a nossa procura, então antes que, ele nos ache, nós aniquilaremos aquele rato de esgoto.Eles assentem e entramos nos veículos, seguindo para o local onde o traidor disse que ele está vivendo.E que aquele calhorda, não esteja mentindo novamente.Após algumas horas de carro, estacionamos e ficamos à espreita, agiremos na calada da noite.Olho em volta e tem muitos homens armados, mas não eram nada comparado ao meu arsenal, Pietro mandou algumas armas com silenciadores da Itália, se sair vivo dessa merda toda, tenho que agradec
- POV AIDENPensei estar sonhando ao ouvir um choro longe, mas mesmo assim tão perto, e quando abro os olhos a realidade me atinge com um soco na cara.— Layla, o que está fazendo aqui tão cedo amore mio? Por que está chorando?— pergunto sentindo o peito apertar e tentei me levantar para me aproximar dela, só que me impede.— não se aproxime.— Diz e engoli em seco.— por favor, o que está acontecendo?— pergunto, e ela enxuga as lágrimas como se não quisesse demonstrar o quão frágil estava parecendo.E me mostrou a foto.Droga!— me diz que tudo que vivemos não foi uma mentira, que não fui uma válvula de escape, me diga que não ficou comigo por que pareço com ela.— exige tornando a deixar as lágrimas caírem.Eu temia que esse dia chegasse, elas eram parecidas, mas n
- POV LAYLAFicamos conversando por horas em seu quarto, e estou deitada com a cabeça em seu peito enquanto ele acaricia o meu cabelo.— posso fazer uma pergunta?— claro! O que quiser saber meu amor.— porque escolheu essa vida?— é algo passado de geração para geração, meu avô deixou os negócios para o meu pai e ele deixou para mim.— entendo.— confesso.— você já está arrependida?— não, agora você não é mais só um agrovelhote.— explico.— sou o que, então?— um agromafioso, cowboy bandido.— brinco e deixa escapar uma gargalhada alta.— você é maluquinha.— não aguenta, então me deixa ir.— nunca!— fala me abraçando e sorrio.— eu ficaria péssimo sem voc&
- POV KATHERINEResolvi usar uma abordagem diferente e direta, então coloquei uma camisola que mostra mais do que deve e me arrumei para ele pensar que eu acordo assim, o que é uma grande mentira, por que assim que esta princesa aqui acorda, parece que um caminhão passou por cima. Desci cuidadosamente para que os meus lindos irmãozinhos não acordassem, apesar de ambos estarem com suas namoradas, a Layla e o Aiden, pensam que me enganam, eu sei que estão tendo alguma coisa... ou seja meu irmão, não pode falar nada caso descubra que dei uns amassos no coroa da Layla, por que eles tem quase a mesma idade. Para em frente a porta do escritório, bato escuto um entre e o fiz, me certificando de tranca-la logo em seguida. Só quis ser educada, e fui agradece-lo, por ter sido tão cuidadoso comigo ontem. A cara que ele fez quando notou minha presença, foi memorável, engraçada por um instante achei que o velho iria infartar, por que ele ficou pálido, mas se recompôs num tempo recorde e disse q
-POV LAYLAAbro os olhos e respiro fundo ao constatar que estou em um quarto que não era o meu, flashes da noite passada, invadem a minha mente me fazendo corar instantaneamente. Aiden Caccini, sabe exatamente onde deve tocar uma mulher para fazê-la atingir o êxtase do prazer, agora entendo a fascinação da Maya por ele. Suspiro aliviada por ela ter nos deixado em paz e encaro o homem ao meu lado que dorme tranquilamente, deslizo os dedos de forma suave em seu peitoral definido e o vejo abrir os olhos. — bom dia flor do dia.— cumprimento e ele sorri. — bom dia princesa... devo confessar que é linda até quando acorda.— afirma me beijando. — você é exagerado. — não sou não! Para mim você é uma coisinha tão linda.— comenta apertando minha bochecha. — ok se você diz, agora pare de agir como se eu fosse um bebê.— resmungo e ele sorri. — queria muito ficar aqui deitado com você e apertando sua bochechinha linda, mas o dever me chama, então já para o banho mocinha. — ei! Eu não sou su
-POV LAYLA3 dias depois... Estou arrumando a minha mala para enfim viajar com o Aiden, as coisas aqui em casa estão indo bem, pelo menos quando a minha madrasta não está em casa, ela voltou no mesmo dia que Aiden me falou da viagem, a Luiza está por aqui me tranquiliza, porque não quero deixar meu pai sozinho com essa víbora. Decidi contar para ele a verdade sobre ela, assim que voltarmos de viagem, mesmo que ele não acredite. De malas prontas sigo para o banheiro, tomo um banho bem longo, me seco e como ainda é bem cedo, optei por uma blusa de frio e uma calça jeans, soltei meu cabelo, fiz uma leve maquiagem, e nos lábios apenas passei um gloss. Depois de pronta e mala arrumada, desci já encontrando papai e Luiza me esperando na porta, confesso que isso me deixou feliz demais, porque os dois acordaram as quatro da madrugada, para se despedirem de mim. — filha se cuide.— papai diz, envolvendo-me em um abraço caloroso. — pode deixar papai, o senhor também se cuide.— sussurro sent
–POV LAYLA— como sua mãe ficou quando soube do ocorrido?— pergunto e ele me encara ainda um pouco receoso, é a primeira vez desde que descobri sobre a sua falecida noiva que entramos em um assunto tão delicado e saber que ele abriu-se comigo de boa vontade sem se sentir pressionada me deixa muito feliz e segura com o que estamos construindo. — minha curiosa garota.— sussurra forçando um sorriso. — desculpa, sei e que é doloroso lembrar dele. — lembrar dele não é doloroso, tenho ótimas lembranças, o que torna difícil é lembrar daquele dia, das sensações, respondendo a sua pergunta, mamãe entrou em depressão assim que soube, ela o amava muito, e é aí, que entra o Marco nessa história, o pai dele era o único amigo de verdade do papai, quando soube do ocorrido, do diagnóstico da mamãe, ele me apresentou o Marco, fiz dele capataz da minha fazenda e meu braço esquerdo na máfia, já que o direito é o Thom, foi difícil tentar conciliar as idas na minha mãe e a máfia e ela piorou muito, não