-POV AIDEN
No dia que que eu a perdi, prometi a mim mesmo, que não iria colocar a vida de mais ninguém em risco, e também não estava nos meus planos me apaixonar por mulher nenhuma.
Não só por causa da minha máfia, mas sinto que estou à traindo, é culpa minha ela ter morrido, se eu não tivesse tido a ideia de pedir para ela sair de casa, não teria acontecido nada.Até então eu estava indo bem, não amei mulher alguma, fiquei com várias mas nenhuma causava em mim o que a Alice despertou.No entanto, aquele furacão apareceu para revirar a minha vida, Layla Collins, como explicar que ela é um furacão, brava, raivosa, atrevida, prepotente e com ela, não sinto necessidade de ser alguém diferente.Sou eu mesmo, gosto de provoca-la e ver até onde o limite da sua paciência vai.Ela tem uma boca tão suja-POV LAYLA1 mês depois...Hoje acordei como todas os outros dias, indisposta, mas enfim, tenho que estudar.Caminho para o meu banheiro, tomo um banho com água fria para tentar ficar acordada, me seco, visto uma roupa bem básica, uma jaqueta xadrez com um top branco e uma calça jeans azul escura.Deixo o cabelo solto, e não me dou a trabalho de me maquiar, apenas um gloss e desço para tomar café, achei estranho o fato de não ter olhado a cobra da Antonela, esses dias, deve está destilando o veneno dela em algum outro lugar.No entanto, não quero me preocupar com isso, sigo para a garagem pego o meu carro, e hoje vou sozinha para escola, a Luiza dormiu na casa dos Caccini.Desde aquele dia que Aiden e eu esclarecemos as coisas, decidi não frequentar tanto a sua casa, então segui em frente ele é gostoso? Sim, mas existem outros caras por aí, como o Felipe .
- POV LAYLA— filha não vai se arrumar, o baile vai começar daqui a pouco.Estava tão distraída com meus trabalhos, que esqueci totalmente desse baile.Olhei no relógio e já passava das sete da noite.— puta que pariu pai! Já estou indo.— falo e esqueci que havia xingado na sua presença.— olha essa boca menina.— repreende e sorrio sem graça.— desculpa pai, já estou subindo para me arrumar.— muito bem.— afirma e saio o mais depressa o possível, corro para o meu quarto, tomo banho, me seco, por precaução já tinha separado o meu vestido, então começo a me arrumar, opto por um vestido vermelho sangue com um decote bem generoso na frente, e duas fendas nas laterais.Faço uma maquiagem mais trabalhada e um batom vermelho bem marcante, borrifo um pouco de perfume, e desço en
- POV AIDENEstávamos dançando uma música muito bonita, ela com a cabeça apoiada no meu peito, e eu suspirei com a sensação reconfortante que era tê-la em meus braços novamente.— gosta da música?Pergunto para quebrar o gelo, desde que a música começou, não demos uma só palavra, mas era como se estivemos conversando pelo olhar, e quando ergueu o rosto para me encara outra vez, meu peito aqueceu com uma sensação que a muito tempo não sentia.— sim, o Sam Smith, o cantor que fez essa música, é um cara muito foda, algumas das músicas dele tocam o coração de qualquer pessoa.— acredito, que você entende o que ele está dizendo nessa música?— pergunta e a fito surpreso.Ela acha que sou ignorante a esse ponto?— sim... e você?— eu tamb&eacut
- POV LAYLADepois dele ter me contado tudo o que realmente ele sentia e o que passou, eu não me contive e só desejei seguir os meus impulsos, e foi o que fiz, selei os nossos lábios sem delicadeza, ele segurou na minha cintura, enquanto eu dedilhava os dedos nos seus cabelos.Quando cessamos o beijo, nos fitamos por segundos intensos.— me desculpe! Agi como um perfeito idiota.— confessa e abro um sorriso gentil.— pare de se desculpar cowboy, eu entendo e respeito... e além do mais, você não é tão babaca quanto imaginei!— explico e ele sorri acariciando o meu rosto.— e você não é tão mimada.— convencido.— afirmo mostrando a língua e ele suspira.— essa língua me enlouquece de uma maneira.— eu gosto de você.— confesso, sentindo suas mãos em volta do meu corpo, envolvendo-
- POV AIDENVoltamos para a mansão e ela se juntou a sua irmã e a minha.Decido ir conversar com alguns dos meus sócios da máfia, falando em meu carrasco, tenho que pensar em como contar para a loirinha o que realmente faço por detrás dos vinhedos, e tenho receio de que isso, seja o fim de algo, que nós nem começamos ainda.Para de pensar de mais, quando sinto alguém me abraçar, até pensei ser a minha loirinha, no entanto, minha animação morreu quando virei e vi que se trata do meu antigo estorvo.Preciso por um ponto final nisso, preciso ser mais claro do que fui, se eu quiser, ter alguma chance com a Collins.— o que foi? Até parece que não queria me ver ... estou com saudades gatinho.— fala e reviro os olhos, vejo por detrás dela que a minha garota está nos observando.— vem comigo, vamos conversar.— falo e
- POV AIDEN(Tirar um peso das costas) terminar o lance que tive com a Maya significava isso.No entanto tem outro fardo ainda mais pesado que faz parte de mim e que preciso contar a Layla, e não sei como vai reagir diante da verdade, mas não quero e não posso perde-la, a menos é claro, que ela não me aceite.Deixo meus devaneios de lado, assim que meu irmão adentra o meu escritório com uma expressão furiosa na sua face.— vamos!— chama sério, e eu o encaro.— aonde?— descobrimos mais um traidor.— mas que porra, e onde ele está? No galpão?— sim.— vamos então.Saímos de casa em direção ao estábulo, pegamos os cavalos, fomos para o galpão pelo caminho mais longo, hoje há muitos peões no que fica mais perto.Chegamos e amarramos os cavalos, ele entra na
- POV LAYLA— que quebrar a minha janela? É isso que pretende cowboy?— pergunto e ele sorri colocando as mãos no bolso da calça jeans.Agora já não trajava o terno, e sim o seu habitual traje de cowboy e que se foda o Aiden engomadinho, prefiro o agroboy.— só queria chamar sua atenção, eu consegui?— questiona brincalhão e eu reviro os olhos.Abro a janela e o encaro lá embaixo.— você ficou maluco? Ou é só a velhice entendiante que te deixou assim?— questiono e os olhos permanecem me encarando.— a sua boca suja me deixa puto para um caralho, e aviso que vou subir.— o que? Não! Aiden, fique aí.— protesto, no entanto foi em vão, ele começa a escalar a casa como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo, me afasto e ele pula a janela do meu quarto.— minha loirinh
- POV AIDEN— você tem mesmo, que ir agora?— questiona e acaricio um pouco mais seu cabelo e beijo a sua cabeça.— sim loirinha.— não quero confessar, mas droga, queria que ficasse um pouco mais.— fala escondendo o rosto em meu peito, e sorrio, ela sobe em cima de mim, e começa a me beijar.— docinho, desse jeito fica difícil.— confesso, e sua face adquiriu um tom rosado nas bochechas, seguido por um sorriso.— essa é a intenção.— diz num tom malicioso.— amor, eu queria muito ficar com você, mas realmente preciso ir.— explico e agora o seu sorriso desaparece dando lugar a uma expressão surpresa.— eu falei algo que magoou você?— me chamou de amor?— questiona surpresa.— sim.— ai seu velhote micoso, o que faço com você?— pergunta e abro um sor