Heleonora

Heleonora

Elvira entrou pela janela estava entreaberta, permitindo que o cheiro de ervas e sangue fresco escapasse para fora. Ela se esgueirou para dentro, silenciosa como uma sombra.

No centro do aposento, Elena estava deitada na cama, pálida como cera. Uma bolsa de sangue estava conectada ao braço dela, enquanto a velha bruxa, vestida com um manto escuro, aplicava uma substância espessa na ferida que antes parecia fatal. Para a surpresa de Elvira, a ferida estava cicatrizando com uma rapidez sobrenatural. A carne já se fechava diante de seus olhos, como se o tempo tivesse sido acelerado.

“Ah, você finalmente apareceu,” disse a velha bruxa, sem desviar o olhar do que fazia. Sua voz era fria e cansada, como se a chegada de Elvira fosse tanto uma benção quanto um incômodo.

Antes que Elvira pudesse responder, a porta do quarto foi escancarada. Rocco entrou com passos firmes, as botas deixando marcas de lama no chão. Ele segurava dois corações ensanguentados, seus dedos apertando os ór
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