Maria EduardaDepois que Caleb saiu da sala e não voltou mais, consegui terminar a minha prova e tinha certeza de que havia ido super bem na minha redação, só precisava ficar mais atenta às matérias. Até que enfim, acabou, caminhei em direção ao homem que realizava a palestra, pois precisava do meu certificado, sem ele, eu não conseguiria concluir a matéria.— Boa sorte. — O professor sorriu quando lhe entreguei a folha.— Ah, obrigada. — Agradeci e saí da sala.Peguei o meu celular e a primeira coisa que precisei fazer foi ligar para a Lis e contar o que havia acabado de acontecer.— Duda, como você está? Estamos com saudade.— Não sei te dizer como eu estou. — Por que não? — Fiquei em silêncio. — Me conte o que está acontecendo.— O Caleb.— Ah, não! O Caleb de novo, não, por favor. — Ela fez uma pausa e eu permaneci em silêncio. — Olha, Duda, eu sei que você o ama, mas ele te faz mal, e você se lembra de como foi difícil superá-lo durante esses dois anos, até o Josh foi estudar a
Maria EduardaEstacionei o carro na garagem, logo atrás do carro do meu pai. A janela da cozinha estava aberta e vi a minha mãe mexendo nas panelas, tinha chegado bem na hora do almoço.Desci, peguei o brinquedo da Helena no porta-malas, e sem fazer muito barulho, entrei na casa, ouvi vários risos, mas um em especial me chamou a atenção.Caminhei lentamente e quando me encostei na soleira da porta, vi a minha mãe na cozinha, o meu pai com a nossa pequena Helena no colo e a garotinha chorando, de costas para onde eu estava, reconheci o Caleb com uma ruiva ao seu lado. Com certeza já sabia quem era ela, a sua noiva.— Venha comigo. — Caleb se levantou e pegou minha irmã em seus braços. — Não foi nada, já passará, me deixe dar um beijo. — Helena estendeu o seu braço para ele e então, ele o beijou e ela sorriu, com os olhinhos cheios de lágrimas. — Viu, já passou.— “Tata”. — Helena me viu e me chamou. — “Enha, Tata.” — Esticou os braçinhos. E então, todos olharam em direção à porta e os
Maria EduardaAcordei e não tinha ninguém em casa, mas a minha mãe havia deixado um bilhete em cima da mesa, dizendo que eles foram a uma chácara com a Jenny e que não sabiam que horas voltariam. “— É, Duda, assim, você aprende a não fazer mais surpresas, para não ser surpreendida.” E mais uma vez, meu subconsciente me repreendeu.Eram quase seis da tarde, fui até a cozinha, encontrei algumas garrafas de vinho, e pensei: “por que não?”.Peguei uma delas, fiz um pouco de pipoca e eu me sentei no sofá, ao invés de pegar uma taça, decidi beber diretamente da garrafa. Procurei por algum filme interessante e me deparei com um dos canais passando “Crepúsculo — Lua nova”.“— Vamos lá, Duda, por que não? Você está sofrendo” — falei para mim mesma.De certa forma, aquilo não era mentira, pois me identifiquei com o seu sofrimento, pelo menos, eu ainda sabia com quem o Caleb estava, a coitada nem isso sabia. Ela decidiu embarcar em algumas aventuras perigosas para se lembrar dele, e eu? Eu deci
Maria Eduarda— Ainda não sei.— Por que não?— Não tenho nada que me prenda aqui — disse num tom de voz mais baixo.— Você a ama? — perguntei. — O meu noivado com a Madelyn, foi algo repentino, eu apenas queria te esquecer. — Ele mordeu um pedaço da sua pizza. — E esquecer também o que havia acontecido entre a gente, é claro que eu me arrependi.— Você ainda não respondeu à minha pergunta.— Não, Eduarda, eu não a amo. — Sorri internamente quando ouvi as suas palavras.— Então, você vai se casar com ela, apenas por comodismo?— Acho que sim. — Deu de ombro e voltou sua atenção para a televisão.— Caleb, mas isso está errado. — Por quê?— Você está roubando a felicidade dela.— Já roubaram a minha…— Mas ela não tem culpa.Ficamos em silêncio, terminamos de comer e depois ficamos ali, assistindo ao seriado de forma automática, algum tempo depois, o seu celular tocou, e então, ele se afastou e atendeu.Fiquei pensando se era mesmo a sua noiva e que ela não tinha culpa de nada que tin
CalebVoltei para o México após o aniversário de 2 anos da Helena, por alguns dias, Madelyn me acompanhou.Não tive tempo de me despedir da Duda e sei que foi o melhor a se fazer. Percebi durante a nossa breve conversa que não nos levaria a lugar algum, eu havia pedido a mão da Madelyn e, dessa vez, realmente me casaria. Precisava de uma família, mas não devido ao meu pai, por estar chegando aos 30 e, naquele momento, ela era a pessoa certa para isso.Meses se passaram, Roger me ajudou a treinar novos diretores e se tornou meu presidente, me tirando um grande peso das costas. Marquei a data do casamento com Madelyn e tudo estava indo perfeitamente bem, Duda já não era mais dona dos meus pensamentos, eu queria esquecê-la, por isso, me dediquei ao máximo ao meu relacionamento com minha noiva, precisava ter foco, apenas isso.Só que, mais uma vez, o destino brincou comigo. Recebi a notícia de que Madelyn estava grávida e aquilo foi uma surpresa, pois sempre nos protegemos, justamente par
Maria EduardaJosh entrou no banheiro e eu procurei pelo meu vestido, até que o encontrei, ele era de manga longa com um recorte acima do seio, o que me deixava com um leve decote, deixei o meu cabelo solto e calcei um coturno preto.— Está um arraso. — Josh saiu do banheiro secando o seu cabelo.— Eu também acho — minha mãe falou, assim que entrou no meu quarto.— Obrigada, mãe.— A pizza já chegou.— Já estou pronta.— Vamos? — Ela me dá passagem e saímos do quarto.— Não demore, Josh.Ele resmungou alguma coisa que eu não entendi, caminhamos até a sala e lá estava o Caleb, sem a Madelyn, o meu pai e a pequena Helena.— Cadê o Josh? — meu pai perguntou, assim que nos viu.— Terminando de se vestir. — Respirei fundo e me sentei do lado oposto deles. — Oi, Caleb.— Oi, Duda. — Cumprimentou, e então, começamos a comer.Algum tempo depois, o Josh apareceu e se sentou ao meu lado, e eu senti que o Caleb ficou incomodado com isso.— Caleb, e a Madelyn? — minha mãe perguntou. — Terminamo
Maria EduardaEnchi uns balões em formato de coração e colei-os no teto, e na ponta das fitas cetim colei frases diferentes da música do John Stimson — “Smile”:“You and I get through the darkness...”, “Knowing we'll find the light...”,“Maybe we focus on the future...”, “No use in living in the past...”, “Try to remember that...”, “The bad times never last...”, “And if we take one step...”, “One step at a time...”, “We're gonna make it...”, “Gonna make it alright...”,“If we stick together, we'll be fine...”.Essa música era muito a nossa história.Na sala de estar coloquei uma toalha de mesa vermelha e um arranjo com uma rosa-vermelha, umas duas velas na mesa, a garrafa de vinho, os pratos, as taças e os talheres.Coloquei o pão no forno e fiz uma trilha com as velas.O meu celular tocou, olhei visor com uma mensagem da minha mãe.[Mamãe]: Duda, cantaremos parabéns, se apresse.Fechei toda a casa e voltei para a casa da minha mãe. Após uns 20 minutos cheguei, e assim que abri a port
Maria Eduarda— A sua roupa, já faz mais de duas horas que estou aqui, me perguntando quando vou poder olhá-la mais de perto.Eu me aproximei mais ainda dele, peguei a garrafa e tomei mais um gole generoso da bebida, direto no gargalo da garrafa, e então comecei a desamarrar o meu robe e a tirá-lo lentamente. Caleb se levantou e quando ele ia colocar as mãos no meu corpo, eu o empurrei e ele caiu sentado na cadeira, mas sorriu com o meu gesto.Desci o robe lentamente, começando pelos meus ombros, e enquanto ele foi caindo pelo meu corpo devagar, eu fechei os meus olhos e imaginei o Caleb me tocando, assim que o objeto delicado tocou o chão eu abri os meus olhos e ele estava me comendo com os dele.— Você continua linda. — Senti o meu rosto corar com as suas palavras. — Você é a única mulher que imaginei as curvas perfeitas e não me enganei.Fiz um sinal com o dedo, para que ele ficasse em silêncio, por fim, me sentei em seu colo, deixando uma perna de cada lado, e o beijei.Ah! Aquele