SaraEntro para casa e vou dormir, melhor a fazer. Rolo a noite toda na cama, não gosto do Joca como homem, só amizade mesmo, mas ele mexeu comigo.Acordo com Simone e Céia em cima de mim, tenho certeza de que deve ter feito nem uma hora que peguei no sono, loucas para saberem de tudo, reviro os olhos com a insistência delas.— Acorda!!!! O que houve com você ontem? — Diz Simone — Ignorando aquele pedaço de mau caminho… ah se ele me quisesse!— Me deixem dormir, por favor. Pode ficar com ele se quiser, não ligo. – Falo manhosa.— Após nos contar tudo! — Disse Céia.— Enquanto não falar, não vão me deixar em paz né! — Bufo. Me sento encostada na cama, enquanto olho para elas que ficam me olhando apreensivas.— Sei que Céia deve ter te informado de tudo sobre o Joca, certo? — Simone assentiu com a cabeça.— Então, nunca levei a sério que ele gostava de mim, acreditei ser coisa de criança, de amigo protetor talvez, sempre fomos inseparáveis, Joca, Céia e eu. Até que ele começou a ficar v
Enfim, minha formatura estava chegando. Não tinha dinheiro para o vestido, d. Letícia, uma senhora de 70 anos, morena, olhos verdes, muito bonita, elegante e viúva, que me deu o vestido novo, gostava de mim como uma filha, sempre me incentivou a estudar, o que eu fazia com gosto, diferente da Melissa, que todos chamavam de Mel, uma morena de olhos mel, corpo esguio, alta, 25 anos, sua filha que só gostava de esbanjar dinheiro em festas, baladas. Não tive condições de participar do baile, mas isso também eu não me importava, embora d. Letícia insistiu para me dar de presente, mais não achei justo e também não queria confusão com Mel, tinha ciúmes da mãe comigo, embora nos déssemos muito bem, o importante é que eu estava formada, poderia arranjar um emprego melhor e ajudar minha família, nossa vida não era tão ruim comparada a muitas famílias que tinha no morro, porque meus pais tinham chefes ótimos, viam serem de boa índole, tinham caráter e faziam de tudo para ajudar as pessoas neces
Tirei o vestido da formatura e fomos até o baile, lá Céia Mara já estava nos esperando, era uma negra de olhos castanhos, o corpo volumoso, era gordinha, linda por sinal, que seus poros expeliam sex appeal, tava lá com seu shortinho curtinho, seu cropped, sandália de salto e se acabando no funk. Céia, sempre foi muito bem resolvida com seu corpo, aliás sempre gostou muito dele assim, sempre falava que mulher de verdade tem que ter carne, por isso as meninas do Morro eram recalcadas, porque os caras não se importavam, era morador do Morro, era turista, eram os playboyzinhos que subiam para curtir baile funk ficavam todos em cima, ela abalava geral.Quando viu a gente já saiu correndo veio nos abraçar, claro que ela já sabia da armação da Simone minhas melhores amigas tramando pelas minhas costas, sem conhecer o Lucas já chegou abraçando e falando que ele era um cara de sorte que mulher igual não ia achar em lugar nenhum, aí dele se me fizesse sofrer.— Céia!!! Para com isso!!! — Repre
Sai do carro e comecei a subir o morro sem fôlego, com as pernas bambas. Pensando no que tinha acabado de acontecer, caracas isso era bom demais… levo um susto, com alguém encostado na parede assim que dobro a esquina.— Joca que susto!!! Está louco????— Quem é esse cara, Sara? — Disse com uma voz ameaçadora.— Até o momento não tenho uma palavra para definir, mas estamos nos conhecendo, aliás, não te devo satisfação nenhuma. — Digo brava.— Não, não deve! Mesmo assim quero saber! — Disse enfático.— Toma conta da sua vida, dos seus “negócios” e deixa que da minha vida cuido eu, aliás tenho um pai para fazer isso, que no caso não é você! — Segura meu braço e não me deixa ir.— Por que está fazendo isso comigo? — Disse com um tom de confusão.— Eu? Não estou fazendo nada! Tá louco??? Você que volta dos mortos e pensa que tudo tem que ser como era antes. Céia e eu, crescemos, estamos tocando nossa vida e nesses últimos 6 anos você não estava presente, nem de longe, aliás de longe estav
Nos últimos dias de aula, meus professores me indicaram algumas empresas multinacionais que eu deveria entrar em contato para levar meu currículo, meus professores gostavam muito do meu desempenho na faculdade, inclusive Lucas me indicou a filial da Turner Entertainment, que poderia ter uma possibilidade de eu trabalhar na matriz na Califórnia.Acredito que se fosse hoje Lucas não teria me falado. Pesquisei sobre a Turner Entertainment e essa empresa, foi a que mais gostei e me deu vontade de trabalhar lá, mais no momento não podia me dar ao luxo de escolher, o importante é conseguir entrar na área, o restante damos um jeitinho.Me formei no começo de dezembro de 2016, eu ia esperar passar as festas de fim de ano, em janeiro já começaria a procurar essas empresas para me apresentar para uma entrevista.Estava tão ansiosa para chegar, logo dia 2 de janeiro para começar a fazer as entrevistas para saber se eu ia me encaixar no perfil de algumas delas e começar a exercer na minha função
LucasEstou encostado no carro na porta do motorista, esperando Sara descer, quando de repente vejo aquela mulher, fiquei de queixo caído, uma deusa de ébano. Ela é uma mulata, de olhos verdes, cabelos longos e cacheados, corpo escultural, cheio de curvas, típica mulher brasileira, uma delícia aos olhos de qualquer um, logo senti uma pulsação no meu calção de banho, ela estava com um biquíni branco tomara que caia, que destaca bem sua pele, com uma saída de praia azul furadinha e óculos no cabelo. Linda demais. Fiquei atônito com àquela visão, sem ação, nunca a vi em trajes de banho. Me deu um tesão da porra, mas tive que me segurar, prometi isso a ela, mais estava difícil, ainda mais quando tinha uma vida sexual bem ativa. Chegou perto e me deu um selinho.— Faz tempo que está me esperando? — Me disse toda faceira.— Cheguei faz pouco tempo. Está linda assim. — Ela corou.— Foi Simone que me deu, tudo isso, mas nunca usei, não tinha tempo de ir à praia e rara às vezes que estou de fo
Fiquei pensando em como fazer isso, nervosa, seria minha primeira vez, não sou burra, sei como são as coisas, mas aí acontecer com a gente, é outra coisa.— Lucas, vamos embora agora!— Por quê? Prometo que não avanço mais sem você permitir, vamos aproveitar, depois almoçamos e te levo embora.— Não quero almoçar, quero ir embora agora. — Digo firme.— Desculpa, prometo que não vai se repetir. — Disse tristonho.— Se você não se levantar e irmos embora agora, desisto de ser SUA, hoje! — Nem acredito que falei daquela forma, que vergonha.— O quê??? — Disse Lucas espantado. — Mas você disse…— Se não quiser me fazer SUA, me leva para casa. — Cortei-o para não perder a coragem.Rapidinho, Lucas se levantou e fomos para o carro. Nem se importou de estarmos sujos de areia, mas insisti para usarmos a ducha da praia, acho que medo de eu desistir, idiota. Sorri, mas estava nervosa. Foi dirigindo e passando a mão em minha coxa e apertava de vez em quando ou chegava muito perto de minha abertu
Às 8h45 estava na porta da Turner. Mega ansiosa estava com um terninho branco com salto agulha preto, respirei fundo e me benzi. Entrei, me identifiquei na recepção e a recepcionista era uma loirinha mignon muito simpática, me indicou a sala de espera. Às 9h em ponto, aparece na sala uma morena de cabelos lisos, olhos castanhos, corpinho de modelo, sorridente com um terninho e sapatos pretos.— Bom dia, Sara. — Me levantei e apertei a mão que me estendia. — Me chamo Estela.— Bom dia, Estela.— Você deu sorte, um dos sócios de nossa empresa veio até nossa filial, viu seu currículo e ele mesmo quer fazer a entrevista. Não acontece com todo mundo por aqui. — Diz animada.— Sério??? Que seja meu dia de sorte então. — Me benzi mais uma vez e em oração pedi a Nossa Senhora que me abençoasse com essa oportunidade. Por dentro do meu terninho tinha a medalhinha de Nossa Senhora presa, presente da minha mãe.— Sara, senhor Duran ele é muito sério, vai te perguntar tudo em inglês, procure ser