Tirei o vestido da formatura e fomos até o baile, lá Céia Mara já estava nos esperando, era uma negra de olhos castanhos, o corpo volumoso, era gordinha, linda por sinal, que seus poros expeliam sex appeal, tava lá com seu shortinho curtinho, seu cropped, sandália de salto e se acabando no funk. Céia, sempre foi muito bem resolvida com seu corpo, aliás sempre gostou muito dele assim, sempre falava que mulher de verdade tem que ter carne, por isso as meninas do Morro eram recalcadas, porque os caras não se importavam, era morador do Morro, era turista, eram os playboyzinhos que subiam para curtir baile funk ficavam todos em cima, ela abalava geral.Quando viu a gente já saiu correndo veio nos abraçar, claro que ela já sabia da armação da Simone minhas melhores amigas tramando pelas minhas costas, sem conhecer o Lucas já chegou abraçando e falando que ele era um cara de sorte que mulher igual não ia achar em lugar nenhum, aí dele se me fizesse sofrer.— Céia!!! Para com isso!!! — Repre
Sai do carro e comecei a subir o morro sem fôlego, com as pernas bambas. Pensando no que tinha acabado de acontecer, caracas isso era bom demais… levo um susto, com alguém encostado na parede assim que dobro a esquina.— Joca que susto!!! Está louco????— Quem é esse cara, Sara? — Disse com uma voz ameaçadora.— Até o momento não tenho uma palavra para definir, mas estamos nos conhecendo, aliás, não te devo satisfação nenhuma. — Digo brava.— Não, não deve! Mesmo assim quero saber! — Disse enfático.— Toma conta da sua vida, dos seus “negócios” e deixa que da minha vida cuido eu, aliás tenho um pai para fazer isso, que no caso não é você! — Segura meu braço e não me deixa ir.— Por que está fazendo isso comigo? — Disse com um tom de confusão.— Eu? Não estou fazendo nada! Tá louco??? Você que volta dos mortos e pensa que tudo tem que ser como era antes. Céia e eu, crescemos, estamos tocando nossa vida e nesses últimos 6 anos você não estava presente, nem de longe, aliás de longe estav
Nos últimos dias de aula, meus professores me indicaram algumas empresas multinacionais que eu deveria entrar em contato para levar meu currículo, meus professores gostavam muito do meu desempenho na faculdade, inclusive Lucas me indicou a filial da Turner Entertainment, que poderia ter uma possibilidade de eu trabalhar na matriz na Califórnia.Acredito que se fosse hoje Lucas não teria me falado. Pesquisei sobre a Turner Entertainment e essa empresa, foi a que mais gostei e me deu vontade de trabalhar lá, mais no momento não podia me dar ao luxo de escolher, o importante é conseguir entrar na área, o restante damos um jeitinho.Me formei no começo de dezembro de 2016, eu ia esperar passar as festas de fim de ano, em janeiro já começaria a procurar essas empresas para me apresentar para uma entrevista.Estava tão ansiosa para chegar, logo dia 2 de janeiro para começar a fazer as entrevistas para saber se eu ia me encaixar no perfil de algumas delas e começar a exercer na minha função
LucasEstou encostado no carro na porta do motorista, esperando Sara descer, quando de repente vejo aquela mulher, fiquei de queixo caído, uma deusa de ébano. Ela é uma mulata, de olhos verdes, cabelos longos e cacheados, corpo escultural, cheio de curvas, típica mulher brasileira, uma delícia aos olhos de qualquer um, logo senti uma pulsação no meu calção de banho, ela estava com um biquíni branco tomara que caia, que destaca bem sua pele, com uma saída de praia azul furadinha e óculos no cabelo. Linda demais. Fiquei atônito com àquela visão, sem ação, nunca a vi em trajes de banho. Me deu um tesão da porra, mas tive que me segurar, prometi isso a ela, mais estava difícil, ainda mais quando tinha uma vida sexual bem ativa. Chegou perto e me deu um selinho.— Faz tempo que está me esperando? — Me disse toda faceira.— Cheguei faz pouco tempo. Está linda assim. — Ela corou.— Foi Simone que me deu, tudo isso, mas nunca usei, não tinha tempo de ir à praia e rara às vezes que estou de fo
Fiquei pensando em como fazer isso, nervosa, seria minha primeira vez, não sou burra, sei como são as coisas, mas aí acontecer com a gente, é outra coisa.— Lucas, vamos embora agora!— Por quê? Prometo que não avanço mais sem você permitir, vamos aproveitar, depois almoçamos e te levo embora.— Não quero almoçar, quero ir embora agora. — Digo firme.— Desculpa, prometo que não vai se repetir. — Disse tristonho.— Se você não se levantar e irmos embora agora, desisto de ser SUA, hoje! — Nem acredito que falei daquela forma, que vergonha.— O quê??? — Disse Lucas espantado. — Mas você disse…— Se não quiser me fazer SUA, me leva para casa. — Cortei-o para não perder a coragem.Rapidinho, Lucas se levantou e fomos para o carro. Nem se importou de estarmos sujos de areia, mas insisti para usarmos a ducha da praia, acho que medo de eu desistir, idiota. Sorri, mas estava nervosa. Foi dirigindo e passando a mão em minha coxa e apertava de vez em quando ou chegava muito perto de minha abertu
Às 8h45 estava na porta da Turner. Mega ansiosa estava com um terninho branco com salto agulha preto, respirei fundo e me benzi. Entrei, me identifiquei na recepção e a recepcionista era uma loirinha mignon muito simpática, me indicou a sala de espera. Às 9h em ponto, aparece na sala uma morena de cabelos lisos, olhos castanhos, corpinho de modelo, sorridente com um terninho e sapatos pretos.— Bom dia, Sara. — Me levantei e apertei a mão que me estendia. — Me chamo Estela.— Bom dia, Estela.— Você deu sorte, um dos sócios de nossa empresa veio até nossa filial, viu seu currículo e ele mesmo quer fazer a entrevista. Não acontece com todo mundo por aqui. — Diz animada.— Sério??? Que seja meu dia de sorte então. — Me benzi mais uma vez e em oração pedi a Nossa Senhora que me abençoasse com essa oportunidade. Por dentro do meu terninho tinha a medalhinha de Nossa Senhora presa, presente da minha mãe.— Sara, senhor Duran ele é muito sério, vai te perguntar tudo em inglês, procure ser
De repente, minha porta se abre e quem está presente Joca! Agora não, já estou com problemas demais, para ter mais um.— Joca não estou com cabeça para conversar! — Digo enfática.— O que o playboyzinho te fez? Saiu daqui muito bravo, chutando tudo pelo caminho — Disse em tom ameaçador.— Ainda não tenho certeza, não que seja da sua conta também. — Digo bem brava.— É da minha conta sim, aliás tudo o que se refere a você é da minha conta.— Não vamos começar novamente, ta bom, não agora, minha cabeça está a mil, preciso pensar.— Posso te ajudar a relaxar Sara, basta você deixar. — Joca sorriu com malícia.— Acho melhor você ir embora. — Digo fazendo um sinal para porta. Em 2 passos está na minha frente, segurando meus braços e muito perto de mim.— Joca me solta e vai embora, por favor.— Não! — Grita. — Não posso mais sufocar esse sentimento de tantos anos, eu te amo, Sara! Sou louco por você. — Disse gritando e na euforia aperta mais meu braço.— Mas eu não te amo Joca, não como ho
— Então vocês namoraram? — Digo sendo redundante, acabou de me dizer isso.— Sim, durante todo o tempo que moramos lá fora e poucos meses à distância. Mais hoje não temos nenhum sentimento a não ser a amizade. Tem algum problema isso para você? — Ignorei esta pergunta.— Se vocês se falavam de vez em quando, chegou a falar alguma vez sobre ser apaixonado por mim? — Analisei muito seu rosto, mas me achando uma idiota também por isso.— Não — Um suspiro — Somente quando eu cheguei ao Brasil.— Quando foi isso? Falava o quê?— Voltei em junho do ano passado. Me disse que tinha se apaixonado por uma aluna, que dava aula para ela de inglês gratuitamente após as aulas porque via potencial nela. Que se eu pudesse ajudar com um emprego. Por quê?— Ele me falava que essa empresa sempre foi a minha cara e seria bom para mim, que talvez eu pudesse trabalhar na matriz. Mas nunca me falou que tinha uma “amiga” aqui e pediu ajuda para ela. E que ainda namorou essa “amiga”. Quando você voltou, se enc