CAPÍTULO 28

Não esperava por isso. Maximus permanecia ajoelhado no chão, os olhos fixos na pequena pulseira de ouro branco em sua mão. A tensão em seu corpo mostrava o quanto ele estava lutando contra a dor que parecia ressurgir das profundezas. Era como se cada detalhe da pulseira, cada contorno do pingente de lótus, trouxesse à tona memórias enterradas, mas nunca esquecidas.

Eu observei a cena em silêncio, sentindo o peso daquele momento como se fosse meu também. A descoberta daquela carta, tão cuidadosamente guardada, trazia consigo um passado que nenhum de nós esperava encontrar.

— Eles a salvaram, e eu os matei. — Maximus disse, seu lycan afundado em uma tristeza profunda.

— Você não tinha como saber, Maximus. Seu lycan sentiu provavelmente o cheiro dela. O instinto do seu animal era caçar qualquer um que pudesse tê-la levado, e ele o trouxe bem próximo de sua filha.

— E mais uma vez eu a perdi.

— Vamos encontrá-la, meu amigo. Isso eu posso garantir a você. Nem que para isso precise colocar
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