24

Yesenia

— Vá embora — digo e cambaleio em direção a mesa pegando a arma. Ele me observa atentamente e se aproxima apontando para o que parecia ser a trava de segurança — Vá agora — peço novamente, me sentindo cada vez mais fraca.

Estava com medo de desmaiar, a perda de sangue estava cobrando o preço.

O menino deixa a sala e desfaleço na cadeira aguardando a volta da mulher que destruiu minha vida, a imagem ficava se repetindo na minha mente a todo momento.

Seu pequeno peito lutando para expandir.

As respirações diminuindo até que se foi.

Nunca saberia qual era a cor de seus olhos, se teria o mesmo tom de pele de seu pai, se teria os cabelos tão escuros como os meus.

Seu pai...

Uma gargalhada escapa da minha garganta, que pesadelo infernal.

Tudo por causa de poder.

A porta se abre e lá está ela, olhando para mim atônita e observando atentamente a arma em minha mão desfalecida.

— Aquele menino maldito... — murmura, todavia logo retoma a compostura decidida e felina, como se comandasse t
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