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Perséfone

— Então Cosmo, o que tem feito fora do trabalho? — pergunto despretensiosamente enquanto ele dirige, a verdade é que estava ansiosa por qualquer migalha de informação.

— Praticamente vivo e respiro o trabalho, Perséfone — ah, mas que homem sem graça. Que tipo de resposta é essa? A única coisa que salva é sua voz rouca que eriça cada terminação do meu corpo.

— Mas você não trabalha 24 horas, Cosmo. Senão teria certeza de que já seria um morto vivo, um zumbi — seu sorrisinho de canto me desarma completamente. Cosmo ainda não sabe, porém cedo ou tarde ele vai cair na minha isca.

— Tenho uma casa no mesmo condomínio que vocês moram. Então sim, eu descanso, mas sempre estou alerta caso surja algum problema — quase resfolego no banco traseiro, como ele mora no mesmo condomínio que moramos e nunca soube disso?!

— Não sabia que morava perto de nós — murmuro ainda chocada com essa informação, seria uma informação que iria agarrar literalmente com os dentes!

— Algumas quadras antes —
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