[8 anos antes] Chupar uma boceta. Tarefa nada tão complicada para mim, que já tinha treinado algumas vezes. Mas… Chupar a dela, era completamente amedrontador porque… eu não queria decepcionar. Após permanecer com a boca ali, entre suas coxas, ouvindo ela gemer da forma mais perfeita possível, passei a língua bem devagar pelo clitóris inchado e senti meu pau latejando dentro da cueca. Eu estava duro de novo, e dessa vez precisava me enfiar em Kalid. Não sabia qual era essa tão famosa e intensa sensação de estar dentro de alguém, mas saberia logo. Tinha que saber. E tinha que ser com ela. — Quero mais, Logan — resmungou após soltar um gemido melodioso, e precisei levantar a cabeça para entender o que a gatinha manhosa estava pedindo. Caralho! Kalid estava perfeita com o rosto todo corado e os olhos cheios de lágrimas. Eles exalavam tesão e luxúria. Ela era um pecado. O meu pecado particular. — O que você quer mais, Kali? Lentamente fui subindo e me ajeitei em
[8 anos antes] Três vezes. Exatamente três vezes eu errei e criei segredos. Porra! Logan Baker? O único que eu não deveria ter provado? Tinha sido um erro. Engoli em seco passando a mão pelos fios de cabelos bagunçados. Senti por um momento o incômodo no couro cabeludo e me lembrei do porquê de estar dolorido. Ele me fodeu de quatro. Agarrou os fios da mesma forma em que me pegou pelo pescoço. Bruto. Forte. Sem piedade. E me deixou marcada e dolorida, para não me esquecer do que fizemos. Foi o que sussurrou em meu ouvido. E eu gostei. Na verdade, eu amei a sensação de ter seus dedos envoltos em meu pescoço, me tirando o ar, da maneira exata como fazia comigo frequentemente sem nem precisar me tocar. Aquele desgraçado me arrancava o ar. Percebi que só meus movimentos para sentar sobre a cama não foram suficientes para acordá-lo, e vendo os primeiros raios de sol atravessando a janela, tirei a coberta de cima das minhas pernas e me levantei de mansinho. O
Ela sumiu. A insuportável simplesmente sumiu. Não deveria ter dito que ia pra cidade para uma consulta, agora ela tinha se aproveitado da minha saída para fugir, e eu não fazia a menor ideia de para onde ela poderia ter ido. O cemitério, talvez. Mas não era uma certeza. — Alô? — Bob, meu amigo que agora morava há quase quinhentos quilômetros dali, atendeu. — Oi. É o Baker. Preciso da sua ajuda. — Nossa, que forma mais gentil de desejar bom dia, boneca! — caçoou rindo. — Vai falando. Deixei meu corpo despencar no sofá da sala e bufei, passando a mão livre pelo cabelo que estava grande demais.— Preciso que encontre uma pessoa. Ela saiu com a moto do Carter. Não sei para onde foi, com quem foi, e… tenho que achar ela, Bob. Ele suspirou, e eu imaginei que entendesse minha preocupação. Todos os amigos de Carter sabiam o quanto ele e Kalid eram apaixonados. Desde que pararam com a loucura de seguir em um relacionamento aberto, as coisas entre eles ficaram… perfeitas. É, não sei se
Como é que se vive o luto tantas vezes? Será que era errado eu estar cansada? Porra. Estávamos falando de três mortes que me arrasaram e arrancaram pedaços de mim e da minha vida. Primeiro foi minha mãe. Eu era pequena mas sabia o que estava acontecendo. Eu vi o corpo dela sendo retirado da água. Eu sofri com sua ausência e me senti deixada no mundo, sozinha e sem amor. Depois foi o meu pai, que "se matou" para mim antes de, de fato, ter sua vida arrancada na guerra. Eu sentia raiva e amor na mesma medida. O amava porque tinha sido ótimo na minha infância. O odiava porque me abandonou assim como deixou a mamãe quando ela estava grávida. Ele partiu em um ano tão complicado… Se foi, em um ano em que eu só precisava de um colo e um abraço. E então, a minha base sólida em meio ao caos também sumiu. Carter, o único que se importava de verdade comigo, morreu naquele bombardeio. Como viver tantas e tantas vezes essa mesma dor? Eu poderia jurar que era uma maldição, mas ainda
[8 anos antes] Culpa é a porra de um sentimento horrível. Você fica sempre em cima do muro. Contar ou não contar a verdade? Omitir e correr o risco de um dia ser desmascarado, ou falar logo de uma vez e levar um soco na cara além de perder uma amizade?A dúvida me corroía, mas parecia não afetar Kalid em nada. Ela não estava preocupada com a situação. Nem um pouco. Eu estava. — Que estranho…Fechei a porta do armário da cozinha, onde eu havia acabado de guardar os pratos, e voltei meu olhar para Maggie que tirava o lixo. — O que foi? Uma caixinha pequena foi balançada no ar para que eu visse, mas não entendi qual era o problema. — Pílula do dia seguinte. Mas… A Kali tem a regra do "nada de sexo sem preservativo". Será que o Carter se drogou a tal ponto? Logo ele, que leva tudo ao pé da letra? A incógnita estava estampada na testa da loira e eu começava a ficar pálido. Kalid, além de filha da puta, era uma irresponsável de patente maior. Como ela deixa a prova do crime bem
[8 anos antes]— Você prometeu, Kali! — choramingou se jogando no colchão da minha cama.Avaliei toda a situação e repensei um pouco mais.— Não. Sinto muito, mas não dá! Sua família não gosta de nós. Sua mãe me odeia. Suas irmãs dizem que eu sou uma puta por querer viver um relacionamento como o nosso, e o seu pai, nossa, ele me olha como se eu fosse um lixo! Carter me encarou decepcionado, e eu continuei fumando meu cigarro com tranquilidade. Não dava. Simplesmente não tinha como jantar com aquela família.Eles não aceitavam o tipo de relacionamento que tínhamos. As pessoas não entenderem era meio que normal, mas eles julgavam e diziam que "a garota órfã" era quebrada demais, e por isso, na minha "cabeça de merda" não existia nada sólido e decente.Palavras da mãe de Carter.E era daí para pior. Tinha também a questão de que, eu vivia sozinha, como uma verdadeira "puta abandonada", e por isso não era uma boa pessoa, porque não tinha educação alguma. Então não. Não ia me subme
[8 anos antes]O homem vestido com uma roupa parecida com a do exército, ficou olhando para as árvores amontoadas umas nas outras enquanto sua filha corria para o meio delas. Um suspiro sôfrego escapou e não passou despercebido por mim. Queria estar do lado dele, mas dessa vez, assim como qualquer outra, não tinha como. Ele estava errado. — Senhor Clarkson, boa tarde! — desejei, ao me aproximar devagar.— Logan? — Franziu o cenho me avaliando. — O que aconteceu? Como cresceu tanto assim em, o quê? Um ano? Quase dois, na verdade. Ele podia não se lembrar, mas eu e Kalid sabíamos bem as datas exatas.— Academia e… sei lá, a idade? — Dei de ombros e o homem me puxou para um abraço. — Você já virou um homem. Seu pai deve estar orgulhoso. — Talvez… — Me afastei, percebendo que ao invés de ir atrás de Kalid, meu melhor amigo observava seu sogro e eu. — O senhor sabe se ele também veio? Coçou a cabeça, balançando de um lado para o outro.— Acho que não, Logan. Eu só peguei uma caron
[8 anos antes]Ele não estava preparado.Como Logan achava que seriam as coisas após uma noite inteira de sexo? Claro que ele não ia esquecer, e esse era o meu propósito... Fazê-lo lembrar com frequência.Mas ele não estava preparado para ser uma ferramenta nas minhas mãos. Assim como eu também não estava completamente preparada para usá-lo.A porta rangeu ao ser aberta e deixei de olhar os jovens nadando no lago pela janela, para olhar um único jovem adentrando no meu quarto.— É tão fácil pra ele, não é? Voltar sem avisar. Agir como se nada tivesse acontecido. Querer ser pai só nos momentos que dá vontade… Suspirei cansada.Tanta coisa passava pela minha mente que agora já não queria mais outra discussão.Meu pai estava em casa. Isso bastava.— Está tudo bem. Ele não vai ficar por muito tempo. — E isso é estar tudo bem? — Jogou os braços para cima, demonstrando irritação.Abaixei o olhar e novamente suspirei.Nunca estava tudo bem. Não comigo. E isso era o meu normal, então… est