Alana Peterson— Oh… Essa amizade é improvável para mim. — Juan se aproxima, sorrindo como sempre. Andrey não se abala com a presença dele, chega até a corresponder o sorriso.Sabia que uma hora ou outra iria encontrar com ele, mas tudo estava indo tão bem. Juan é sinônimo de confusão. As meninas e eu não deixaremos a Secrennor, a impressa deve imaginar que tenhamos recebido o convite e considerar a ideia. Não quero dar motivos para falarem mentiras, infelizmente não posso ser grossa e me retirar. Mesmo sendo tentar dor.— Sua equipe deve está muito feliz por você está mais tempo que o comum entre nós meros mortais.Andrey ergue a mão para cumprimentar Juan, que não recusa o aperto de mão.— Às vezes me esqueço que existem pessoas boas e legais, não só parasitas nessa área que escolhemos trabalhar.Levemente arregalo os olhos, há um leve troca de farpas entres ele. Juan inclina a cabeça para baixo rindo como se fosse velhos amigos tendo uma boa conversa.— Andrey, temos que nos sentar
Logan OconnorPasso o dedo indicador pelo queixo, olhando a entrevista de Éden. A emoção em sua voz e a farsa de uma preocupação me dá nojo, esse homem nasceu para fazer o mal para as pessoas e dessa vez o alvo é sua própria filha. Esse filho da puta usa Alana desde sempre, quer levar para BB fashion porque tem certeza do potencial da filha. Agora, após anos.— Não, não me importo com as consequências, reconheço que Secrennor foi uma empresa de respeito por muitos anos. Medidas erradas foram tomadas e é minha filha que estamos falando. — Suspira, abaixando o olhar minimamente, antes de olhar sério para a câmera. — Como pai estarei ao lado dela, minha menina tomou a decisão certa. Tenho certa que BB Fashion é o lugar certo.Desligo a televisão. Scott está deitado no sofá com um pano gelado na cabeça, fingindo uma dor de cabeça que não tem. Meu pai sabe ser um péssimo mentiroso quando quer, apenas que deixar que eu resolva tudo e fingir que está doente para não pedi ajuda dele.— Sem ch
Logan OconnorAh, tá que eu não iria pessoalmente buscar Alana. Que se dane a mídia, a mulher é minha e está zanzando demais por Moscou sem mim. Não tinha… ou melhor, não tenho problema algum com o Andrey. Mas estava melhor quando as notícias eram sobre mim e Alana, e não com Andrey e Alana. Estão até fazendo fã clube! Povo sem noção.— Logan…— Eu já falei que vou! — Pego meu casaco.— Pare de ser teimoso. — Diogo insiste. — Pode muito bem esperar Alana no hotel, evitamos mais dor de cabeça e imprevistos indesejáveis.— Ela quer que eu vá…— É o seu lado ciumento falando.Abro a porta e o olho para Diogo.— E sabe o que ele diz? Se eu ficar mais um segundo te ouvindo, destruirei esse rostindo.Diogo passa a mão pelo queixo e dá um sorriso debochado.— Precisa estimular muitos esses musculosinhos para conseguir encostar nesse rostinho aqui.Reviro os olhos e saio do quarto, não quero mais perder meu tempo com Diogo. Sigo para o carro, é quase meia hora de distância. Faz duas horas des
Logan OconnorAlan se espreguiça ao entrar no quarto do hotel, o suspiro pesado demonstra o seu cansaço. Ela não faz nenhuma reclamação ou tocar no assunto de hoje mais cedo, caminhando em passos lentos pelo quarto e a vejo fazer leves exercícios. Um alongamento para encarar a cama que deve chamar por ela.Me pego seguindo os seus passos, sem deixar que nenhum dos seus movimentos saia do meu campo de visão. Tiro minha camisa, deixando a peça cair em um canto qualquer. Alana deixa a cabeça para o lado, quando a abraço por trás. O suspiro dengoso escapa de seus lábios e mordo de leve a pele exposta de seu pescoço.— Você se arrepende? — Sua voz sai por um fio, um sussurro quando não ouvido. Deslizo minhas mãos por cima da camisa folgada que usava. — Se pudesse voltar no tempo…— Não. — A palavra sai firme de minha boca, como uma faca afiada. Começo a desabotoar os botões. — Faria o mesmo. Tomaria as mesmas decisões.Não há possibilidade de voltar no tempo. Tiro a sua camisa. Seria impos
Alana PetersonMuito se houve que a menina tem muito apego com o pai, principalmente em algumas fases da vida. Cresci ouvindo isso e minha mãe, negando. Dizia que seria a sua menininha. Cresci, queria correr muitas vezes para os braços dos meus pais, mas ouvi que precisava ser forte. Não chorar, é uma das que mais ouvia. E por anos acreditei que Erick nunca chorava, então vi meu irmão como o meu herói.Erick era uma versão perfeita de nosso pai, mas com ele podia chorar e contar meus medos.Não fui a menininha da mamãe, tão pouco do meu pai.Nossa família tem muita influência, a ponto de Secrennor não ser minha única opção, mas ser única que poderia entrar por mérito próprio e sem ficarem puxando o saco da minha família.Ainda, sim, poderia seguir na área artística como quero. Éden poderia ter me ajudado, saber que ele é dono de uma… ao mesmo tempo que sinto raiva e mágoa, não sinto nada. Decepcionada? Sim, mas anos que essa decepção me persegue. Trocas de farpas constantes, uma provo
Alana Peterson Entramos no meu quarto e fecho a porta. Erick olha ao redor, olhando tudo que é possível. Em buscar da certeza que estou bem, se ainda não reclamou da escolha do hotel significa que a escolha foi certa. Ao contentar com o que ver, suspira balançando a cabeça, virando para me ver dá um meio sorriso. — Será que posso abraçar minha irmã?Reviro os olhos.— Como se eu fosse negar.Erick sorri e de braços abertos me recebe para um abraço. Deito a cabeça em seu peito e fecho meus olhos, envolvendo os meus braços em sua cintura. Erick beija minha cabeça, podemos ter as nossas desavenças e sempre está discordando de algo, mas não recusaria seu abraço.— Está tudo bem? — Pergunta, me mantendo firme em seus braços. — De longe parecia que vocês estavam discutindo.— Diogo não queria me abraçar. — Resmungo. — Ele está me acusando que o troquei pelo Andrey. E desde quando você e Andrey são próximos?Me afasto um pouco para olhar em seu rosto, mas me mantenho por perto.— Não somos
Logan OconnorOs últimos dias foram se passando mais rápido do que eu esperava, em meio a correria. Todas as empresas envolvidas querendo dar o seu melhor nas horas que restavam, Éden foi visto poucas vezes e em todas parecia não estar muito bem de saúde. Ela não queria tocar no seu nome na minha frente, mas eu notava facilmente a sua aflição e preocupação pelo pai. Claro que não diria para Alana que a morte do seu pai seria um presente maravilhoso para mim, não querendo desejar mal a ele, é claro. Nem tenho motivos, não é? Infelizmente ainda assim Éden é o pai de Alana.Evitamos falar sobre ele quando estamos juntos, então é justo me manter neutro em sua presença. Porém, de mim ela não encontraria palavras de conforto em relação ao Éden. Impossível!— Último dia. — Diogo diz em um suspiro.Ele conta os segundos para se afastar dessa rotina. As chances de convencê-lo a pelo menos fazer algumas fotos como modelo fotográfico serão mínimas.— Último dia. — Repito suas palavras.Olha ao r
Logan OconnorNão consigo ficar parado, não consigo me sentar para dialogar sem senti que eu não estou fazendo absolutamente nada para achar a minha filha. Stella voltou para casa logo após o desfile, são algumas horas de voo. Quando ela teve a certeza de que Valentina havia sido sequestrada, eu estava no avião a caminho de Los Angeles com Alana.Grande parte do meu pessoal está em Moscou, muitos preferiu ficar e descansar para depois seguir viagem de volta ou até mesmo seguir para outro lugar. Scott é um deles e Diogo também, ambos estão ciente sobre sequestro da Valentina. Stella tentava não chorar em uma tentativa falha, mas sendo acudida pelo noivo.— Você precisa comer… Alana coloca a mão em meu braço.— Estou sem fome.Há pessoas de minha confiança a procura da minha filha. Parece que não é o suficiente, não importa o que faça. Tudo que sabemos é que Valentina estava na casa da vó dela, mãe da Stella, quando um dos nossos seguranças foi buscá-la para levar para a casa da Stella,