Logan Oconnor
Respiro fundo sentindo o vento batendo contra meu rosto quando a lancha ganha velocidade, nos afastando da praia e ganhando mais profundidade no mar. Procuro não pensar muito na ideia de querer jogar Diogo no mar, como acordar amarrada em seu pé e uma grande âncora na outra ponta. Era para ter ficado em Los Angeles, mesmo não tendo oportunidade de ficar com a Valentina. Agora tenho que dividir a lancha com idiota do jogo, a prima maluca dele, a mulher obcecada por ele, Hannah que acredita que serei louco de ficar com ela novamente e uma pirralha queria ter 23 anos. Passou a língua preguiçosamente pelo lábio, e consequentemente logo passa a mão pelo cabelo afastando os fios que caía pelo meu rosto.
— Se continuar olhando para garota desse jeito, vou começar a pensar que está apaixonado…
—Vá se ferrar, Diogo. — Olho para ele irritado. — Você pode ter acabado de nos colocar em uma baita encrenca.
Diogo revira seus olhos em um castanho claro.
— A garota não é um perigo, ok? Sabe que não erro com as pessoas.
Infelizmente terei que concordar com ele, Diogo parecia um cachorro quando significa saber se a pessoa presta ou não. Sorri, um cachorro sarnento. Mas não posso negar que ele nunca errava sobre uma pessoa.
— Que seja! Não queria que ela viesse.
— Por que está atraído…
— Porque não a conhecemos.
Ele não viu o óbvio?!
— Não me olha desse jeito, Logan.
— Olho do jeito que quiser!
— Você está parecendo uma criança birrenta.
— E você um…
— Olá, meninos. — Hannah fala, subindo as escadas para nos encontrar e Mia vem logo atrás. — Trouxe um agradinho para vocês.
Não vamos muito longe da praia, apenas queremos algo mais reservado. Aceito a cerveja que Hannah me oferece, e um grande sorriso surge em seus lábios. É uma bela moça, mas o que tivemos no passado já foi o suficiente. Uma loucura de cada vez e não faço mais essas coisas.
— Oi, loirinho. — Mia abraça Diogo por trás e oferece a cerveja que está em sua mão. — Está precisando se refrescar.
Diogo sorri e aceita a cerveja.
— Está na direção. — Lembro ele e dou um gole na minha cerveja.
O líquido desce refrescante pela minha garganta, bebo mais da metade querendo matar a sede que até então não imaginava ter.
— Sei das minhas responsabilidades. — Resmunga e desliga a lancha.
Algumas pessoas passavam de jet ski por nós, algumas lanchas maiores ou pequenas com suas músicas não muito distantes. Havia um espaço bom entre uma ou outra.
— Quanto tempo, Logan. — Hannah se aproxima mais de mim, diminuindo o resto de espaço que tinha entre nós. Pausa a mão em meu peito por cima da camisa fazendo linhas imaginárias. — Sentia a sua falta.
Seu cabelo está em corte chanel diferente da última vez que a vi com os cabelos longos.
— É faz um tempinho. — Me viro, ficando de costas para ela.
Há tempo de ver Alana ri depois que Lea fala alguma coisa, ao mesmo tempo que a fedelha olha um pouco cismada por Lea está tocando tanto em sua perna. Até quero uma cena engraçada de ver, senti as mãos de Hannah deslizando pelo meu peito e rapidamente a segurei. Hannah mantém um sorriso no seu rosto quando me viro novamente para ela.
— Apenas amizade, Hannah. — Bato com cotovelo no Diego que estava aos beijos com Mia. — Vou descer.
Diogo resmunga alguma coisa, mas não faço questão de parar e saber o que é. Com certeza estava me xingando por atrapalhar ele. Sei que não será preciso dizer duas vezes para Hanna poder entender, sabem como sou e insistir é algo que não deveria fazer. Passando pelo cabelo novamente, vou para a parte de baixo da lancha garantir mais uma outra cerveja. Entro a tempo de ver Hannah indo para parte da frente da lancha, fui até a geladeira pegando outra garrafa de cerveja.
Finalizo a cerveja que Hannah havia me dado, deixando a garrafa na pia e me viro. Bato com meu corpo contra a Alana, e sou rápido ao passar o meu braço pela sua cintura antes que ela caísse.
— Aí! — Resmungou.
Estávamos no corredor da lancha e posso te evitar da sua queda, mas não evitei com que batesse a cabeça na parede.
— Você não olha por onde anda?! — Brigo com ela.
— Eu?! — Me olhe irritada, tirando o seu cabelo de seu rosto. — Você que virou e não se importando com nada. Tentei avisar, mas era tarde demais.
Massageou a parte de trás da cabeça.
— Além de fedelha agora não tem noção de equilíbrio?
Alana b**e com as suas duas mãos contra o meu peito, fico surpreso e a solto dando dois passos para trás.
— Para de me chamar assim.
É um misto de emoções que passa pelo seu rosto, ela vai chorar? Estranho sua reação, não a conheço, mas parece que chamava assim ativa algum gatilho nela. Olho com mais atenção, Alana tem 1,67 cm no mínimo perto do meu 1,92 m de altura. Seu corpo é bem modelado, seu cabelo preto é cheio e ondulado, a melanina em sua pele a deixa mais atraente. O rosto é bonito, conseguindo o seu foco central para depois descer para o seu corpo.
— A chamo como quiser. — Deixo claro. Olho para o corredor de onde estava vindo quando nos esbarramos. — Conseguiu alguns segundos longe da Lea? Talvez agora eu começo a te valorizar…
— Ela consegue ser uma pessoa melhor do que você. — Alana cruza os seus braços na altura do peito me olhando séria.
É uma mulher que não abaixa a cabeça, tem atitude, garra e não esconde isso. É, pode ser divertido esses dias aqui.
— Ainda quero ver sua identidade…
— Você é um velho chato. — me interrompe e passa por mim não querendo continuar nossa conversa.
— Ei?
Relutante, ela me olha.
— Lea é Bi. — Aviso. — Se não curte a fruta é melhor deixar claro, ou ela vai continuar te alisando até você duvidar da sua sexualidade.
Alana abaixa a cabeça pensando nas minhas palavras, parecia fazer sentido para ela.
— Obrigada pelo aviso.
— E você curte?
— O que?
— Ficar com mulher.
Alana ergue uma sobrancelha.
— Por que esse assunto desperta seu interesse, Logan?
Mexo meus ombros incomodado com o seu olhar.
— Apenas puxando assunto para depois não ser chamado de mal educado. — Faço pouco caso e abre a tampa da cerveja batendo a peça na quina da parede. — Quer uma?
Alana me olha por alguns segundos.
— Aceito.
Vou até a geladeira e ela se aproxima mais me acompanhando.
— A essa hora Hannah deve estar fazendo companhia a Lea. Elas se entendem, sabe? — Pego a cerveja e abro antes de entregar para ela.
Alana dá um sorrisinho desafiador. Essa mulher acende o fogo e brinca com ele, jovem com atitude que muitas da sua idade não tem.
— Pelo que fiquei sabendo, você também entende Hannah muito bem.
Não escondo meu desgosto. Alana bebe a sua cerveja rindo.
— Lea tem uma boca muito aberta. — Reclamo.
— Imagino que deva ficar mais ainda quando bebe.
Faço uma careta ao lembrar o quanto essa mulher já me fez passar vergonha e precisei ajudar algumas vezes por seu primo ser meu melhor amigo. Diogo se aproveitava dessa façanha, principalmente quando a sua prima se metia em confusão ao falar demais para certas pessoas.
— Ah, não imagina. — me encosto contra o balcão, dividido com a pia e não muito longe fica a geladeira. — E você imagina, pensa no pior.
Apoio o cotovelo no meu braço fazendo pequenos movimentos que a garrafa no ar. Alana me olha assustada.
— Sério?
Balanço a cabeça, concordando.
— Ela é uma pessoa boa, às vezes fala demais, mas é uma pessoa boa.
— Você está falando bem de alguém?
Fico tentado revirar os olhos para essa garota.
— Não nos conhecemos…
— Mas fui seu alvo desde que nos conhecemos…
— Não gosto de você, é diferente. — Dou de ombros.
Ela ri não achando graça alguma.
— E posso saber o motivo de você não gostar de mim? Porque tudo que fiz foi tentar te ajudar. — Parecia realmente se importar com a resposta.
A olho por alguns segundos ficando em silêncio. Alana está usando um biquíni preto liso, a saída de praia é no modelo de uma camisa social, mas transparente. A peça em um tom de verde-militar tem um contraste bom contra sua pele. Algo me dizia que ela é problema, é como sair da zona de conforto. Ou será um conforto.
— Estou ainda considerando levar em segui que o meu instinto diz sobre você.
— E o que sua intenção diz sobre mim?
Não respondo.
Deixando a sua cerveja em cima do balcão, ela se aproxima de mim.
— Me diz longa. — me mantenho na mesma posição de antes, olhando em seus olhos. — Faz parecer que sou como uma criptonita que enfraquece o super-homem.
Mulheres como ela podem ser consideradas uma kriptonita.
— Para uma mulher que aconteceu agora, não acha que está sendo relatante demais? — A voz é boa, sendo gostosa de ouvir.
Assim como mulheres como ela, podem ser manipuladas. Sendo tão intensa e ignorando os sinais.
Continuo com o meu silêncio, Alana pega a cerveja em minha mão e bebe. Olho para trás dela vendo que a garrafa dela não está muito longe, olhando em meus olhos ela finaliza o líquido da garrafa mostrando que está acostumada com a bebida. Alana passa a língua preguiçosamente pelos lábios, o que acaba prendendo a minha atenção ali.
— Tem medo de se envolver com uma garota mais nova, Sr. Logan? — insiste com as perguntas.
— Você gosta de fala, hein?
— Principalmente quando as minhas perguntas não são respondidas. — Seus olhos descem para minha boca e é sua vez de fica em silêncio.
Finalmente! Inclino a minha cabeça em sua direção, um movimento lento e calculado, Alana ergue o corpo para frente e a sua boca com a minha em minha direção pronta para me beijar. Viro o meu rosto no exato momento em que nossos lábios quase se tocam.
— No fim você acaba sendo igual as outras. — Passo por ela e pego a sua cerveja em cima do balcão.
Siga o meu caminho voltando para encontrar com os outros, a deixando para trás.
Quando a Alana aprece não faz questão de falar comigo, ou me olhar. Contive um sorriso, ela se ofende fácil de mais. Depois de algumas fotos que Mia insistiu que tirassem antes de ir para a água, me peguei observando mais do que necessário a Alana.
As garotas se divertiam na água, me apoio contra a beira de ferro que tem na proa, olhando para elas. Uma em específico. A risada parecia ritmada com a música que toca na lancha, Alana mergulha novamente e ao ressurgir passa a mão pelo cabelo afastando do rosto. A tempo de fugir da Lea que tenta pegá-la ao começa uma brincadeira de pique e pega no mar. As outras meninas ria com atentiva falha da loira.
Lea nunca ficou tão a vontade assim, Mia e Hannah fazem parte da indústria da moda também, mas Lea começou mais cedo e com os anos tinha dificuldade em ser ela mesma.
— Olha, quem diria que você ficaria tão encantado pela garota nova. — Diogo se aproxima e olha para as garotas se divertindo. — Parece que Alana conseguiu amaciar a carne do Sr. Oconnor. E aí, a garota beija bem? Ela tem uma boquinha linda, não fique com ciúmes…
— Percebeu o jeito que ela pousou para as fotos? — Continuo observando Alana, bebo minha cerveja e a vejo fingir está triste porque agora seria a sua vez de tentar pegar uma das meninas.
Sinto um olhar nada agradável de Diogo para mim.
— Hum, o que tem?
— Ela teria futuro como modelo, modelo fotográfica por conta da altura. — Olho para Diogo. — Acredito que seu corpo tenha as medidas certas, dependendo da agência que for aceita.
— Sério?
— O quê?
Diogo suspira levemente irritado.
— Ferias, Logan! Você desaprendeu o significado dessa palavra?
— Só foi um comentário.
Por que ele está tão irritado? Diogo desiste de falar comigo, voltando a olhar para garotas, vejo um barco com o porte maior que o nosso se aproximar. Elas haviam feitos amizades, é agora que esse dia vai se alongar mais ainda.
Alana Peterson Fiquei anestesiada com as suas palavras. Por que me incomodou tanto ele me comparar com outras mulheres? Esse homem nem me conhece e só sabe insultar, além de não se preocupar com nada exceto seja for com o próprio umbigo. É um homem bonito, mas a cada vez que abre a boca para falar alguma coisa sei que vou ficar irritada. Por um momento até acreditei que teríamos uma conversa boa e finalmente teríamos paz, ou pelo menos uma trégua. Porém, acabei avançando demais. Dando a ele poder.Ah, Logan, gostaria de nunca ter te conhecido! Não faço questão de pegar outra bebida, e subi para encontrar com as meninas na proa. Todos estavam lá. Tiro minha saideira de praia e chamo as meninas para mergulhar. Mia é a primeira a concordar, mas não sem antes tirar umas fotos. Pousei ao lado das meninas, os homens não quiseram tirar fotos e viraram nossos fotógrafos. Não faço questão de olhar para Logan e pulo no mar com as meninas, todas de mãos dadas.As músicas que vinha da nossa lan
Logan Oconnor Ela é irritante, chata, insuportável e fala demais. Alana poderia ir longe tanto na vida pessoal quanto profissional se não fosse ao um único detalhe: quando abre a boca irritante. Ela em silêncio dá até para dar algum elogio, mas quando abre aquela boca novamente me deixa irritado facilmente. Alana anda na minha frente sabiamente em silêncio, apenas passo as ordens para qual lado ela deveria ir. Poderia ser sempre assim. Não demoramos muito para encontrar Diego e as garotas, Diogo ficou surpreso ao me ver chegar com a Alana, as garotas, por outro lado, começaram a falar todas juntas e Alana se juntou a elas.— Fizeram o pedido? — Pergunto ao Diogo, sentando ao seu lado.— Você e a Alana… o que está me escondendo? Reviro meus olhos. Lea, Mia, Hannah e Alana entraram em uma conversa entre elas, sendo impossível para mim fugir de conversar com Diogo.— Não é nada que está pensando…— O que estou pensando?— Merda!— Você está atraído pela garota, confessa. — Seus lábios
Alana PetersonTomo um banho demorado, foi difícil sair da cama essa manhã. Parece que o meu corpo está rejeitando as madrugadas acordadas e preferindo uma boa noite de sono. Me olho no espelho e mordo o canto da boca lembrando da noite de ontem, valeu muito a pena ter ficado acordado até tarde. Logan me fez caminhar durante a madrugada pela praia, não posso reclamar, ele me mostrou um lugar mais reservado e que não conhecia ainda.O melhor momento foi sentar de frente para aquele mar lindo e ser beijada por aquele homem, não houve provocações e implicância como de costume. Apenas trocas de beijos muito gostosos. Seus toques, fechei meus olhos e consigo imaginar perfeitamente, seus dedos deslizando pela minha nuca e adentrando os fios do meu cabelo. Seus lábios acariciavam minha pele, vindo de encontro a minha boca.Me arrepio de imediato, Logan sabe o que faz e faz muito bem. O beijo lento e a pegada em minha cintura faz com que suspire até agora, é claro que na hora fingir não está
Alana Peterson— Estamos aqui para curtir e distrair, logo cada uma vai estar em países diferentes. — Eva me interrompe mais uma vez. Suspira, arrumando o óculos escuro em seu rosto. — Podemos não ser tão responsáveis assim durante alguns dias? Sabemos como será quando voltarmos à “realidade”.Mordi o canto da boca, lembrando da minha conversa nada gentil com Erick. E tendo a certeza que meus pais devem estar pensando que estou querendo apenas chamar a atenção, Eva está certa. Ao voltar a realidade será bem cruel. A decisão de ter vindo para essas férias foi exatamente para não me preocupar com nada e ter alguns dias de paz.— É, você tem razão. — Dou um meio sorriso. — Pode fazer a festa.— Você é demais! — Eva pega o celular novamente e começa a digitar.Sento na espreguiçadeira, pensando em entrar na piscina. Não sei porque não estou muito animada. Ao longe vejo Lea que acena para mim, sorri e acenei para ela também.— Mentira que você está acenando para Lea Schneider. — Me assusto
Logan OconnorAlana pega seu suco de maracujá e sai, ignorando Diogo, que pedia para que ela se acalmasse e ficasse conosco. Pego meu corpo com o líquido delicioso de tequila, gostando do gosto da bebida em minha boca. Sorrindo, finalizo a minha bebida. Alana se irrita fácil de mais. Suas sobrancelhas tem o costume se juntar o máximo possível e o bico se formar em seus lábios.— Cara, por que você fez isso? — Diogo quer uma explicação. — Sabe como a irritar e faz de proposito.— Sim, faço. — Não nego. — É engraçado vê-la irritada.Diogo me olha desconfiado.— Quer ser o motivo dos sentimentos dela e escolhe justo a raiva?Ah, não. Ele já vai começar com essa conversa chata.— Diogo…— Não faço ideia do que fizeram ontem, mas não foi bom? — Continuou com seu tom de sermão. — Sim, mas…— Então aproveita a parte boa e para despertar o lado ruim. — Me interrompe. — Se você não gostasse dessa garota e não estou falando amorosamente, sabemos muito bem que faria ela ficar longe de nós. Quer
Logan OconnorAlana olha na direção que elas haviam saído sem entender. A mulher na minha frente demora um pouco para reagir. E nesse momento só queria está na frente do Diogo e apertar aquele pescoço com minha duas mãos mandando ele parar de se meter na minha vida pessoal.— Hum, atrapalhei alguma coisa? — Me pergunta ficando sem jeito.— Não, elas tinham que resolver umas coisas. — Menti. — Já estavam de saída.Ergo a mão no ar fazendo pouco caso com a conversa. — Ah… — Morde o canto da boca.Alana pela primeira vez não implica comigo, olhando para qualquer outro lugar, menos para mim. Passava a mão no braço, deslizando os dedos pela pele exposta em um jeito tímido. — Alana, você está bem?— Eva está dando uma festa em nosso quarto e não quero participar, então meio que fugir. — falou de uma vez sem parar para respirar. — Faz meia hora que estou procurando vocês, pensando que poderia entrar de penetra em seus planos, mas parece que todo mundo tem algo para fazer. Sem mim.A olho p
Logan Oconnor — Então vamos. — Saímos do quarto. — Quanto passar pela recepção, acho que não tem mais quarto disponível, mas acredito que não vai ter problema você dormir no sofá da recepção.Temos o mesmo tom de cor nos olhos, um castanho escuro que muitos diriam ser pretos. Me seguro para não sorri ao ver que mais uma vez Alana caiu na minha provocação. Com seus olhos castanhos escuros em minha direção, Alana ergue uma sobrancelha. — Logan, vai se ferrar?— Estou sendo gentil em te orientar o melhor lugar para dormir. — finjo está triste. — Está sendo muito ingrata.Alana revira seus olhos.— Pelas minhas contas teria dois quartos vazios, meus novos amigos parecem estar se pegando muito. — Dá de ombros. — Aposto que Dylan cederia o quarto dele, pelo menos por essa noite. Ele passa bastante tempo com a Mia…— Você não vai dormir no quarto do Dylan. — acabei falando o mais rápido do que pensei. Alana para e me olha com o olhar mais inocente que poderia fazer. — Onde poderia dormir
Alana Peterson Não faço a mínima ideia o que deu em mim, quando montei em cima de Logan naquele corredor. Sério! Foi um momento de raiva momentânea, nos provocamos, implicamos um com outro constantemente, mas insultar daquela forma foi além do limite. No Brasil, quando é chamado de piranha, são mulheres da vida que sai dando para todo mundo. Lembro de uma cena nada agradável quando estava em um bar no Rio de Janeiro com meus amigos e um homem chamou a mulher desse jeito, ela não deixou o insulto passar e ambos foram parar na delegacia.— Mas ainda achei muito injusto ele falar que a gente estava transando no corredor. — Dou um gole no meu drink. — Tentativa de sexo no corredor. — Me corrigiu.Logan não fazia questão de me olhar. Afasto alguns fios de cabelos do meu rosto, me sentindo mal pelo que passamos minutos atrás. Fui impulsiva demais e não sou assim. Nem com Erick que me tira a paciência facilmente quando quer. Um grupo subiu ao palco para dançar, a música animada e contagia