Meu Chefe CEO é Meu Amor
Meu Chefe CEO é Meu Amor
Por: dyowanabi
Capítulo 1
— Caramba! Jenna, você está tão molhada!

Jenna ofegou enquanto os dedos se moviam dentro dela. Ele a provocava suavemente enquanto ela tentava se recompor.

— A… Amor, alguém pode nos ver… — Jenna ofegou novamente, tentando recuperar o fôlego.

Angelo se concentrou em seus seios, acariciando-os sem pausa:

— Aqui ninguém vai nos pegar, confie em mim.

Angelo havia chamado Jenna para seu apartamento, perto da escola, dizendo que sentia sua falta.

Enquanto mandava mensagem esperando pelo elevador, avisando que estava a caminho, foi pega desprevenida por Angelo, que a puxou pela cintura para dentro do elevador e a beijou apaixonadamente.

— Estava com saudades tuas, amor… — Ele sussurrou, pressionando o botão para fechar o elevador para seu andar no 11º andar.

Os beijos eram intensos, e Jenna se sentia ao mesmo tempo animada e preocupada com a possibilidade do elevador abrir e alguém os flagrar.

As mãos de Angelo percorriam seu corpo, acariciando seus seios e descendo até sua cintura e coxas. Ele estava prestes a deslizar os dedos por dentro de sua calcinha quando ela segurou sua mão.

— A… Amor, aqui não… — Jenna implorou.

— Confie em mim, você vai gostar. — Jenna usava uma saia curta e um crop top, dando a Angelo um livre acesso ao seu corpo. Seus dedos já estavam dentro dela e assim ela não conseguia impedir que sua mão brincasse com seu clitóris… A sensação era intensa demais para Jenna resistir.

— Ahhhh, amooor… — Ela gemeu, agarrando seu pescoço.

Angelo a olhava intensamente enquanto a satisfazia. Seus dedos se moviam dentro dela até que Jenna sentiu algo dentro de si.

— Não estou aguentando, eu vou… Ahhhh… — Jenna abraçou Angelo fortemente, quase desmaiando de exaustão.

— Gostou, amor? — Ele perguntou, sorrindo para ela.

— Pervertido! — Jenna fingiu estar irritada enquanto as portas do elevador se abriram e eles saíram.

-

Na casa de Jenna.

— Jenna, acorda!

Ela acordou sobressaltada, segurando a cabeça e suspirando: — Ah… sonhei com o Angelo de novo.

Angelo era seu ex-namorado e marcou muitas primeiras vezes na vida dela: foi seu primeiro namorado, seu primeiro amor, deu-lhe o primeiro beijo e também foi sua primeira experiência sexual.

Jenna não sabia por que continuava pensando nele ultimamente, até mesmo em seus sonhos. Talvez fosse verdade o que diziam: “O primeiro amor a gente nunca esquece.”

Angelo vinha de uma família rica e influente. Ele tinha um irmão mais novo, Luke, o qual estava sendo preparado para assumir os negócios da família. Ao contrário de Angelo, Luke era despreocupado e um conquistador. Havia uma diferença de três anos entre eles.

Jenna se sentia triste ao lembrar do passado. Ela chorava todas as vezes que pensava no que havia acontecido entre ela e Angelo. Eles nunca tiveram um término formal. Ela simplesmente partiu de São Paulo sem dizer uma palavra, jovem demais para lidar com a dor do seu primeiro amor.

“Por que não consigo seguir em frente? Por que continuo pensando no Angelo?” Jenna se perguntava. Talvez fosse porque eles não tiveram um encerramento, deixando inúmeras perguntas em sua mente. Ela chorou novamente ao se lembrar do passado.

“Já se passaram dois anos, mas as memórias parecem de ontem… Quando poderei seguir em frente? O que estou fazendo comigo mesma? Estou me tornando masoquista? Há vários rapazes interessados em mim, mas não disse ‘sim’ para nenhum deles. Não quero ser injusta porque, no fundo, ainda amo o Angelo… Ainda é ele…”

Jenna encerrou seu monólogo interno e se levantou. Ela tinha uma entrevista para uma posição de secretária em um escritório de contabilidade. Embora quisesse praticar o que havia aprendido na faculdade, ela não havia passado no Exame de Suficiência CFC após a graduação e havia viajado para Itaúna. Como resultado, decidiu se candidatar primeiro à posição de secretária.

Após o banho, ela vestiu seu novo traje da Zara. “Fui às compras ontem especialmente para a minha entrevista de hoje. É importante causar uma boa primeira impressão.”

Jenna sorriu ao se olhar no espelho.

-

Perspectiva de Jenna:

Sou meio americana porque meu pai é americano. Com 1,78 m de altura, muitos dizem que eu poderia participar de concursos de beleza. Falam que meu corpo tem boas proporções, com seios do tamanho certo, cintura fina e quadris perfeitamente modelados.

Não para me gabar, mas também sou inteligente, embora não a mais inteligente. Minha mãe é uma professora aposentada e meu pai, um piloto aposentado. Sou filha única, e vivemos confortavelmente, mas nunca dependi dos meus pais. Embora eles providenciem o que preciso, não sou mimada. Ainda prefiro ganhar meu próprio dinheiro.

“Vou vestir uma blusa preta com decote em V que mostra um pouco do meu peito, mas não de forma vulgar. Combinando com um casaco branco e calças longas que se ajustam bem ao meu corpo...

Fiquei elegante! Vou borrifar um pouco de perfume antes de sair do quarto.”

— Mamãe, não vou tomar café da manhã, está bem? Posso pegar um trânsito pesado! — Gritei, despedindo-me de minha mãe.

— Tudo bem, querida. Espero que você seja aceita no seu novo emprego! — Ela gritou de volta enquanto tomava café da manhã com meu pai no jardim.

— Obrigada, mãe. Até mais, pai. — Eu lhes mandei um beijo e entrei no carro, acenando enquanto me afastava.

Sinto falta de uma ocupação e estou realmente animada com meu novo emprego. Farei o meu melhor na entrevista para ser aceita. Mas já acredito que vou conseguir, porque meu amigo de infância, Jason Jones, me indicou o trabalho. Ele disse que seu sócio precisava de uma secretária.

Estou de volta em São Paulo há apenas um mês. Eu trabalhava como modelo em Itaúna.

Quando Angelo e eu terminamos, minha prima, Abby Miller, teve pena de mim e foi ela quem me ajudou a sair de São Paulo.

Trabalhei como modelo em Itaúna por dois anos, participando de desfiles de moda, me tornando capa de revistas e aparecendo em outdoors para uma famosa empresa de maquiagem. Eu me esforçava ao máximo para desviar o vazio que sentia no meu coração.

— Você deveria voltar para casa. Estamos com saudades. — Minha mãe disse carinhosamente quando eu liguei para ela.

— Ok, mamãe. Vou pedir férias para que possamos passar um tempo juntas. — Respondi, fazendo minha mãe sorrir.

— Mesmo? A propósito, você arranjou um namorado por aí? — Ela perguntou com um sorriso.

— Por que está perguntando isso, mamãe? Você sabe que estou ocupada com o trabalho aqui. — Minha mãe sabia por que eu tinha ido para Itaúna. Para fugir da minha dor e seguir em frente. Ela só não me impediu de partir porque eu ficaria com a Abby.

Eu me dedicava intensamente ao trabalho para tentar esquecer, mas ao voltar para o meu apartamento, ele ainda ocupava meus pensamentos. Talvez seja sempre assim com o primeiro amor. Como posso realmente seguir em frente?

De repente, me senti triste novamente enquanto refletia.

Percebi que já estava no estacionamento, perdida em pensamentos. Sorri amargamente.

Era 8:30 da manhã quando cheguei ao prédio da Assessoria Contábil (AF). Minha entrevista era às 9:00, então ainda tinha um tempo para relaxar. A Assessoria Contábil (AF) era uma das empresas mais respeitadas em São Paulo, com clientes de alto perfil.

Vi Jason me esperando pelo elevador.

— Oi, gata! — Jason me cumprimentou com um sorriso e beijou minha bochecha. Ele costumava me chamar de “gata” em vez de “linda”.

Jason e eu éramos amigos desde a infância em Santos. Minha família e eu nos mudamos para São Carlos por causa da universidade, mas mantivemos contato. Sua família era extremamente rica, e era ele quem estava à frente administrando os negócios.

— Oi, gato! — Respondi, usando meu apelido para ele.

— O que você estava achando de Itaúna? Parece que você está ficando cada vez mais deslumbrante. — Jason brincou.

— Ah, qual é? Eu sempre fui linda. Você está caidinho por mim, não é? — Eu brinquei.

— A culpa é sua. Você simplesmente não aceita namorar comigo.

— Não ouse me adicionar à sua coleção, a menos que queira que meu pai te enterre vivo. — Eu brinquei, fazendo-o rir.

— A propósito, você está pronta? Seu futuro chefe está esperando no escritório dele. Se eu soubesse que você queria ser uma ‘Sexy Tary’, teria a contratado. — Ele brincou.

— O secretário do Sr. Ferrer supostamente pediu demissão, então ele está urgentemente procurando por uma nova pessoa. — Jason continuou a tagarelar no elevador enquanto seguíamos para o 18º andar, onde ficava o escritório de presidência da Assessoria Contábil (AF).

No entanto, eu não estava focada na história dele, pois continuava perdida em pensamentos.

“Será que o Sr. Ferrer é parente do Angelo? O sobrenome do Angelo também é Ferrer. Espero que não... Não estou pronta para vê-lo novamente…”

Afastei minhas preocupações. Havia muitos “Ferrers” em São Paulo, seria apenas azar se fosse o caso.

Quando chegamos ao 18º andar, eu estava prestes a perguntar a Jason o primeiro nome do Sr. Ferrer quando a porta do escritório se abriu de repente. Para minha surpresa, quem saiu foi nada menos que meu ex-namorado, Angelo Ferrer.

Não consegui me mover do lugar de onde eu estava. De repente, parecia que tudo de dois anos atrás estava voltando com força. “AF” significava Angelo Ferrer?

“Você é tão idiota, Jenna! Por que não pensou nisso?” Eu me repreendi.

— Angelo, esta é a Srta. Jenna Smith. Ela é a pessoa de quem eu estava falando. — Disse Jason enquanto me apresentava a Angelo.

Angelo me olhou intensamente, com seus olhos revelando um vislumbre de dor.

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