Capítulo 5
Angelo avistou Jason, Miguel e Inigo do outro lado do salão. Ele tentou conduzir Jenna em outra direção, na esperança de evitar eles, pois temia que começassem a provocá-la. Infelizmente, já era tarde demais. Jason os viu e rapidamente se aproximou.

— Ah, olá, gata! — Jason cumprimentou Jenna com um beijo.

Miguel e Inigo o seguiram de perto.

Jenna sorriu docemente para Jason e o abraçou calorosamente.

— Oi, gatão!

Ela se aninhou nos braços de Jason, descansando a cabeça em seu ombro. Estavam tão carinhosos juntos que Angelo rangeu os dentes, sentindo uma onda de ciúmes.

— Então essa é a modelo deslumbrante de Itaúna de quem você tanto falou? — Inigo e Miguel perguntaram a Jason.

— Oi, sou Inigo Malone. — Inigo se apresentou, apertando a mão de Jenna e dando nela um beijo.

— Oi, sou Miguel Alvarez. — Miguel também a cumprimentou com um beijo.

— Sou Jenna Smith. — Ela se apresentou com um sorriso.

— Chega, rapazes. Ela é minha! — Angelo interrompeu, frustrado com o flerte dos amigos.

— Sua? O que quer dizer com “sua”? — Jason provocou.

— Ah, quero dizer que ela está comigo. Então, se afastem, bastardos! — Angelo retrucou.

Angelo tentou se impor, mas seus amigos apenas riram, ignorando-o. Ele queria socá-los!

Nesse momento, Celine e Luke se juntaram ao grupo.

— Jenna, esta é Celine. — Luke as apresentou.

Celine lançou um olhar desdenhoso para Jenna antes de focar em Angelo.

— Amor, por que não veio me buscar?

— Luke foi, não foi? Ele é seu par, não eu. — Angelo respondeu, irritado.

— Mas eu não gosto dele. Ele sempre me provoca! — Celine reclamou.

— Por que você não gosta de mim, hein? Não sou bonito o suficiente para você? Eu poderia te beijar agora mesmo. — Luke provocou.

— Eca! — Celine respondeu.

— Pare com isso, Luke. Não provoque a Celine. — Angelo defendeu-a.

Jenna sentiu uma pontada de ciúmes.

Um garçom passando com uma taça de vinho chamou a atenção de Jenna, e ela a pegou, dando um gole, surpreendendo a todos.

— Uau, a Jenna é bem descolada. — Comentou Inigo, e todos riram, exceto Angelo, que a observava com um olhar sério.

Apesar de seus sentimentos, Angelo apreciava a companhia dos amigos.

Celine e Luke se afastaram, voltando à sua discussão.

Jenna ficou feliz em conhecer novos amigos e se viu aproveitando a companhia deles. Estava se divertindo, embora já tivesse bebido um pouco demais e começasse a ficar bastante falante. Seu riso tinha mudado.

De repente, Angelo a puxou de onde estava.

Jenna se encostou no peito dele, sentindo um choque elétrico quando seus corpos se tocaram.

— Vamos, Jenna. — Angelo disse firmemente.

— Mas por quê? A noite só começou. — Jason protestou.

— Ela está um pouco alterada, e é a minha responsabilidade no trabalho amanhã. Ela não pode se dar ao luxo de faltar. — mentiu Angelo para os amigos.

— Luke, você está encarregado da Celine. Leve-a para casa. — Ordenou ao irmão.

Jenna notou o olhar invejoso de Celine. Estava claro que ela se sentia bem cuidada por Angelo.

Angelo levou Jenna até o estacionamento onde seu carro estava. Quando entraram, Jenna de repente o beijou, pegando-o de surpresa.

— Amor, o que a Celine tem que eu não tenho? E por que vocês dois se chamam de “amor”? Não têm nenhuma originalidade? — Jenna perguntou chorosa.

Ela estava bêbada, dizendo coisas que Angelo mal conseguia entender. Ele apenas deixou passar.

“Ela não pode ir para casa assim... O que a mãe dela pensaria se me visse trazendo Jenna para casa? Ela poderia se afastar de mim novamente.” Angelo pensou.

Eles foram direto para o apartamento dele. Angelo carregou Jenna para dentro e a deitou na cama. Estava prestes a sair quando Jenna o segurou.

— Amor, senti sua falta. — Jenna murmurou, beijando-o. — Eu sei que você também sente minha falta!

Angelo sabia que ela não estava pensando com clareza. Jenna tinha uma baixa tolerância ao álcool e se embriagava rapidamente.

— Meu corpo sente sua falta, amor. Só você me faz sentir tão bem assim. — Disse ela.

Ao ouvir isso, Angelo a beijou apaixonadamente, como se o ar fosse acabar.

— Ahhh… Ah, amor… — Jenna gemeu.

Angelo a soltou por um momento para ajustá-la, mas ela começou a se despir, como se estivesse sentindo calor. Seus seios agora estavam expostos, e ele avidamente os tomou na boca, alternando entre eles, fazendo Jenna se contorcer.

“Porra! Senti tanta falta dessa mulher! ” Angelo pensou.

Jenna era a única que conseguia satisfazê-lo dessa forma. Ele abaixou a calcinha dela e deslizou um dedo dentro dela.

— Ahhhh… — Jenna arqueou as costas, gemendo.

Angelo também gemeu. Esperara tanto por esse momento com Jenna novamente.

O calor do interior dela era intenso.

Angelo, dominado pelas sensações, não sabia como se conter. Estava tão excitado que não aguentava mais.

Tirou as calças e se posicionou diante da entrada de Jenna.

Ela gemeu ao senti-lo dentro dela.

— Meu Deus, Jenna, você está tão apertada. Senti falta de cada detalhe seu! — Angelo sussurrou.

— Ahhh! Amor, me fode com força, por favor! — Jenna implorou.

Ele a colocou de quatro e começou a estocá-la com força.

Os gemidos deles eram os únicos sons no quarto.

Jenna segurava a borda da cama, buscando força.

— Amor, estou chegando… Não pare… Não pare! Ahhh!

Angelo desabou sobre ela, ambos exaustos. Notou que Jenna havia adormecido, provavelmente devido ao álcool. Ele sorriu enquanto a cabeça dela descansava em seu braço, observando-a com amor. Se ela não tivesse partido antes, talvez já estivessem casados e tivessem filhos agora.

Ele riu, lembrando das palavras de Jenna durante o ato. Será que ela se lembraria? Descobriria quando ela acordasse.

Um grande sorriso se espalhou em seu rosto ao recordar a declaração de amor dela. Ele havia provado que ela ainda o amava, que ainda possuía o coração e o corpo dela.

Angelo acariciou o rosto de Jenna, ajeitando seu cabelo. Ela era realmente linda. Nunca se cansaria de tê-la.

Precisava encontrar um jeito de mantê-la por perto e impedir que partisse novamente. A ideia de perdê-la mais uma vez o aterrorizava. Não suportaria isso pela segunda vez.

Ele beijou sua testa.

— Durma bem, amor. — Sussurrou.

Logo, Angelo também adormeceu, com um sorriso nos lábios.

-

Jenna se sentou na cama. “Eu estava sonhando de novo?”

Sua cabeça doía enquanto tentava lembrar da noite anterior. Por que parecia tão real? Por que seu corpo estava dolorido?

Ela olhou ao redor, aquele não era seu quarto!

Ficou chocada ao ver Angelo deitado ao seu lado. Ela espiou por baixo do cobertor que a cobria.

Angelo acordou com o movimento repentino dela.

— Ah, bom dia, amor… — Ele a cumprimentou com um sorriso, envolvendo o braço em sua cintura.

Seus ouvidos zuniram! Ela deu um tapa em Angelo!

— Que amor? Eu não sou a Celine!

Angelo ficou atordoado com o tapa. Segurou a bochecha, confuso com o que Jenna havia dito. Será que ela achava que ele a confundiu com Celine porque a chamou de “amor”?

Ela era quem o chamava de “amor” a noite inteira enquanto ele a possuía…

Angelo deu um sorriso malicioso com o pensamento.

Não corrigiria o mal-entendido de Jenna. Esse era o momento perfeito para executar seu plano de magoá-la. Deixaria que ela acreditasse que ele tinha algo com Celine e a faria morrer de ciúmes. Sabia que ela ainda o amava pelas revelações da noite passada.

Ele riu de repente. — Parece que só o álcool é suficiente.

Jenna se levantou da cama, mas Angelo a puxou de volta.

— Gostou do que fizemos ontem à noite, Jenna?

Jenna corou com a pergunta de Angelo. Não podia negar que ainda o amava…

No fim, não respondeu.

— Não se preocupe em responder… Sei que ainda sou eu quem te faz feliz, quem seu corpo deseja. Nenhum outro homem pode fazer isso, e não deixarei que ninguém mais tente. Você é minha, Jenna Smith! — Ele sussurrou em seu ouvido, repreendendo-a como uma criança.

Angelo se sentou ereto, dando algum espaço para que Jenna pudesse se sentir à vontade. Ela parecia envergonhada demais para se mover, pois ele podia ler seu coração e mente. Esta era sua chance.

— Tenho uma proposta. — Angelo começou. — Pode me ter pelo tempo que quiser. Pode usar meu corpo se estiver com desejo. Pode me usar para o seu prazer. Mas sem amarras. Sem sentimentos envolvidos.

Jenna ficou atordoada com o que Angelo disse. “Isso é real? Meu desejo por ele é tão óbvio assim?”

Ela permaneceu em silêncio, sem saber o que responder.

Depois de um tempo, Angelo tocou seu seio e girou o dedo ao redor como uma criança brincando. Ele não percebeu que estava exposto. Era uma tentação novamente.

— O que você acha, Jenna? — Angelo perguntou.

Ela continuou em silêncio.

Angelo pegou a mão de Jenna e a colocou sobre seu membro agora duro.

“Ahhh, que seja!” Jenna pensou.

-

Jenna finalmente chegou em casa. Quando Cathy perguntou onde ela tinha passado a noite, ela casualmente disse que tinha ficado na casa de uma amiga.

Seus pais ainda não sabiam que Angelo era seu chefe. Se descobrissem, poderiam pressioná-la a voltar para Itaúna.

Jenna não conseguia acreditar que havia aceitado a proposta de Angelo para serem amigos com benefícios. Seu ex-namorado agora era seu “amigo colorido”.

Sem amarras e sem sentimentos envolvidos? Será que ela conseguiria lidar com isso?

Talvez fosse tudo o que ela pudesse oferecer, já que ele tinha Celine. Angelo não a confundiu com Celine depois de terem transado?

Jenna estava confusa com sua situação. Angelo a via como alguém tão descartável assim? Ela estava irritada consigo mesma por ter bebido na noite anterior, sabendo de sua baixa tolerância ao álcool, e agora estava em apuros novamente.

Isso a magoava, mas percebeu que essa era a única maneira de se aproximar de Angelo novamente. Não podia negar que ainda o amava.

Pensaria nas consequências depois. Por enquanto, bastava estar feliz com Angelo, mesmo que fosse “sem amarras e sem sentimentos envolvidos.”

Jenna suspirou profundamente.

Angelo não a deixou ir trabalhar naquele dia, insistindo que ela precisava descansar. Sem ter o que fazer em casa, ligou para Sarah e Felice e as convidou para fazer compras. Ela só tinha visto as amigas duas vezes desde que voltou de Itaúna. Ambas estavam ocupadas com seus trabalhos: Sarah tinha uma agência de publicidade, e Felice gerenciava a cadeia de restaurantes da família. Jenna precisava de amigas naquele momento. Precisava conversar sobre sua situação com Angelo.

-

Elas se encontraram em uma cafeteria popular.

Jenna chegou primeiro, já que estava livre naquele dia. Suas duas amigas chegaram juntas.

Sem querer se gabar, mas suas amigas eram realmente lindas e facilmente poderiam passar como modelos, como ela. Na universidade, muitas pessoas tinham inveja delas quando estavam juntas. Parecia sempre um desfile de moda, com todos os olhares voltados para elas.

Jenna riu com a lembrança.

— O quê?! Jenna, você está fora de si? — Sarah e Felice exclamaram em uníssono.

— O que há de errado com você, Jenna? Ficou louca? Você está apenas se colocando em perigo. Não foi por pouco que quase morreu por causa dele?

Elas ameaçaram:

— Se você não parar com isso, vamos contar para os seus pais! — Eles ameaçaram

— Meninas, por favor... vocês sabem que ele é o meu grande amor, certo? Eu posso lidar com quaisquer consequências, desde que estejamos bem novamente. Também me sinto culpada pelo que fiz a ele antes. Não lutei por ele contra Celine. Deixei que ela o tirasse de mim.

— Isso é uma bobagem, Jenna. Eles já estavam noivos muito antes de você entrar na história!

— Meninas, por favor, me entendam. Não liguei para vocês para me condenarem. Preciso de amigas agora.

Sarah e Felice se entreolharam e suspiraram.

— Certo. — Disse Felice. — Vamos deixar você com sua loucura. Mas se não conseguir mais lidar com isso, saia, entendeu? E não faça nada estúpido como se cortar!

Jenna riu das amigas. Elas realmente se amavam.

-

No dia seguinte, Jenna foi para o escritório.

— Srta. Smith, venha ao meu escritório. — Angelo a chamou pelo interfone.

Jenna entrou e avistou Angelo sentado em sua cadeira giratória.

— Venha aqui. — Ele disse.

Jenna se aproximou.

— Mais perto... Mais perto.

Agora, ela estava parada bem na frente de Angelo.

— Qual é a minha agenda para hoje? — Angelo perguntou enquanto acariciava sua perna.

Ela estava usando uma saia curta, o que facilitava o acesso. Angelo inseriu um dedo dentro dela e brincou com seu clitóris. O escritório inteiro era feito de vidro, mas as pessoas do lado de fora não podiam ver o que acontecia lá dentro.

— Ah…Você tem uma reunião com o Sr. Montero às 10h e outra com o Sr. Lee às 15h.

— Só isso?

— Sim, senhor.

De repente, Angelo empurrou o dedo inteiro dentro dela.

Jenna ofegou com a ação.

— Certo... Pode ir.

— S...Sim, senhor. — Ela se recompôs antes de sair.

Angelo sorriu satisfeito com o que estava acontecendo. Antes, ele era o alvo da sedução das secretárias. Agora, ele era quem seduzia sua secretária. Costumava dizer que não misturaria trabalho com diversão, mas parecia estar quebrando sua própria regra. Ele riu, girando em sua cadeira.

Jenna ficou surpresa com o que Angelo fez, mas gostou. Seu corpo estava se tornando escravo de Angelo. Não sabia se algum dia poderiam voltar ao relacionamento que tinham antes, mas até mesmo a pequena atenção que Angelo lhe dava a fazia feliz. Esse era o tamanho do amor que ela sentia por ele.
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