Leon
Eu andava muito estressado, e a única pessoa que me aguentava era a minha secretária. Acho que ela merece até mesmo um bônus por me aguentar tanto.
— O que houve agora, Senhor Vitorino? — ela me pergunta, com uma calma que invejo.
— Problemas, Vanessa, como sempre! — digo, querendo tranquilizá-la. Ela era a única mulher que não tentava me levar para a cama ou vice-versa. Acho que ela era imune a mim. Meu pau nunquinha levantou para ela em saudação. Acho que estou ficando velho mesmo.
— Então, hoje o senhor recebeu a ligação da Senhorita Munhoz — ela diz, e gemo em silêncio. Essa mulher virou mesmo uma praga.
— O que ela disse?
— Para o senhor ligar para ela — Vanessa dá de ombros, como se achasse normal.
— Depois eu retorno — mas eu não iria ligar merda nenhuma para aquela louca. Ela cumpriu mesmo a promessa de tornar a minha vida um inferno. Agora a louca disse que estava achando que eu a tinha engravidado.
— Bom, o senhor tem reunião com os fornecedores de chocolate daqui a pouco pelo Skype — ouço a Vanessa falando, e eu pensando em como me livrar da Laura.
— Droga, tinha me esquecido disso — comento, já estressado por isso.
— Mas eu não!
Dou um sorriso.
— OK, o que mais temos hoje? — pergunto, desejando estar de volta à minha cama.
— Já acertei tudo com o Buffet para fazer o jantar de confraternização de fim de ano.
— Sério? — olho-a espantado.
— Sério, está tudo organizado para a próxima semana, as cestas de Natal e também as de chocolate estão sendo organizadas — ela vai falando o que eu tinha para hoje e também o que adiantou. Ainda estava em choque com ela, por ter resolvido mais rápido o que a minha antiga secretária levaria semanas para fazer.
— Meu Deus, mulher, se você não fosse a minha secretária eu me casava com você!
— Não, obrigada — ela brinca, e dou risada. Sei que a Vanessa namora um médico.
— Nossa, você magoou o meu coração! — brinco, piscando o olho.
— Hã… sei! — ela ri, e continua: — Eu não faço o seu tipo, e mesmo que fizesse estou muito feliz com o meu namorado.
— Nossa, assim não tem como competir, não — brinco novamente.
Vanessa era a única mulher de quem eu gostava, e que não queria abrir as pernas para eu foder.
— Vanessa, há quanto tempo você trabalha para mim?
— Hum… — ela fica pensativa e depois abre um sorriso: — Já tem um ano e meio, por quê?
— Por nada, não, só curiosidade mesmo. E aí, vai trazer alguém da sua família?
— Estou vendo se convenço a minha irmã a vir.
— Sério? Eu gostaria muito de conhecê-la.
— Vamos ver se ela vem, ela é meio reclusa.
— Bom, me avisa, que mando fazer uma cesta para ela também.
— Ah, não se preocupe, não, a Duda come os meus chocolates — ri. — Bom, vou lá para a minha mesa, e o senhor já faça a chamada logo, antes que seus fornecedores e diretores fiquem putos com o senhor — ela volta a brincar, e me deixa sozinho.
Abro o meu Skype, e não demora muito aparecem os diretores, e começamos a falar sobre a minha empresa de chocolate. Graças a Deus, tenho ótimas vendas.
Algumas horas depois…
Eu me estico na cadeira. Estava todo dolorido. Não tinha comido nada, e não demora muito a Vanessa entra com o meu almoço. Minha boca se enche de água.
— Vanessa, preciso me casar com você! — volto a brincar ao ver que ela tinha feito pedido de arroz branco com strogonoff de frango e batata palha e um suco de laranja.
— Eu já disse que não quero me casar com você — ela rebate, ironizando, e deixa a comida. Volto para a mesa e ataco. Deus, aquilo estava muito bom.
Não demoro muito e já acabo com a comida e o suco. Levanto-me e vou ao banheiro, onde tenho uma nécessaire com as minhas coisas pessoais.
Volto para a minha mesa e continuo a trabalhar até o fim do expediente. Sou novamente interrompido quando a Vanessa entra para me avisar que estava indo embora.
— Também já vou — aviso, e logo nos despedimos. Fico ainda mais um pouco no escritório. Quando vou embora, em vez de ir atrás de um “rabo de saia”, sigo para casa.
A empresa da qual eu sou presidente foi fundada pelo meu pai, agora aposentado. Ele sempre dizia que o chocolate é mais do que afrodisíaco, é amor, e quando você ama uma pessoa você a presenteia com chocolates. Foi assim que ele conheceu a minha mãe, dando chocolates como presente.
Chego logo em casa e, como sempre, a Olívia já deixou a janta preparada. Subo para o meu quarto e tomo um longo banho. Quando estou saindo do chuveiro, o meu celular toca. Reparo que é a minha mãe e atendo.
— Oi, mãe, boa noite! — a cumprimento.
— Filho desnaturado! — ela se queixa, e dou risada.
— Mãe, pelo amor de Deus, eu te vi no final de semana! — replico, ainda rindo.
— Filho, eu tenho saudades de você! — ela diz, em tom de queixa.
— Eu também te amo! — respondo, tentando imaginar por que ela estava me ligando.
— Meu filho, você precisa arranjar uma bela mulher — lá vinha ela novamente com essa história.
— Mãe, você sabe que eu nunca vou me casar — lembro-a, e penso que também nunca vou amar ninguém.
— Meu filho, escuta o que eu vou te dizer! Não vai demorar e você logo vai conhecer uma boa pessoa e com certeza vai se apaixonar.
— Mãe, não fui feito para o amor — confesso, sentindo pela primeira vez uma solidão.
— Bobagem, meu filho! Todo mundo foi feito para amar, e você também vai amar alguém algum dia — ela fala com tanta convicção, que quase acredito nela.
Maria EduardaE fiquei mais uma noite sem dormir. Acho que isso está virando rotina mesmo. Aqui estou, sentada na cama com os joelhos dobrados tentando relaxar, mesmo sabendo que não iria conseguir.Olho para o relógio do criado-mudo e reparo que já são quase cinco da manhã. Resolvo me levantar, sigo para a cozinha e começo a fazer o café da manhã. Logo a Vanessa iria acordar, com uma baita fome.Às vezes eu tenho uma grande inveja dela. Minha irmã é perfeita em tudo. Tem um corpo de dar inveja. Lindos cabelos negros e compridos. Somos completamente diferentes, eu sou ruiva de cabelos ondulados.Vanessa sempre fala que puxei à nossa mãe — que Deus a tenha em um bom lugar. Às vezes é difícil pensar que nossos pais acabaram morrendo em um acidente de avião alguns anos atrás.Faço um café não m
LeonChego à fábrica e logo sinto o aroma de chocolate vindo em minha direção. Gemo de prazer. Amo chocolate. Nossa, e ele usado no meu pau fica perfeito!Entro no elevador e logo ouço um grito pedindo para segurar a porta. Como todo-cavalheiro que eu sou, seguro-a. Logo vem, praticamente descabelada, a minha secretária.— Oh, não acredito que é você — brinco.— Quem você achava que era? A Branca de Neve? — ela ironiza.— Nossa, o que deu em você? — eu tenho que a tratar bem, senão é bem capaz de ela colocar veneno no meu café.— Mal dormi — ela resmunga.— Bom, isso dá para ver na sua cara — brinco, e recebo um olhar mortal. Fico em silêncio.— Não começa, Leon!— Você não quer me contar por que não dormiu?
Maria EduardaDepois que minha irmã sai para ir ao trabalho, eu fico em casa pensando no que ela disse. Ligo para o meu cunhado.— Oi, Duda, como está?— Bem, Lucas, graças a Deus! Está ocupado?— Para minha cunhadinha, nunca! Em que posso ajudar?— Lucas, estava pensando no que a minha irmã falou.— O que ela disse?— Que eu tenho que sair de casa e me divertir, e também falou que já passou da hora de eu procurar ajuda.— Duda, a sua irmã está certíssima, eu mesmo já tinha comentado com ela sobre isso. E então, você está disposta a se ajudar?Eu penso, e sim, está na hora de me curar, mesmo que poderia demorar um pouco, mas eu logo ficaria bem.— Alô, Duda?— Desculpa, e, respondendo à sua pergunta, sim, estou querendo me curar.&m
Leon A melhor maneira de terminar uma noite é estar com um pau dentro de uma bucetinha. Ouço o gemido da puta, e não sinto nada daquela emoção que meus amigos dizem sentir quando estão fodendo, ou melhor, quando estão fazendo amor com as suas mulheres. A emoção de que falam, eles chamam de amor, e isso eu não sei o que é! — Esse pau é tão gostoso, Leon! — fala a puta. — Eu sei que é! — concordo com ela. Eu sei muito bem que as mulheres desejam o meu corpo. Desde que eu era adolescente, sabia chamar atenção. — Você não quer me foder? — ela me pergunta, com voz de queixa. É claro que eu iria foder ela. Afinal, um homem como eu sabe como foder. Não precisava nem tocar nela para saber que ela já estava excitada o bastante para enfiar o meu pau dentro da sua bucetinha. — Você é uma putinha que está desesperada pelo meu pau, não? — pergunto, já sabendo a resposta. Tiro o meu pau de dentro da boca dela e pego o preservativo que se encontrava
LeonEla é a mulher mais linda que já conheci. Nunca fui ligado em ruivas, e agora sei que tenho preferência, ou melhor, por ela. Que corpo é esse? Nunca fui ligado em mulher cheinha, e agora posso dizer que amo mulher gordinha e fofinha, com carne onde posso segurar para poder foder bem gostoso.Mal conheci essa mulher e não vejo a hora de tê-la em minha cama e fazer amor com ela, tão delicado e ao mesmo tempo foder seu corpo com gosto. Como não a conheci antes?— Ei, está tudo bem? — pergunta Vanessa, e, com um esforço sobre-humano, paro de olhar essa bela rainha e me concentro em sua irmã. Vanessa está me olhando com curiosidade.— Sim, estou bem! — respondo, e me aproximo delas, e a minha rainha se afasta, como se estivesse com receio. Acho isso estranho e olho novamente para ela, percebendo que está com sinais de que tinha chorado. Aquilo
Maria EduardaEu não sabia onde enfiar a cara, tamanha era a vergonha que tinha passado. Minha irmã passou completamente dos limites me oferecendo para o chefe dela. OK, o chefe dela não era de se jogar fora.— Por que você está em silêncio? — Vane me pergunta.— Pensando sinceramente se você não enlouqueceu.— E por que você acha isso?Olho para ela sem acreditar no que acabou de falar.— Vane, tem certeza de que não sabe do que estou falando? — pergunto, pedindo a Deus a paciência que não estou tendo.— Sinceramente, eu não sei!— Vanessa, puta que pariu, tinha que agir daquele jeito? — explodo com ela, que nem se abala.— Agir como?— Me jogando nos braços do seu chefe! — elevo a minha voz.— Eu não sei do que está falando
LeonA forma como a Duda estava querendo me dispensar chegava até a ser cômica. Ela ainda não me conhecia bem o suficiente para saber que eu, Leon Vitorino, nunca desisto do que quero, e como eu quero essa menina!Quando chegamos a tal clínica que a Vanessa comentou, coloco a minha rainha sentada na cadeira e dou uma última olhada nela, que está me olhando feio. Deu vontade de pegá-la no colo novamente e beijá-la até ficarmos sem ar, para ver se desmanchava a sua linda carranca.Faço o pagamento da consulta, enquanto a Vanessa vai pegar a bolsa da Duda com a sua documentação. Sou levado com a minha rainha para dentro do consultório, e não demora muito a Duda está sendo examinada pelo médico.Duas coisas que me chamaram atenção: a Duda não queria deixar o médico examiná-la, ficou até mesmo pálida, c
Maria EduardaEstou querendo jogar alguma coisa na cabeça do Leon. O filho da mãe teve a ousadia de vir nos acompanhar para nos fazer segurança. Ah, como tive vontade de tirar o sorrisinho daquele babaca bonito. A vontade é tanta, que chego até a abrir um sorriso de satisfação.— Duda, que sorriso é esse? — Vane pergunta.— Ah, nenhum interessante.— O que você achou do Leon?— Eu não achei nada!— Como assim? Você não achou nada? — ela pergunta, espantada.— É isso mesmo, eu não achei nada! — eu não vou lhe dizer que o achei lindo e que ele me deixa confusa com os meus próprios sentimentos.— Sei! — ela me olha desconfiada.— Vane, ainda não te perdoei sobre o seu chefe — resmungo.— Ah, qual é?