Tobias dúvida de Nihara, como assim? Será que ele merece, perdão desta vez? COMENTE AVALIE e, SEGUE Caminhando para a final...
Nihara Vitti Saio da sala de Tobias, mais magoada do que propriamente furiosa. Como ele pode duvidar de mim e nem sequer esconder isso? Ele foi tão desrespeitoso e insinuou coisas terríveis. E pensar que bati no James por algo parecido, mas ouvir e ver Bernstorff se mostrando tão controlador e possessivo deixou-me sem forças para continuar a brigar. Abaixo o rosto, escondendo-me dos olhares curiosos, e limpo a lágrima involuntária que se forma nos meus olhos. Respiro fundo, ergo a cabeça e sigo de volta para o estúdio. Tenho um trabalho pendente e não vou permitir-me quebrar agora. Além disso, preciso deixar algumas coisas claras para meu colega de liderança. O elevador se abre no meu andar, e a agitação continua. Funcionários indo e vindo, cada um desempenhando a sua tarefa. — Niah, está tudo bem? Você está pálida! — Natalie se aproxima, preocupada. — Eu e Tobias brigamos, mas não se preocupe, vou ficar bem — comento, ao atravessar a porta do estúdio. Sinto os olhares de
Nihara VittiTobias e Harry estão parados bem diante de mim. O moreno, com o braço firme em volta do amigo, está praticamente segurando Tobias, que mal consegue se equilibrar nos próprios pés. Seu rosto, normalmente com uma expressão saudável, está pálido, cabelo, que costuma ser impecavelmente penteado para trás, está agora desgrenhado, com mechas caindo sobre a sua testa, quase alcançando os seus olhos. No entanto, mesmo nesse estado desarrumado, ele consegue ser ainda mais lindo que o normal. — Ninaaa — Tobias solta o braço do seu amigo e se joga no meu corpo, quase nos derrubando no chão. Harry, nos encara com um olhar surpreso e encolhendo os ombros, como se dissesse: “Bem, aí vamos nós.” — Tobias, você está bêbado — constato o óbvio, enquanto ele balança suavemente, tentando manter o equilíbrio. — Não, estou muito sério, olha para mim — Ele diz com a fala arrastada, suas palavras tropeçando como se estivessem a nadar num mar de álcool. Com o rosto serio e, ao mesmo t
Tobias Bernstorff— Sim, ele é. Ele se mudou para o apartamento ao lado há alguns meses. — Ela assente, e sinto um calafrio percorrer a minha espinha. Pareço um pouco atordoado com essa informação. — Isso explica muita coisa. Não sabia que vocês eram vizinhos. Não que isso justifique o meu comportamento, mas… — Paro de falar, sem saber o que mais dizer.Nihara suspira, e vejo a preocupação no seu rosto. — Sei que a situação é complicada, Tobias. Mas precisamos resolver isso de uma maneira que não prejudique o nosso relacionamento e o nosso trabalho. Já estabelece uma barreira firme com Harrison para evitar futuros problemas.Concordo com ela, embora ainda me sinta frustrado com a situação. — Você está certa, não devemos deixar que isto afete mais o nosso relacionamento. Novamente, sento-me, encarando os seus olhos lindos, coloco uma mecha de cabelo por trás da orelha e tento beijá-la, mas ela esquiva-se e se levanta. — O que vamos fazer com a Sophie? Vamos lev
Nihara Vitti — Nihara, a senhora Nancy está aqui para buscar a Sophie — Natie anuncia ao entrar na sala. Com alguma dificuldade devido à saia justa e saltos altos, eu levanto-me do chão onde estava brincava com a bebê. Com agilidade, vou até o armário, retiro a bolsa dela e organizo as coisas. — Por favor, peça para ela entrar — solicito, já com tudo pronto em mãos. Volto a abaixar-me para pegar a menina no colo. — Minha borboleta linda, foi maravilhoso passar o dia com você, mas agora é hora de ir para casa. — Ni… Nina — ela balbucia. Meus olhos fixam-se nela com ternura. Beijo a sua bochecha e respondo: — Ah, meu bem, seu pai também me chama assim, mas só quando está bêbado. Sorrio para a criança e desvio o olhar para a porta, onde Nancy observa a cena com um sorriso que fala por si só. — É tão lindo vê-las juntas. — Oi, Nancy, como vai? Entre, por favor. Gostaria de beber algo? — Não, querida, precisamos ir agora. A senhora Emily espera-me. Esta
Tobias BernstorffMeu coração quase sai pela boca, quando meus olhos enxergam Meyer vindo na minha direção. Examino sua expressão e imediatamente sinto que algo está errado, desvio o olhar para além dele procurando por Nihara, mas não a vejo. Meu Deus, o que deve ter acontecido, por que ela não está vindo com ele? O homem, entra no espaço privado onde me encontro, com o semblante incomodado, como se relutasse em dar voz à notícia que carrega. — Diz-me que ela foi ao banheiro, por favor — suplico, encarando-o com um nó na garganta, a mágoa pulsando em meu peito. — Sinto muito, senhor. Mas parece que surgiu uma situação de última hora e, me pareceu ser grave, senhor — ele informa com pesar. Fecho os olhos tentando controlar minhas emoções e sentimentos agora, e respiro pesado. Sei que ela não me deixaria pendurado se não fosse nada realmente grave. — Ela não disse o que era? — Não, senhor, ela só disse que ligaria. — Será que tem algo a ver com Leandra? Ela teria m
Nihara VitteTobias examina-me dos pés a cabeça, a sua expressão de repúdio, a toalha amarrada de modo frouxo, denunciando que um movimento brusco ela cairá ao chão. Nossos olhares fixos um no outro, posso imaginar o que ele deve estar pensando, pelo jeito que me olha em silêncio, os seus olhos faiscando de raiva. Os gemidos de Harrison, preenchendo o ambiente, inóspito. Desvio o olhar para mim e depois para o homem sentado na beira da minha cama, ajeito a toalha e peço: — Harrison pode nos deixar a sós? — com os braços cruzados, sustento o olhar ríspido de Tobias, que permanece imóvel no meio do quarto. O homem tenta se levanta, mas o rosnado que ele solta, faz-me desviar o olhar na sua direção e socorrê-lo com urgência. — Não acredito que estou presenciando isso — ele diz por fim, com uma expressão de repulsa nos olhos. O encaro e inspiro pesado, segurando o braço do Harrison e ajeitá-lo. — Por favor, deixa-me levá-lo ao hospital, não sabemos o que está acontecendo por dentro
Tobias Bernstorff Entro no carro atordoado, antes de dar arranque, bato violentamente o votante, até sentir as mãos doendo. Inspiro profundamente o peito me doendo ainda mais. As imagens de Harrison pelado na cama de Nihara e ela saindo do banho, atormentam-me como uma ferida aberta que não consigo ignorar. Minhas emoções são como um furacão descontrolado, me levando para lugares sombrios que eu não quero visitar. Como ela pôde fazer isso comigo? Meu questionamento, surgi juntamente com as lágrimas que rolam em meu rosto como correnteza. Como pode o nosso amor ter sido reduzido a pó em míseros segundos de prazer? Ela pediu que não machucasse o seu coração, quando ela é quem foi, uma vadia mentirosa em destroçar o meu coração da pior forma, um dia para o ano terminar. M*****a, m*****a, m*****a. Bato o volante novamente, antes de sair pela estrada afora. Dirijo sem rumo por algum tempo, tentando processar a onda de emoções que tomou conta de mim. Por favor, que isso seja um pesadel
Nihara Vitte As horas se arrastam com uma lentidão dilacerante, como se o próprio tempo estivesse em conluio para prolongar minha agonia. Vejo tudo ao meu redor se movendo em câmera lenta, como se o mundo estivesse suspenso no espaço. O corredor, uma vez agitado com a movimentação frenética de profissionais da saúde, agora se encontra vazio e gélido, um cenário desolador. Um medo súbito e avassalador começa a se insinuar do fundo do meu estômago, serpenteando meu corpo até se instalar em minha garganta, formando um nó sufocante que me impede de respirar com facilidade. Minha mão busca instintivamente o local onde meu coração b**e, como se pudesse encontrar respostas ali. Mas o aperto em meu peito transcende a simples preocupação com Harrison; é algo mais profundo, algo indescritível que me aflige. Acaricio aquele lugar angustiante enquanto tomo a decisão de me dirigir à recepção em busca de informações sobre o estado de Harrison. Meus passos são hesitantes, carregando o peso de